domingo, 30 de junho de 2013

sábado, 29 de junho de 2013

Mandamentos no Século XXI

O sétimo mandamento 
e a parábola de Francisco


"A quem rouba pouco chamam-lhe gatuno e metem-no na cadeia; pelo contrário, a quem o faz em grande escala chamam-lhe grande financeiro e recebe todo o tipo de elogios e felicitações pelo seu espírito empresarial." Quem isto escreve é um filósofo espanhol que, embora ateu e anticlerical, muito estimo: Fernando Savater, que acaba de publicar um pequeno livro de reflexão sobre - é este o título - Os Dez Mandamentos no Século XXI.

Anselmo Borges

Bucólica



Cada vez, estou mais cética! Quase poderia engrossar os seguidores de Sócrates, o filósofo, quando proferiu, para grande espanto dos seus contemporâneos, a frase lapidar – “Eu só sei que nada sei!”
Vem isto a propósito da negação daquilo que sempre assumi como verdadeiro: Não há afetos, no mundo vegetal!
Na verdade, começo a ter dúvidas muito insistentes, sobre uma “cena” que vi na horta e que refuta, por completo a afirmação acima transcrita – um feijão de trepar, completamente abraçado a uma couve galega! Nem sequer escolheu couve portuguesa, preferindo o produto nacional. Também não se agarrou a uma sevilhana... cheia de salero, mas sim a uma galega!
Lá diz o povo, que “De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento!”, mas o descarado feijão enroscou-se todo dengoso, em volta do corpo elegante da sua vizinha couve.
Era o que estava ali, mais à mão de semear! – dirão os mais céticos como eu, que até à visualização deste requebro, não acreditava em afetos ou sentimentos, no mundo vegetal. Ou... será a minha paixão pela Botânica, que desde tenra idade me encantou e absorveu, no seu estudo académico, me faz criar estes “romances” na horta que cuido e alimento com carinho?
Desde que vi estas criaturas tão embevecidos, num tão estreito amplexo, que passei a confirmar a minha suprema ignorância e a dar razão ao nosso amigo Sócrates!
Eu... que até pensava que sabia alguma coisa do mundo das plantas, rendo-me à filosofia socrática e atesto: só sei, que nada sei!

Mª Donzília Almeida
28.06.2013



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A entrega total


Livres para seguir Jesus



«Livres para servir, sem o peso da memória nem a angústia da profecia. Livres para seguir os passos do Mestre e pautar a vida pelos seus ensinamentos. Livres para amar Deus e o seu Reino, já presente nas situações humanas, mas em germinação constante até à maturação plena.»

Georgino Rocha


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Envelhecimento ativo



«Complementar a tudo quanto se possa dizer e fazer, penso que é pertinente dar mais vida à vida dos idosos. Deixá-los entregues a si próprios, marginalizados ou esquecido, é um crime de lesa-humanidade. Será difícil, em alguns casos, motivar os mais velhos para que continuem ativos, envolvidos nas suas comunidades, mas não será impossível. Tenho para mim que os mais velhos são autênticos livros abertos que é preciso ler. As suas vivências profissionais, culturais, sociais, desportivas, espirituais ou outras têm de ser partilhadas, na perspetiva de que ninguém será tão pobre que não tenha nada para dar, nem tão rico que não tenha nada para receber.»

Ler todo o texto aqui

Nota: Texto elaborado para a revista "Comunicar" da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo do mês de junho de 2013.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

“NAU XXI”

Uma revista sobre o mar




Iniciei no domingo a leitura de uma nova revista dedicada aos assuntos relacionados com o mar, de valor indesmentível. Trata-se da revista “NAU XXI”, que se apresenta de periodicidade mensal ao preço de 5 euros, apostando em áreas tão importantes como ciência, desporto, ambiente, arquitetura, moda, debate, cultura e viagens. 
A sua oportunidade surge numa altura em que Portugal, que tem andado, por imposição da UE, de costas voltadas para o oceano e suas indiscutíveis riquezas, se questiona sobre o regresso às nossas origens marítimas, como forma de recuperar o tempo perdido, por razões políticas, difíceis de compreender. Aliás, o diretor, Ricardo Serrão Santos, em editorial intitulado “Portugal ao reencontro das graças do mar”, considera-se «um privilegiado por estar a viver numa época em que Portugal reconsiderou a sua relação com o mar». 

"FRANCISCO"




"Quando um homem chamado Jorge se apresentou ao mundo como "Francisco", muitíssima gente pareceu esperançada com aquela escolha onomástica. Um milénio antes, um homem chamado Giovanni tinha-se chamado "Francesco", talvez por amor às coisas francesas. E a sua mensagem ainda ecoa entre crentes e não-crentes, de tal modo que há três meses parecia que éramos todos franciscanos."

