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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Festa dos Bacalhoeiros - 28 de Setembro

Bacalhoeiros (Foto da CMI)

No próximo dia 28 de setembro, vai realizar-se a Festa dos Bacalhoeiros. O encontro terá lugar no Museu Marítimo de Ílhavo e no Navio-museu Santo André. Esta é uma oportunidade para evocar memórias da Faina Maior e para conviver num ambiente acolhedor. O almoço será servido no Jardim Oudinot. As inscrições importam em 7,50 €, limitadas a 200 participantes, e terão de ser feitas até 25 de setembro (234 329 990 ou visitas.mmi@cm-ilhavo. pt).
Sempre admirei os bacalhoeiros, os homens que "alimentaram" no nosso espírito, com o seu esforço e coragem, a Saga da Pesca do Bacalhau, em condições sub-humanas, muitos deles desde a juventude, sobretudo na pesca à linha. 
Em obras diversas, tem-se falado muito, tantas vezes de forma bastante expressiva, sobre os nossos bacalhoeiros, mas tenho para mim que a nossa gente nova está longe de compreender, com realismo, o que foi a vida destes homens nos bancos da Terra Nova e da Gronelândia, enfrentando ondas alterosas e a ausência do aconchego dos seus lares e familiares. 
Daqui os saúdo com muita amizade e admiração, nelas incluindo a memória dos que já não estão entre nós. 

F. M. 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Festa dos Bacalhoeiros — 23 de setembro


«Para assinalar o 80.º aniversário da sua fundação, o Museu Marítimo de Ílhavo organiza a Festa dos Bacalhoeiros, um encontro entre gerações de homens de todo o país que andaram ao bacalhau nos mares gelados do Atlântico Norte, com relatos de vivências, visitas ao Museu e ao Navio-Museu Santo André, bem como um almoço partilhado no Jardim Oudinot. Durante o dia será apresentada a versão final do Portal Homens e Navios do Bacalhau, uma ferramenta digital de recolha e de partilha da memória coletiva da grande pesca, que permite a inclusão, pelos familiares ou pela comunidade, de novas informações, imagens, vídeos ou documentos. Este portal é fruto da junção de duas preciosas bases de dados – as fichas de inscrição do Grémio dos Armadores dos Navios da Pesca do Bacalhau e a base de dados Frota Bacalhoeira Portuguesa 1835-2005 – resultando num museu virtual do património humano da pesca do bacalhau que relaciona dois elementos fundamentais para a pesca do bacalhau: os homens e os navios.»


Nota: Texto e foto do MMI

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Afinal, o Creoula vai continuar entre nós…



Depois da estadia do Creoula no Porto de Aveiro, à conta das festas da capital do distrito, entre 12 e 14 de maio, chega-nos agora a notícia de que, afinal, aquele navio vai continuar entre nós, concretamente, até 20 do mesmo mês, no cais bacalhoeiro, Gafanha da Nazaré, no âmbito das Comemorações do Dia da Marinha. Esta presença tem em conta, conforme comunicado da autarquia ilhavense, «a sua "tradição marinheira", associada desde o século XVI à pesca do bacalhau por muitos Capitães e pescadores nos mares frios da Gronelândia, bem como às excelentes relações que remontam às Comemorações do Dia da Marinha, em 2003, e à Regata dos Grandes Veleiros, em 2008», entre outros eventos. Esta é mais uma excelente notícia para as nossas gentes, em especial para as apaixonadas pelas nossas tradições marítimas.

Fonte: CMI; Foto da CMI

Ver  programa

segunda-feira, 11 de março de 2013

Portugal de costas voltadas para o mar

Cais bacalhoeiro

Esta foto que hoje publico é para nos fazer pensar um bocadinho. O Porto de Pesca Longínqua de Aveiro, sediado na Gafanha da Nazaré, era o mais completo do país, com os cais, nos períodos de defeso ou de descarga e nas horas da partida, sempre cheios de navios e de gente. Os navios eram símbolo de trabalho, de riqueza, de progresso, pese embora a vida dura que os marítimos protagonizavam. Depois, as secas do bacalhau, indústrias e comércio conexos davam uma preciosa ajuda à economia nacional. A Gafanha da Nazaré muito beneficiou de todo esse movimento.
Depois veio a CEE que deu origem à UE e a partir daí, por artes de acordos assinados, impostos e friamente seguidos pelos nossos políticos, tudo se desmoronou, como um baralho de cartas. Portugal de costas voltadas para o mar já não é Portugal. É apenas um país com a sua alma diluída numa Europa sem alma.

FM