quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Um almanaque de Manuel Olívio da Rocha


O meu assíduo colaborador Manuel, de seu nome completo Manuel Olívio da Rocha, publicou recentemente, em edição familiar, um livrinho com registos interessantes e algumas curiosidades. Trata-se de um trabalho que vem na sequência de muitos outros a que já nos habituou, intitulado “Almanaque do Centenário da Gafanha da Nazaré”.
O Manuel, como já disse, brinda-nos de vez em quando com livros que costuma editar, por conta própria, pelo Natal, e que dedica aos seus netos e netas, «para que descubram o valor e o sentido das origens». Bom princípio este de levar à prática a preocupação de alertar os descendentes para a importância de conhecerem, tanto quanto possível, as suas e nossas raízes.
É curioso que o Manuel, radicado no Porto desde há décadas, nunca perdeu o sentido de pertença a este povo e a esta terra que o viram nascer e onde bebeu o espírito familiar que o anima, como sempre animou.
Neste almanaque, que já li página a página, a minha memória voltou, como tantas vezes me acontece com outras leituras, aos tempos em que me iniciei no registo das recordações de quanto aqui, nesta terra de tantos contrastes, fui vivenciando ao sabor da maré, com datas e mais datas que são outros motivos para mais estudos e divulgações daquilo que nos identifica. Pena é que, de gente mais nova e com outras formações, não brotem novos estudos que nos enriqueçam.
As edições familiares do meu amigo Manuel, infelizmente, não são extensivas a toda a gente. Limitadas em número de exemplares, dirigem-se tão-só a membros da sua família e a alguns amigos mais íntimos. E é pena, porque não faltaria, assim creio, quem gostasse de as ler.
No preâmbulo, para além da dedicatória, o autor diz que «Este pequeno “almanaque” não pretende ser mais do que isso: uma publicação com calendário, registos de aniversários, algumas indicações úteis e alguma literatura (leitura amena: trechos literários, poesia, anedotas…). E conclui assim: «Que no final da leitura brilhe uma pequena centelha que nos ilumine o caminho a trilhar!»

Fernando Martins

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