Pedro Mexia, no EXPRESSO


Pode ler aqui

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terça-feira, 25 de junho de 2013

O verão aí está

Costa Nova do Prado
Andava eu a queixar-me do verão que tardava... quando ele, afinal, estava mesmo a chegar. E chegou realmente com calor escaldante. Penso que para ficar. De tal forma chegou, que as águas e as aragens refrescantes já nos convidam apressadas para visitas frequentes. As nossas praias aguardam-nos.

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ANTONI GAUDÍ no Google





«Antoni Gaudí, arquiteto catalão, é o homenageado do Doodle desta terça-feira (25). Conhecido pelas obras de estilo único, Gaudí deixou um grande legado em áreas urbanas, como os edifícios emblemáticos em Barcelona, além importantes marcas para a Art Nouveau. As figuras que estão substituindo as letras do Google são inspiradas nas obras Casa Milà, Parque Güell e Casa Batlló e marcam o dia que o artista completaria 161 anos.»


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Folclore na Gafanha da Nazaré

XXX Festival Nacional 
de Folclore da Gafanha da Nazaré

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (foto de arquivo)

Vai realizar-se, no dia 6 de julho, o XXX Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré, com organização do Grupo Etnográfico da nossa terra. Trata-se de uma iniciativa, ano após ano repetida, mas sempre diferente, porque diferentes são os grupos participantes, representativos de várias regiões do país. Este ano, os admiradores da cultura popular, tão importante como a erudita, vão poder apreciar o Rancho Folclórico de Minjoelho — Tomar, Rancho Folclórico de Quintã — Soalhães, Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto — Santo Tirso, Rancho Folclórico de Vila Nova da Erra — Coruche e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
A receção aos grupos convidados será às 17 horas com visita à Casa Gafanhoa, cerimónia de Boas-Vindas e entrega de lembranças logo a seguir. O jantar oferecido aos membros dos grupos e entidades vai ter lugar às 18.30 horas na Escola Preparatória da Gafanha da Nazaré, seguindo-se o desfile às 21 horas. A abertura do festival está agendada para as 21.30 horas, no Jardim 31 de Agosto.

RIA DE AVEIRO

Há mais do que peixe na Ria



«O Ria de Aveiro weekend (RAW) pretende posicionar-se como um dos principais eventos de animação turística de pré-época alta, com caráter regional, tendo como principal objetivo o de dinamizar e desenvolver a atividade económica associada à Ria de Aveiro e diversificar a oferta, com vista à captação de diferentes públicos-alvo, envolvendo os agentes e seus representantes, e as entidades públicas e privadas que desenvolvam atividade no setor turístico e cultural, tendo como evento âncora a realização da “Grande Regata dos Moliceiros da Ria de Aveiro”.»


Segredo de começar


"O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas 
em tarefas pequenas e fáceis de executar."

Mark Twain (1835 – 1910)


Nota: Talvez por desconhecermos esta regra tão simples é que muitas vezes complicamos a nossa vida e a dos outros...


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Novo Órgão da Sé

INAUGURAÇÃO A 12 DE JULHO



«A Paróquia de Nossa Senhora da Glória lança mais uma campanha de angariação de fundos para o novo órgão de tubos intitulada “Dó ré mi dá só lá um tubo”.
Agora que se conclui a primeira fase da implementação do novo instrumento, esta é mais uma forma de fazer face às despesas do novo órgão da Sé de Aveiro que entra esta semana na fase da entonação e depois afinação e será benzido e inaugurado a 12 de Julho.
O prospecto desta campanha apresenta sucintamente as motivações para a instalação do órgão novo na igreja paroquial de Nossa Senhora da Glória, assim como a sua composição e características, bem como os encargos financeiros com a empresa Pécsi Orgonaépítö Manufaktúra kft, sediada em Pecs (Hungria).»

Li aqui


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domingo, 23 de junho de 2013

A MAIOR LUA DE 2013





Hoje tivemos a maior Lua de 2013, um espetáculo que se deve ao facto de o nosso satélite natural estar mais próximo da Terra.

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Gafanhões vistos por outros — 1

Família Ribau 
Não podemos ignorar que os primeiros povoadores das dunas da Gafanha eram pessoas simples, pouco ou nada afeitas a letras e leituras, muito menos a qualquer tipo de cultura académica. O seu saber era de experiência feito à custa de muita labuta de sol a sol. Viviam do que cultivavam, porque não havia dinheiro para compras fora da terra que iam conquistando, palmo a palmo, adubando as areias estéreis com o suor que lhes caía do rosto queimado pelo sol salgado da maresia.
Frederico de Moura, que foi médico em Vagos, escritor, político e homem da cultura, conhecedor profundo da alma e da determinação da nossa gente, em frases realistas, quais pedras preciosas buriladas, diz assim:

«O gafanhão — ou o avô do gafanhão — quando se foi às lombas para as cultivar sabia que ia investir contra vidro moído totalmente carenciado de matéria orgânica que desse qualquer quentura ao berço de uma planta. Ele bem via a mica a faiscar-lhe no lombo e bem sentia o vento a transmutar-lhe, de momento a momento, o versátil.

