sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NOVO CARDEAL PORTUGUÊS: A mulher deve poder ficar em casa

No PÚBLICO online




"Em entrevista ao Correio da Manhã, Monteiro de Castro afirma que “o maior problema de Portugal” é o “pouco apoio que o Estado dá à família”. “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”, sustenta.
A resposta surge na sequência de uma pergunta sobre se está a acompanhar a situação difícil do país. O mesmo acontece na entrevista que o novo cardeal português dá ao Jornal de Notícias, na qual insiste que “Portugal tem de dar mais força às famílias, pôr os nossos portugueses a produzir em Portugal e não fora”. “Devíamos dar muito mais valor à família e ao valor da mulher em casa”, continua.
“O trabalho da mulher a tempo completo, creio que não é útil ao país. Trabalhar em casa sim, mas que tenham de trabalhar de manhã até à noite, creio que para um país é negativo. A melhor formadora é a mãe, e se a mãe não tem tempo para respirar como vai ter tempo para formar”, questiona Monteiro de Castro, ainda na entrevista ao Jornal de Notícias.
“A mulher perdeu muito do valor que tinha. Tem muito valor num sentido mas noutro… Um país depende muito, muito das mães, pois é ela que forma os filhos. Não há melhor educadora que a mãe”, considera. Monteiro de Castro diz mais: “Mas se a mãe tem de trabalhar pela manhã e pela noite e depois chega a casa e o marido quer falar com ela e não tem com quem falar… Isto é, uma família bem organizada é uma base fundamental para um país.”
Na essência, é a mesma resposta que deu ao Correio da Manhã: “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos.”
Monteiro de Castro, de 73 anos, desempenhou as funções de núncio (embaixador) do Vaticano em vários países, o último dos quais em Espanha. Aí, foi várias vezes criticado pelo arcebispo de Madrid, Rouco Varela, por ser demasiado moderado e insistir em estabelecer pontes com o Governo socialista de José Luis Zapatero."
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