segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Capitais Imperiais - Viena

2.ª feira, 19 de Agosto

Concerto de Música Clássica

“A calma é um elemento criador. 
Purifica, recolhe, põe em ordem as forças internas, 
compensando o que o desordenado movimento dispersa.”

Stefan Zweig - Escritor austríaco


Pelo fascínio que nutro por este país, compilei os nomes de, apenas, algumas celebridades a nível mundial, de origem austríaca:

Johann Strauss, Sr., 1809-1849, Johann Strauss, Jr., 1825-1899, e Josef Strauss, 1827-1870, os reis da valsa do séc XIX. “Die blaue Donau”, o “Danúbio azul”, ficou para a história, indelevelmente ligado a Johann Strauss, como expoente máximo da valsa vienense.
Arnold Schwarzenegger, culturista, ator e político, nascido em 1955, em Graz, naturalizado Americano.
Romy Schneider, atriz (Sissi).
Franz Schubert compositor e músico.
Karl Popper filósofo, naturalizado Inglês.
Ferdinand Porsche engenheiro de automóveis, projetou o Volkswagen.
Wolfgang Amadeus Mozart compositor e músico, nascido na Áustria-Hungria.
Niki Lauda corredor de Fórmula 1.
Udo Jürgens, cantor, letrista.
Adolf Hitler, (para estragar o ramalhete!) ditador da Alemanha, de 1933-1945, nascido em 20 de Abril de 1889 em Braunau am Inn.
Sigmund Freud, pai da psicanálise.
Ludwig van Beethoven compositor, nascido em Bonn, mas passou a maior parte da vida em Viena. 

Palácio de Shönbrunn


Áustria, em alemão, Österreich, é um  país de cerca de 8,3 milhões de habitantes, localizado na Europa Central. Faz fronteira com a Alemanha e com a República Checa no norte, Eslováquia e Hungria a leste, Eslovénia e  Itália a sul e Suíça e  Liechtenstein a oeste. Tem um  clima temperado e alpino, sendo o solo muito montanhoso, devido à presença dos Alpes. A língua oficial é o alemão, que coexiste com outros idiomas oficiais locais, como o croata, húngaro e esloveno
As origens da Áustria remontam ao tempo do Império Romano, quando um reino celta foi conquistado pelos Romanos em 15 a.C., aproximadamente, e mais tarde, tornou-se Noricum, uma província romana, em meados do século I d.C., numa área que abrangia a maior parte da atual Áustria. 
Após várias vicissitudes políticas, que afetaram a independência do país e a definição das suas fronteiras, hoje, a Áustria é uma democracia representativa parlamentar, composta por nove estados federais. A capital, Viena tem uma população superior a 1,6 milhões de habitantes. É um dos países mais ricos do mundo, (que inveja!) com um PIB nominal per capita de 43 570 dólares. O seu alto padrão de vida, em 2008, conferiu-lhe a 14ª posição no mundo, no  Índice de Desenvolvimento Humano. É um membro das Nações Unidas desde  1955, aderiu à União Europeia em 1995 e é um dos fundadores da OCDE. Assinou o Acordo de Schengen, uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários em 1995, e adotou o euro, em 1999.
Viena de Áustria, a capital da música clássica é uma cidade monumental! O centro histórico é considerado Património da Humanidade. Fica-se boquiaberto, pela profusão de edifícios majestosos, muito bem conservados, que parecem imunes à erosão do tempo; há uma fusão entre o antigo e o moderno, naquela harmonia incrível, de que eu tanto gosto. 
Um dos espaços comerciais mais nobres de Viena é a Rua Graben, um verdadeiro shopping ao ar livre. É aqui que se encontram as lojas mais prestigiadas, uma rua com um movimento pedonal espantoso.
Um pouco mais à frente, temos o memorial à Peste Negra que atingiu a cidade em 1693 matando 140 mil dos seus habitantes. Ao virar à esquerda no fim da Rua Graben, depara-se com o palácio imperial Hofburg, espectacular, colossal, residência de inverno da família imperial. 
Dos pontos, por onde passámos, merecem especial destaque, o palácio de Belvedere, com os seus preciosos jardins, de onde se obtém uma fabulosa vista panorâmica de Viena, a Igreja Votiva e a “Ringstrasse”. Aqui se encontram os seus sumptuosos edifícios e monumentos, nomeadamente a Ópera, os Museus de Belas Artes e Ciências Naturais, os Monumentos a Goëthe, Schiller, Mozart e Maria Teresa, o parlamento em estilo neoclássico, a “Rathaus” ou Câmara Municipal de estilo neo-gótico, o Teatro Nacional e a Catedral de Santo Estêvão, inicialmente construída nos séculos XIV e XV, depois de ter sido destruída por um incêndio.
Visitámos, demoradamente, o Palácio Scönbrunn com as opulentas salas, onde habitou o Imperador Francisco José e a famosa Sissi. Aí, por alguns instantes senti-me princesa a desfrutar uma vida de sonho. O fausto, a opulência... em contraste flagrante com a pequenez da realidade!
Ao fim da tarde, assistimos a um concerto de música clássica, na Opera, em que houve momentos de verdadeira apoteose! Bailado e canto lírico executado com a mestria de artistas vienenses, numa recriação dos espetáculos da corte, evocaram os tempos áureos do império.
À noite, houve transporte para a zona de Grinzig, onde o jantar foi servido numa das típicas tabernas de Viena, conhecidas pelo seu vinho.
Em amena cavaqueira, estreitaram-se os laços de amizade e os companheiros de viagem atestaram que “In vino veritas!”

M.ª Donzília Almeida
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19.08.2013

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