«Não se foi a ela com a esperança do filho que se achega ao colo maternal e ao seio opíparo que destila o leite da humana ternura. Nada disso! Ao invés, investiu com ela como enteado que não espera da madrasta a carícia rica de promessas, nem a generosidade que dá o pão milagroso…

«Quem surriba chão de areia não encontra onde enterrar raízes de esperança e quem irriga duna virgem sabe que mija numa peneira! Quem lança a semente num ventre que é maninho não pode ter esperanças de fecundação. E, por isso, o gafanhão, antes de cultivar a lomba, teve de corrigir-lhe a esterilidade servindo-se da Ria que lhe passa à ilharga, procurando nela a nata com que amamentou a semente que deixou cair, amorosamente, naquele chão danado. E humanizou a duna.
(…)
«… Homens da terra a pentear o leito da laguna para fertilizar as dunas — vidro moído ainda há poucos anos estéril, ainda há poucos anos maninha — terra que parecia gafada, a terra da Gafanha! Foi o moliço ou foi o suor humano que fecundou as areias picotadas de mica espelhante? Foi o lodo, a Ria ou a fadiga dos homens que realizou o milagre que, agora, reverdece sobre o nosso olhar, nos batatais viçosos (“negros de verde”, dizem os gafanhões) e nos feijoais delicados como placas de Jardim?» 

Na revista "Aveiro e o seu Distrito", n.º 5

Nota 1: Foto cedida há anos pelo Ângelo Ribau Teixeira, de saudosa memória.

Nota 2: Aos domingos, "Gafanhões vistos por outros"

Dia de São João

24 de junho de 2013




Eu te rogo, S. João
Que convertas o Governo!
A vida desta nação
Para o povo é um inferno!


Quem alguma vez trabalhou na “Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto♥, já teve o privilégio de assistir a uma das maiores manifestações populares de confraternização, sob a égide dum santo da igreja católica. O S. João do Porto é a mais genuína e mobilizadora festa de verão que congrega um mar de gente e a que alguma vez assisti.
Nesta noitada, o povo irrompe na baixa, esquece as suas mágoas e engrossa a multidão que vai desaguar às Fontainhas.

sábado, 22 de junho de 2013

Mundo perigoso



Atenienses e mélios, 
Portugal e a Europa, poder e política


Anselmo Borges

«Vivemos num mundo deveras perigoso e os espíritos mais lúcidos temem pelo futuro da paz e da democracia.
Portugal não tem solução fora da Europa. Mas a Europa, sem união e procurando o caminho de estruturas federativas, não tem futuro: num mundo globalizado, tornar-se-á irrelevante. Por sua vez, um mundo globalizado precisa de uma governança global.
Em todo este contexto, é o célebre sociólogo Zygmunt Bauman, que já aqui citei algumas vezes e que tive o prazer de encontrar no grande acontecimento cultural que foi o III Festival Literário do Funchal, que tem razão, quando reclama o recasamento do poder e da política.»

Anselmo Borges


A Cruz do Amor


Tomar a Cruz e seguir Jesus

«Seguir Jesus é fruto de uma decisão livre e de uma opção coerente. A princípio, de forma germinal; depois, ao longo do caminhar juntos, de outros envolvimentos da pessoa que pretende acompanhá-lo até à cruz florida da Páscoa. Por isso, o seguimento não é um passatempo divertido, nem uma devoção clubista. Não é entusiasmo momentâneo, nem festa sazonal. Não é teoria abstrata nem prática rotineira. Não é presente sem futuro, nem memória sem profecia.»

Georgino Rocha

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Chegou o verão





Oficialmente, chegou hoje o verão, com o dia mais longo e a noite mais curta. Disso temos a certeza. Mas o verão, com calorzinho quanto baste, dos dias serenos, das roupas leves e mais garridas, das alegrias das praias e das azáfamas dos campos, do vento e da chuva que se foram, de tudo isto nada sabemos. Muito menos das férias, que este ano, para a grande maioria do povo português, não haverá dinheiro para uma extravagância por mais modesta que seja.
Olhei pela janela e percebi que o vento continuava como na primavera que nunca atingiu o auge de outras eras, porque, dizem, o tempo está mesmo a mudar, como no outono da vida de muitos de nós. Valha-nos a esperança em dias melhores, que essa não pode morrer.
Diz-se, também, que depois da tempestade vem a bonança. Sol que brilhe para toda a gente, calor que acalente o corpo e o espírito, justiça a condizer com a verdade que sonhamos, tempos de fartura de pão e de amor, trabalho que nos honre e alguns descanso para retemperar energias. Venha, pois, o verão quanto antes, que nós ansiamos por ele, como de pão para a boca.
Bom verão para todos.


