terça-feira, 26 de julho de 2005

COLÓQUIO EUROPEU DE PARÓQUIAS

Posted by Picasa Igreja plural não deve temer um futuro pluralista
Reunidos de 17 a 22 de Julho em Erfurt, capital da Turíngia, no interior da Alemanha Orienta ainda há 15 anos dominada por um regime fechado e totalitário, representantes de paróquias da maioria dos países europeus – entre os quais 13 portugueses de 5 dioceses - reuniram-se na 23ª edição do Colóquio Europeu de Paróquias. O documento do Concílio Vaticano II “Gaudium et Spes” serviu de base e o grande tema foi “Com alegria e esperança num futuro pluralista”.
“A Igreja não pode manifestar melhor a sua solidariedade e amor para com a família humana na qual está inserida, do que estabelecendo com ela diálogo sobre os vários problemas, aportando a luz do Evangelho e pondo à disposição do género humano as energias salvadoras que a Igreja, conduzida pelo Espírito Santo, recebe do seu fundador.” GS 3).
Partindo da Gaudium et Spes (A Igreja no mundo Contemporâneo), cujo 40º Aniversário quisemos celebrar, os 220 participantes do Colóquio, oriundos de 17 países Europeus entre os quais a Polónia, A República Checa, a Eslováquia, a Eslovénia, a Hungria, a Roménia, Ucrânia, Lituânia, Rússia, além de todos os países da Europa Ocidental, orientados pelos peritos permanentes e ainda Franz-Georg Friemel – Professor de Teologia em Erfurt, procuraram tomar consciência da realidade do mundo contemporâneo, suas alegrias e preocupações, numa sociedade pluralista e globalizada.
A leitura teológico-social destas realidades, apresentada pelos peritos, levou os participantes a entender, à luz da doutrina da Igreja, causas e consequências e a interrogar-se sobre o lugar das paróquias e dos cristãos no devir da sociedade. Definidos critérios de actuação, tendo feito experiência de contactos com pessoas de origens diferentes nos grupos de trabalho, tendo tomado contacto com paróquias que viveram décadas sob o regime comunista, tendo participado na oração ecuménica numa Comunidade luterana de Erfurt, perguntar-se-á: Que elementos novos se colheram de todas estas experiências? Que se impõe mudar na nossa acção eclesial?
(Para ler todo o documento, clique ECCLESIA)

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