O regresso da pesca, na manhã de ontem, mostra a serenidade do pescador. De pé, sem ondas que o incomodem, o pescador olha quem o aprecia, à entrada da barra de Aveiro. Paredões e pedregulhos completam o enquadramento, com o azul da água salgada e o pequeno barco que volta da faina a sobressaírem. Agora vai ser a venda do peixe e o descanso, ao fim de uma noite de trabalho árduo.
Olá professor
ResponderEliminarA imagem e as suas palavras fazem lembrar o poema de Alegre
Eu não sei de oração senão perguntas
ou silêncios ou gestos ou ficar
de noite frente ao mar
não de mãos juntas
mas a pescar.
Não pesco só nas águas mas nos céus
e a minha pesca é quase uma oração
porque dou graças sem saber se Deus
é sim ou não.
Manuel Alegre
Não ouso tanto, minha cara. Tão-somente escrevo ao sabor da maré, face ao que meus olhos vêem e minha alma sente...
ResponderEliminarObrigado pelo poema do Manuel Alegre, poeta que também aprecio, como deves calcular..
Um abraço, com amizade
Fernando Martins