O Dia de Portugal


Força e fraqueza do povo que somos

António Marcelino



«Engana-se o povo ou é este que se deixa enganar? Ao ver agora os condecorados e os novos comendadores, perguntava-me: Quando chega a vez da gente anónima, dos pais que criaram seis ou sete filhos, por eles se sacrificaram e os tornaram capazes de servir a sociedade? Quando se porá uma condecoração ao peito de gente anónima de aldeias do interior, que gerou solidariedade, reconciliou pessoas, sacrificou interesses pessoais para poder servir os outros?»

António Marcelino

Fantoches no Centro Cultural


Robertos e Marionetas 
no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

Depois de evocar as suas recordações de infância ligadas aos fantoches, que lhe deixaram «marcas» que perduram, Paulo Costa, vereador responsável pelo pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Ílhavo, afirmou que a autarquia ilhavense está a investir na área dos Robertos e Marionetas, no sentido de envolver «a malta mais nova», e não só. Paulo Costa abriu ontem a programação comemorativa do 3.º aniversário da renovação do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré (CCGN), que vai estender-se até 29 deste mês, com um conjunto significativo de ações ligadas ao Teatro de Robertos.

José Pina e Paulo Costa
O vereador da Cultura lembrou que «o teatro também é podermos criar personagens que nos estimulem», enquanto frisou que o mestre fantocheiro Armando Ferraz era da nossa terra, tendo o seu espólio enriquecido sobremaneira a mostra, que pode ser visitada por toda a gente, de terça a sábado, das 15 às 20 horas, no CCGN. Legendas em cada quadro esclarecem os visitantes, proporcionando um conjunto de conhecimentos deveras significativo.

Rui Sousa e Vanessa Magalhães


Cine-Teatro Avenida




No dia 29 de janeiro de 1949 «foi inaugurada a magnífica sala de espetáculos “Cine-Teatro Avenida”, que neste dia apresentou o filme “Não há rapazes maus”, onde focava a vida e obra do Padre Américo Monteiro de Aguiar» conforme se lê no Calendário Histórico de Aveiro, de António Christo e João Gonçalves Gaspar. Esta referência teve por base uma nota publicada no Correio do Vouga de 29-1-1949.

NOTA: Ontem, de passagem pela Av. Dr. Lourenço Peixinho, com vestígios de decadência, fixei os meus olhares no Edifício Avenida, antigo Cine-Teatro Avenida, das minhas tardes de domingo, principalmente de inverno. E recordei, então, era eu jovem, um filme que jamais me deixou, "Alexandre, o Grande", com o qual iniciei o gosto pelo cinema.  

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Arte na cidade




Em Aveiro, hoje de manhã, parei uns momentos na Av. Dr. Lourenço Peixinho, para apreciar um pouco de arte na cidade. Se o povo não procura a arte, nas galerias e nos museus, nas igrejas e nos edifícios de estilo, a arte desce à rua para se encontrar com olhares curiosos. Para aplaudir, obviamente.

Museu de Aveiro quer novos públicos

Museu de Aveiro

«Na última década, nunca o Museu de Aveiro recebeu tantos visitantes nos cinco primeiros meses do ano como em 2013. Entre Janeiro e Maio, a principal unidade museológica da cidade recebeu 25.725 frequentadores, muito acima dos 19.877 de 2011 ou dos 18.223 de 2008, os anteriores máximos.
Zulmira Gonçalves, directora do espaço desde o ano passado, está satisfeita com os números. “O objectivo é conquistar novos públicos”, disse ao Diário de Aveiro.
Várias actividades estão pensadas para captar mais visitantes. Uma novidade é a celebração do S. João através de uma exposição, a partir de dia 24, patente durante um mês no rés-do-chão do edifício. A mostra inclui pinturas e esculturas da colecção própria do museu e cedidas por um particular.»

Festa na Ria de Aveiro


«Um programa variado de atividades para a animação turística na pré-época alta é o que propõe o «Ria de Aveiro Weekend», a decorrer, de 21 a 23 de Junho, na Região de Aveiro. Aproveitando as potencialidades e singularidades da Ria, o evento visa potenciar a dinamização da atividade económica.
A programação, de carácter regional, tem como iniciativa âncora a “Grande Regata dos Moliceiros da Ria de Aveiro» e é promovida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CI Região de Aveiro) e pela Turismo do Centro de Portugal (TCP), no âmbito dos respetivos projetos de Campanha Promocional dos Produtos da Ria e PRORia – Pólo de Marca Turística Ria de Aveiro, financiados pelo PROMAR, no âmbito do Grupo de Ação Costeira da Região de Aveiro (GAC-RA).

