sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Regresso da Pesca


O regresso da pesca, na manhã de ontem, mostra a serenidade do pescador. De pé, sem ondas que o incomodem, o pescador olha quem o aprecia, à entrada da barra de Aveiro. Paredões e pedregulhos completam o enquadramento, com o azul da água salgada e o pequeno barco que volta da faina a sobressaírem. Agora vai ser a venda do peixe e o descanso, ao fim de uma noite de trabalho árduo.

2 comentários:

  1. Olá professor
    A imagem e as suas palavras fazem lembrar o poema de Alegre

    Eu não sei de oração senão perguntas
    ou silêncios ou gestos ou ficar
    de noite frente ao mar
    não de mãos juntas
    mas a pescar.
    Não pesco só nas águas mas nos céus
    e a minha pesca é quase uma oração
    porque dou graças sem saber se Deus
    é sim ou não.
    Manuel Alegre

    ResponderEliminar
  2. Não ouso tanto, minha cara. Tão-somente escrevo ao sabor da maré, face ao que meus olhos vêem e minha alma sente...

    Obrigado pelo poema do Manuel Alegre, poeta que também aprecio, como deves calcular..

    Um abraço, com amizade

    Fernando Martins

    ResponderEliminar