segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

ADIG E ANRGN DENUNCIAM POLUIÇÃO



Certos de que as indústrias são fundamentais à vida, desde o princípio dos tempos modernos, a verdade é que não podem tornar-se inimigas do homem e, muito menos, do ambiente. À partida, todas transportam em si a capacidade de poluir, daí os requisitos legais que têm de cumprir para evitar a poluição. Mas nem sempre tais requisitos são rigorosamente tidos em conta, o que lamentamos sobremaneira.
A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) e a ANRGN (Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré), atentas ao que se passa na nossa terra, denunciam, frequentemente, agressões ambientais. Aconteceu por estes dias, conforme comunicado assinado por Humberto Rocha, presidente das duas instituições.
No comunicado, pode ler-se: «No dia 5 de Janeiro, pela manhã, as águas que saíam da conduta do antigo Esteiro do Oudinot, na Marina da Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré, apresentavam um aspeto opalino, com manchas maiores ou menores, que não permitiam visualizar a limpidez da Ria.» 
Salienta o comunicado que foi dado conhecimento à Capitania, à Administração do Porto de Aveiro, ao SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR), à GNR da Gafanha da Nazaré e à ARH (Administração da Região Hidrográfica) da Agência Portuguesa do Ambiente, mas, tanto quanto sabemos, ainda não terá sido descoberta a causa da poluição denunciada. 
Como é natural, as entidades citadas «demonstraram interesse» em descobrir as pessoas ou empresas causadoras das descargas poluentes, sabendo-se que na área há, apenas, quatro indústrias a laborar. 
Ficamos a aguardar os resultados dos estudos e inquéritos que, naturalmente, terão de ser feitos. 

FM 

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