Li aqui

Olhos na Rua


Nada de gritar “Francisco”

Foi aos movimentos apostólicos e novas comunidades que o Papa disse: “Desde agora, nada de gritar ‘Francisco’. Só Jesus!” Na Igreja, ainda há quem pense que a capacidade apostólica e o prestígio eclesial vem por gritar pelo Papa e incensar outros hierarcas, por se colocar nos bicos dos pés e abanar bandeiras identificadoras. Disto se tem abusado ao longo dos tempos com saudações de muitos superlativos e aplausos que se dão por tudo e por nada. Jesus fugia das multidões que O queriam aclamar. O acesso a Ele era pela fé e em liberdade, não por gestos e ordens. O Papa diz-nos como deve ser. Na Igreja, há só um Senhor. Os senhoritos não contam. Só devem sinalizar o Mestre.

António Marcelino


Humor




«Se dissermos que Deus é Amor, ninguém se espanta. A afirmação tornou-se até um pouco banal à força da repetição. Mas se dissermos que Deus é Humor, ficamos em estado de alerta, porque nos parece que alguém está a tentar entrar, no território de Deus, “pela entrada dos fundos” e não pela “porta principal”. A verdade é que a amizade não dispensa o humor.»

José Tolentino Mendonça,
no livro “Nenhum Caminho será Longo”

NOTA: Terminei a leitura do livro citado do poeta e padre José Tolentino Mendonça. Devo dizer que gostei  muito do que li e meditei. No pressuposto de que gostos não se discutem e que cada qual terá os seus, não posso, contudo,  calar o prazer que este livro me proporcionou ao longo de alguns dias. Por isso, atrevo-me a recomendá-lo aos meus amigos e frequentadores deste blogue, na convicção de que há sempre algo a receber das propostas de reflexão de José Tolentino Mendonça. Boas leituras.

Professores



Tempo de desassossego...

«Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados,... grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.»

Paulo Freire


Nos tempos conturbados, em que vivemos, a palavra professor anda nas bocas do mundo, como já há muito tempo não acontecia, neste país de supostos brandos costumes. A classe agita-se, movimenta-se, estrebucha cansada de despotismo e de ser recalcada e ignorada.
Todos sabem ou deveriam saber, pois de um modo ou outro, já conviveram de perto com algum representante da classe, que os professores são um pilar da sociedade, os obreiros dos cidadãos do futuro, dos seus valores da sua formação.
O orçamento destinado à educação, cada vez mais reduzido, não é um gasto supérfluo, como alguns sugerem, mas o grande investimento, no futuro da nação. O nível de desenvolvimento de um país é o resultado direto do investimento feito no seu sistema educativo.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Interior da alma


«Existe um espetáculo maior do que o mar, e é o céu, existe um espetáculo maior do que o céu, e é o interior de uma alma.»

Victor Hugo (1802 – 1885)

Universidade de Aveiro entre as melhores

Universidade de Aveiro

«As universidades de Aveiro, Minho e Nova de Lisboa estão entre as 100 melhores instituições de ensino superior com menos de 50 anos. Um dos mais respeitados rankings internacionais, publicado ao início da noite desta quarta-feira, coloca pela primeira vez três representantes nacionais entre a elite da investigação e ensino a nível mundial.»

Li no PÚBLICO online de hoje

Escola da Marinha Velha

O meu retrato

Os alunos que participaram no encontro


Estive hoje na escola da Marinha Velha, onde trabalhei muitos anos. Dela recordo gratas alegrias de muitos alunos, colegas e empregadas. 
Quando abri a porta de entrada, os meus olhos fixaram-se em vestígios da minha passagem pelo edifício, e do saco das memórias brotaram gargalhadas, correrias, atropelos, bolas e berlindes, piões e sorrisos. Jogos que já se não usam, brinquedos nascidos da imaginação de crianças traquinas entre outras mais contidas. Ali joguei à bola, saltei à corda e ensaiei o jogo da macaca, com o ringue das meninas que se estatelou no meu boné.
Dirigi os meus olhares para as salas de aula e recordei lições de História, Matemática, Língua Pátria, Ciências, Religião e Moral Católicas. A Biblioteca, uma das minhas paixões, a sala dos Computadores e o recreio trouxeram-me até ao presente vivências inesquecíveis. 

Os meninos da ATL quiseram entrevistar-me e ensaiaram as perguntas. E perguntaram pela minha idade e gostos, e admiraram-se dos jogos que citei, e questionaram sobre crianças menos educadas do meu tempo de professor, e quantos alunos tive ao longo da vida, e o que fazia para além da escola, e por aí fora.
Lá fui respondendo ao sabor da maré, satisfazendo curiosidades. Todos se portaram muito bem, respondendo aos meus pedidos: que fizessem silêncio porque eu não podia falar alto, cansado da idade; que não falassem todos ao mesmo tempo, que as próteses auditivas provocavam ecos que me impediam de perceber o que diziam.
Ao identificarem-se, regra que cumpriram quando formulavam perguntas, alguns dos seus apelidos eram-me familiares. E assim se passou uma hora bem cheia. Depois, talvez exaustos de tanta conversa, um ou outro até se deitou no chão. E ofereceram-me, à despedida, o meu retrato… bem desenhado, claro, pela Sofia, com a lista autografada dos presentes…
A professora, denotando uma serenidade muito grande, fruto decerto da experiência e da dedicação, encaminhou os alunos para esta iniciativa muito louvável, proporcionando o convívio de gerações. 
Até outro dia, meus bons amigos… 

