quinta-feira, 25 de maio de 2006

Um artigo de Jorge Pires Ferreira, no Correio do Vouga

Ameaça ou sintoma e oportunidade?
Estreou na semana passada, nos cinemas, “O Código da Vinci”, filme baseado no romance homónimo de Dan Brown que em Portugal vendeu de 470 mil exemplares e no mundo terá vendido 40 milhões.
O filme segue a par e passo o livro, que, como foi algumas vezes referido no Correio do Vouga, tem basicamente o seguinte enredo: Há um segredo que vai mudar a história da humanidade. A Opus Dei manda matar, mas não consegue impedir que se venha a conhecer aquilo que a Igreja escondeu durante séculos. E o que a Igreja escondeu é: Jesus e Madalena casaram e tiveram filhos. A protagonista do livro/filme é descendente directa de Jesus e Maria de Magdala.
Obviamente, a obra é uma ficção. Uma ficção que os críticos têm denegrido enquanto obra literária (talvez por ter vendido muito), mas que os leitores têm devorado como poucas. A linguagem é simples; os capítulos são curtos; o enredo, misturando história, religião, arquitectura, pintura, matemática e segredos é fascinante; e o tema central, tocando em Jesus, toca no centro da cultura em que vivemos. Mais: a ficção é construída com factos, meio-factos e não-factos, provocando frequentemente um sentimento de indignação a quem está minimamente por dentro dos assuntos. Indignação, mas também admiração pelo engenho do autor. Pode não ser grande literato, mas sabe prender com mestria o leitor, relacionando os factos mais improváveis.
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