quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dia Mundial da População

Por Maria Donzília Almeida


A 11 de Julho de cada ano comemora-se o "Dia Mundial da População". Este dia pretende assinalar a data de 1987 quando a população mundial atingiu os 5 biliões de pessoas. Em 2006 chegou aos 6500 milhões de habitantes, em resultado de um crescimento global que não tem parado. Quatro vezes mais do que há cem anos atrás!
É nos países em desenvolvimento que vive a maior parte da população mundial e é aí que esta tem aumentado excessivamente. Contrariamente, nos países desenvolvidos a população está estabilizada.
Os países em desenvolvimento debatem-se com problemas de excesso de população jovem, pelo contrário os países desenvolvidos têm o problema do envelhecimento da população devido à diminuição da fecundidade e ao aumento da esperança média de vida.
Portugal não foge a este problema do envelhecimento da população e confirma-se a tendência para o duplo envelhecimento. Segundo as projecções da população realizadas pelo INE, até ao ano 2050, a população com mais de 65 anos deverá representar 1/3 dos habitantes de Portugal.
O envelhecimento da população significa que no futuro haverá cada vez menos pessoas em idade de trabalhar e mais a viver de reformas. Com menos trabalhadores a descontar e mais pensionistas a receber, o sistema da segurança social irá estourar.
Cabe, às autoridades governamentais, tomar medidas para tentar ultrapassar esta situação através de políticas demográficas.
O momento presente da sociedade portuguesa, não é de molde a incentivar o nascimento de novos indivíduos, logo, a estimular o aumento da população jovem. Pelo contrário, nota-se uma tendência recessiva no fenómeno da natalidade que assenta na crise económica e social que atravessamos: um desemprego galopante, em resultado da depressão económica em que vivemos; a falta de oportunidades para os jovens licenciados, incentivados, tristemente, a emigrar para países de acolhimento; os cortes salariais e a abolição dos subsídios de natal e férias aos funcionários públicos; a decadência e desestruturação da instituição familiar; enfim, toda uma série de fatores que inibem e desencorajam os jovens casais de trazer filhos ao mundo.
E, se a esperança é a última a morrer, tratemo-la tão bem, como fazemos aos nossos velhinhos, para que dure muito tempo e.........com qualidade de vida!

11.07.2912






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