Fernando Martins

Diário da viagem de Vasco da Gama

A riqueza da nossa história...
para meditarmos no presente 


«Uma cópia coeva do diário da primeira viagem comandada por Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-99), atribuído a Álvaro Velho, foi na terça-feira inscrito pela UNESCO na lista do património Memória do Mundo.»

Li no PÚBLICO

Alma da Vida


A oração é a alma da vida cristã e expressão da beleza da presença de Deus.
No dia 11 de julho, faremos um momento de oração em cada um dos arciprestados/concelhos da nossa diocese. Na sua paróquia encontrará a informação necessária sobre o local e hora deste momento de oração. Deixe que Deus lhe fale nesta oração vivida numa noite de verão.

Li na Diocese de Aveiro

Guarda no Porto de Aveiro

200 estudantes da Guarda
"invadem" o Porto de Aveiro 


«No dia 13 de Junho, 200 alunos do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas Carolina Beatriz Ângelo visitaram o Porto de Aveiro, acompanhados por um grupo de Professores liderado pelo Diretor do Agrupamento, José Grilo dos Santos.
Os jovens alunos oriundos da Guarda percorreram as diversas áreas portuárias demonstrando grande entusiasmo por estarem a conhecer um Porto nacional primeira vez, tendo alguns afirmado que nesse dia terão visto o Oceano Atlântico também pela primeira vez.
Num dia em que se registava um alargado leque de operações portuárias a decorrer, os alunos tiveram oportunidade de observar de muito perto os equipamentos de movimentação de carga em plena laboração, graças à colaboração dos trabalhadores portuários que facilitaram a circulação dos diversos autocarros visitantes.»

Li aqui 

NOTA: Será que temos  "em casa de ferreiro espeto de pau?", isto é, que os alunos do nosso concelho não têm visitado o Porto de Aveiro?

terça-feira, 18 de junho de 2013

Centro Cultural em festa


Centro Cultural da Gafanha da Nazaré 
celebra aniversário



O  Centro Cultural da Gafanha da Nazaré vai celebrar, condignamente, o seu terceiro aniversário depois das  obras de requalificação, levadas a cabo pela Câmara Municipal de Ílhavo, no âmbito das comemorações do centenário da criação da freguesia e paróquia. O programa estende-se entre 20 e 29 de junho, tendo por tema fulcral Robertos e Marionetas. Não tenho dúvidas sobre o interesse que os assuntos a abordar possam  suscitar. O que é preciso é aproveitar.
A CMI tornou público um texto que reflete a importância do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré no contexto cultural e social da nossa terra e região. Contudo, importa intensificar a nossa participação como espetadores e como agentes da cultura entre nós, apoiando o que neste espaço se exibe e faz.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Amizade

«A verdadeira amizade transfigura e amplia a nossa humanidade, dá-nos competências afetivas, estimula-nos a abrir o círculo, a fazer mais, a ser melhor. A amizade inspira-nos a desmontarmos, inclusive, a lógica da inimizade.»

José Tolentino Mendonça,
no livro “Nenhum Caminho será Longo”

Desastre!


Marcelo Rebelo de Sousa 
desanca no Governo... 

O comentador mais ouvido e visto de Portugal diz que a política do Governo é um "desastre", afirma que os governantes não sabem Direito ou já se esqueceram e garante que Vítor Gaspar deixou de ser um "trunfo", passando a ser "um problema", etc.

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DEUS MASCULINO?




No PÚBLICO de ontem



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domingo, 16 de junho de 2013

Laicidade


Papa recebeu Durão Barroso e disse a deputados franceses que laicidade não significa hostilidade face às religiões





O papa vincou neste sábado que «o princípio de laicidade que governa as relações entre o estado francês e as diversas confissões religiosas não deve significar em si uma hostilidade à realidade religiosa ou uma exclusão das religiões do campo social e dos debates que o animam».

«A Igreja deseja (...) oferecer o próprio contributo específico sobre questões profundas que implicam uma visão mais completa da pessoa e do seu destino, da sociedade e do seu destino», sublinhou Francisco na audiência a uma delegação de deputados franceses.

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sábado, 15 de junho de 2013

Sinais dos Tempos

O Papa Francisco, um novo João XXIII

«Na inauguração do Concílio, tinha dito que "devemos discordar dos profetas de desgraças, que anunciam acontecimentos sempre infaustos, como se estivesse iminente o fim do mundo". A Igreja, que quer servir a humanidade com a luz de Cristo e aprender a discernir "os sinais dos tempos", "prefere nos nossos dias usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade: julga satisfazer melhor às necessidades de hoje mostrando a validez da sua doutrina do que condenando erros".»

Anselmo Borges

O AMOR


O AMOR PERDOA E GERA VIDA NOVA

Papa Francisco


«Como o Papa Francisco, na sua catequese sobre o Povo de Deus a 12 Julho 2013 somos convidados a rezar: “Que a Igreja «seja lugar da misericórdia e da esperança de Deus, onde cada um se possa sentir acolhido, amado, perdoado, encorajado”. Mas, como é óbvio, “a Igreja deve estar com as portas abertas, para que todos possam entrar. E nós devemos sair por aquelas portas para anunciar o Evangelho”.»

Georgino Rocha

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Prémio para Roberto Carneiro

Júri do Prémio Árvore da Vida 
destaca competência profissional 
e testemunho cristão de Roberto Carneiro


Roberto Carneiro


A competência profissional, a intervenção em favor do bem comum e o testemunho cristão foram os principais critérios para a entrega a Roberto Carneiro do Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, atribuído anualmente pela Igreja Católica.
A personalidade escolhida para receber o galardão criado com o objetivo de distinguir um percurso ou obra que refletem o Humanismo e a experiência cristã, foi anunciada esta sexta-feira pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), que atribui o prémio, e pela Renascença, que o patrocina desde a primeira edição, há nove anos.
Roberto Carneiro «é uma pessoa de referência a nível social, cultural e político, bem como em termos de presença cristã no mundo», declarou o bispo D. João Lavrador, um dos jurados ouvidos pelo SNPC.

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FÉ NA AGRICULTURA?




A ligação entre a religião e a agricultura perde-se na memória dos tempos. No Antigo Testamento, lemos que a vida dos Judeus no Egito melhorou depois de José ter interpretado bem as vacas gordas e magras do sonho do faraó, antecipando a fartura e fome provocadas pela evolução da produção de trigo. Recordemos também as inúmeras parábolas agrícolas que Jesus Cristo nos deixou: a parábola do semeador, do trigo e do joio, dos trabalhadores da vinha, da ovelha perdida, da figueira estéril…

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Casa Gafanhoa



Na Casa Gafanhoa, casa-museu representativa da década de 20 do século passado, de lavrador rico, podemos contemplar os azulejos exteriores. Quando lá passo, quase diariamente, não me canso de os admirar. Aqui deixo o convite a todos os gafanhões, e não só.

Sobre a Casa Gafanhoa, pode ler mais aqui

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas tem a obrigação de passar a pente fino as contas do Estado. Deteta com frequências irregularidades, que são noticiadas nos órgãos de comunicação social.  Sempre pensei que daí resultasse a responsabilização dos infratores. Contudo,  esses órgãos pouco ou nada revelam. Tudo fica como dantes. Reparem no que (não) vai acontecer depois de uma notícia como esta.

Crise demográfica

Os nossos compatriotas continuam a emigrar. Desde sempre o fizeram, mas agora com mais intensidade, por razões que toda a gente conhece. E o mais curioso é que a tendência será fugir da Europa. Também por razões conhecidas. Tudo se complica... Os limites desta onda são desconhecidos. Ler mais aqui.

Manifestações religiosas


Multidões, grupos e elites



«Durante os séculos de um acentuado clericalismo, o povo não passava de consumidor de uma religião tradicionalista e festivaleira, nem sempre agradável nem fácil. O fermento deve ser da natureza da massa para que a possa levedar. Sempre que não existe este cuidado de criar na comunidade um fermento vivo e ativo que ajude a preparar as manifestações religiosas, as oriente e apoie, e continue depois a prestar uma ajuda renovadora, os resultados positivos, menores se não mesmo nulos, serão sempre mais ou menos passageiros. Organizar manifestações é mais fácil e rápido do que educar na fé os que nelas participam.» 

António Marcelino

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Alfredo Ferreira da Silva e os doentes

"Como Ministro Extraordinário da Comunhão
recebo muito mais do que dou"

Alfredo Ferreira da Silva, 81 anos, é o entrevistado deste  mês. A ideia de o entrevistar veio da sugestão que ele nos dirigiu, no mês de abril, para visitarmos um idoso, a caminho de um século de vida, a quem costumava levar a Hóstia Consagrada todas as semanas. Da conversa que mantivemos, resultou a obrigação de relatar para os nossos leitores o serviço litúrgico dos Ministros Extraordinários da Comunhão (MEC), em favor dos católicos impossibilitados, pela doença ou pela idade, de se deslocarem às igrejas da nossa paróquia, concretamente, à igreja matriz e às igrejas da Chave e da Cale da Vila.
Os MEC foram instituídos pela Sagrada Congregação da Disciplina dos Sacramentos em 29 de janeiro de 1973 para prestarem um serviço litúrgico que responda a necessidades concretas dos fiéis, destinado sobretudo aos enfermos e às assembleias litúrgicas com bastante participação, em especial na ausência de ministros ordenados.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Bom dia…




A Diocese de Aveiro propõe-nos  para hoje, 11 de junho, gestos simples de saudação, ao jeito de outros tempos de boas memórias e práticas de proximidade. Antigamente, isto é, na minha meninice e juventude era prática comum as pessoas saudarem-se durante o dia com um “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”. Não custava nada e era sinal de boa educação e de respeito pelos outros. E essa norma ensaiava-se em casa, está bem de ver.
Infelizmente, não vejo isso agora entre gente que chega, passa a correr e parte. Frieza pura que nos retira um certo halo de humanidade. Vivemos, ao que julgo, indiferentes ao mundo dos outros, como fruto de um individualismo seco e de um egoísmo feroz.

Saudação



DIA DA SAUDAÇÃO – 11 JUNHO

Um simples “bom dia” ou “boa tarde”, dito olhos nos olhos e de cara alegre, ajudará a quebrar a indiferença dos breves momentos em que nos cruzamos uns com os outros e – quem sabe? – repor os cumprimentos ausentes do passado.
É o que nos propomos para o dia 11 de junho, saudando todos aqueles com quem nos cruzarmos nesse dia.
Comunicar é amar e educar, por isso, cumprimentar, além de mostrar respeito pelo próximo, quebra o anonimato e a indiferença de uma sociedade cada vez mais massificada.
Aceite o desafio de, com este pequeno gesto acolhedor, nos humanizarmos e ajudarmos a humanizar a sociedade em que vivemos.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Dia de Portugal

10 de junho de 2013




Dia de Portugal, de Camões 
e das Comunidades Portuguesas

«O Farol da Barra alimentou a minha crença, num halo de saudosismo e romantismo trôpego, e ainda hoje o mito do sebastianismo com regresso do Desejado se mantém num povo triste, amante do fado e predestinado ao fatalismo.»

Maria Donzília Almeida

sábado, 8 de junho de 2013

O diabo


Anselmo Borges


O diabo, possessões demoníacas e exorcismos

«O diabo não pode, pois, ser apresentado como uma espécie de concorrente de Deus. E não tem sentido continuar a pensar e a pregar que ele se mete nas pessoas, para tomar conta delas através das possessões diabólicas. Não há possessos demoníacos. Apenas há doenças e doentes de muitas espécies e com múltiplas origens e com imenso sofrimento, a que é preciso pôr fim, na medida do possível e, pelo menos, aliviar. Os rituais de exorcismos não têm justificação.
Se Jesus não pregou satanás, mas Deus, então a fé do cristão dirige-se a Deus e não ao diabo, o que inclui na prática a urgência de expulsar da vida pessoal e pública tudo o que é demoníaco e diabólico.»

Anselmo Borges

Gente na cidade


JOVEM, LEVANTA-TE



«A narrativa de Lucas espelha na figura dos intervenientes no episódio de Naim o reflexo de tantas situações da humanidade: Viúvas de maridos vivos, jovens na flor da idade em cortejos de morte lenta, gente perdida na cidade e indiferente ao que vai acontecendo, multidões compadecidas e solidárias que se mantêm na expectativa de que algo pode acontecer.»

Georgino Rocha

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Alegria

Para começar bem o fim de semana

«Se deixarmos de lado a fantasia, a imaginação, o humor, o lúdico, acabamos por esquecer a arte de reencontrar a alegria.»

José Tolentino Mendonça,

no livro “Nenhum Caminho será Longo”

D. Manuel II


23 de junho de 1910

D. Manuel II


D. Manuel II decreta a criação 
da freguesia e paróquia

Quem entra na sacristia da igreja matriz pode apreciar o retrato do rei D. Manuel II, que assinou o decreto da criação da freguesia a paróquia de Nossa Senhora da Nazaré em 23 de junho de 1910. Terá sido, porventura, o último decreto desta natureza rubricado pelo rei de Portugal, que meses depois, concretamente em 5 de outubro do mesmo ano, abdicou, por força da instauração da República Portuguesa. 

Santuário de Gratidão



«Casa Sacerdotal é gratidão dos vossos bispos. O que seria o nosso ministério de bispos sem vós, irmãos sacerdotes? Alguns dos sacerdotes que, desde o primeiro dia do meu ministério, em Aveiro, me pediram esta Casa já partiram ao encontro de Deus. Eles são, certamente, os primeiros, não a habitar a Casa que desejaram, mas sim a abençoar a Casa que sonharam. 
A Casa Sacerdotal é gratidão do Povo de Deus aos sacerdotes, que por eles oferecem a vida, até ao limite das forças humanas. O que seria do Povo de Deus sem a vida, presença, oração, testemunho e ministério dos sacerdotes?»

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