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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Mastros e farol à vista


Estava eu por aqui, numa modorra (in)compreensível, sem saber que fazer, quando me surge esta fotografia como desafio ao  sonho, numa altura em que o tempo nos convida (ou obriga?) ao aconchego da casa.  
Quando estou assim, sinto uma nostalgia que até me comove, decerto por estar longe dos meus dias agitados de ainda há poucos anos, quando corria de um lado para o outro para acudir às mais variadas solicitações.
Então, ao olhar estes mastros de barcos  acolhidos na marina do Oudinot, talvez à espera de ventos de feição ou em puro descanso, imaginei-me a navegar num deles, não em pleno mar alto, mas tão-só na laguna tranquila que nunca deixou de me seduzir, com farol à vista.
Boa semana para todos.

Fernando Martins

sábado, 21 de janeiro de 2017

Nesta tarde de sábado: Momentos de regata?

Sempre com farol à vista









Foi uma passagem a correr. Ao seguir a indicação habitual que me conduziria a casa, vi, de soslaio, o desafio das velas a meio da tarde de hoje, com sol que dificultava o enquadramento das fotos. Nem assim resisti. Com a devida autorização, entrei no Porto de Pesca Costeira e disparei para umas recordações. As fotos não estarão obra acabada, mas têm, de certeza, para´quem contempla a laguna, fortes motivos de encantar. Realmente, como filhos do oceano, gostamos mesmo destas paisagens. 
Bom domingo para todos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Porto de Pesca Costeira: A vontade de comer

Porto de Pesca Costeira
Ao longe vi apenas o Porto de Pesca Costeira com tempo enevoado. Sombra de barcos de pesca e ponte ao longe emolduravam o quadro. E disparei sem mais para registar a minha passagem por aquelas bandas. Porém, no computador tudo se mostrou diferente, mais nítido e mais desafiante. Sinais de vontade de saborear algum peixito caído de qualquer barco geraram esta moldura de gaivotas atentas às manobras de quem por ali trabalhava. E será, garantidamente, coisa habitual.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

A nossa gente — Delmar Conde

Delmar Conde no seu estaleiro
Neste mês de fevereiro, em que o Fórum Náutico do Município de Ílhavo promove o 2.º Congresso Náutico – Embarque para o conhecimento (no dia 27, no Museu Marítimo de Ílhavo), dedicamos a rubrica “a nossa gente” ao construtor naval Delmar Conde.
Nascido a 26 de outubro de 1955 na Gafanha do Carmo, Delmar Conde reside e exerce a sua atividade profissional há cerca de 30 anos na Gafanha da Encarnação, sempre norteado pela sua paixão pela água, pela Ria e pelo mar.
O gosto pela vela surgiu desde os seis anos, tendo-se iniciado numa bateira à vela, que já na altura aparelhava “à sua maneira”. 
Entre 1974 e 1986 foi emigrante na Alemanha, onde não se sentia realizado. Aos 26 anos decidiu regressar ao país, já com ideias de trabalhar naquela que é a sua paixão. 
Delmar Conde admite que, na altura, foi um grande risco começar a trabalhar na construção náutica recreativa à vela, visto que tratava-se de uma área dominada pelos barcos a motor.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Ainda a Nazaré, antes de me virar para outros lados

Santuário
Volto à Nazaré antes de me virar para outros lados. Lá em cima, no Sítio, não podemos ficar indiferentes à majestosa fachada principal do santuário dedicado a Nossa Senhora da Nazaré, padroeira dos nazarenos há tantos séculos. Ao lado, na humilde ermida, de que falei ontem, pode ser apreciada a primeira imagem, segundo a tradição. Está guardada a sete chaves por razões óbvias. 
No largo, com poucos turistas, há comerciantes, cafés, restaurantes e similares. Bugigangas também, que não falta quem goste de colecionar lembranças, por mais sem-graça que sejam. Olhar o mar, mansinho como nunca o imaginei, por pensar nas ondas gigantes, faz parte da vida turística. O mar é sempre o mar de largos horizontes e sonhos indizíveis E descemos para a baixa da cidade. O burburinho de quem se prepara para a festa do Carnaval estava no ar. 

Nazarena
Monumento aos Náufragos

No Centro Cultural, foi fácil divisar a festa que se avizinhava. À entrada, do lado de fora, dois motivos escultóricos. A Nazarena, de rosto virado ao vento, disposta a vender o peixe e a ralhar com o mar, se não fosse ele amigo e generoso com belas pescarias; e o Monumento aos Náufragos, que mexeu com a nossa sensibilidade, e de que maneira!





Sinais do Carnaval
Dentro, textos do neorrealista Alves Redol (e de outros), que tão bem soube descrever, com autenticidade e alguma poesia, que sem ela a literatura ficaria mais pobre, a canseira sofrida de tantos feridos da vida. Deu para ler e meditar, que a alegria, que o Carnaval proporciona, esconde porventura sofrimentos e desgostos, tão patentemente à vista nas viúvas carregadas de negro. Que essas, certamente, não vão em folguedos.
Numa pastelaria, onde descansámos da caminhada, dei de caras com uma recomendação pertinente, para ler e meditar. Realmente, o sorriso resolve muita coisa.



Barquinho em descanso
Barcos do mar no areal e peixe do mar da Nazaré, seco ao sol com vento, desafiavam a nossa imaginação. Peixe assim, cujo sabor desconheço, e barcos, quais cascas de nozes, enfrentando o oceano de águas paradas a refletirem o azul do céu, ou as tais ondas gigantes capazes de tudo engolirem num trago. Barcos e homens na praia da outra banda, que a do norte é perigosa,  com areal convidativo e mar tranquilo que vem saudar o povo que passeia num dia de sol de autêntico verão. 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Foto do Dia — Barcos em descanso

barcos na Ria

Os nossos olhos não se cansam de contemplar a laguna
que serenamente nos aconchega e atrai. A magia dos largos horizontes
 são desafios permanentes aos nossos sentidos.




terça-feira, 21 de setembro de 2010

Barcos Mutilados - 2

A propósito do meu texto intitulado Barcos Mutilados, o meu amigo Armando Cravo enviou-me um comentário pertinente. Ele aqui fica:

Sobre o artigo do teu blogue “Barcos Mutilados”, quero dizer-te que nos meus tempos de criança, eu  às vezes andava na ria com o meu pai na sua bateira mercantel; cheguei a ver o cimo da proa de alguns, com umas dobradiças, que permitiam a sua dobragem para resolver essas situações de maré alta e pontes baixas.

Barcos mutilados


Na Festa da Ria de domingo vi estas embarcações tradicionais da nossa laguna com o pescoço cortado. Ficaram sem vida. Tive pena de ver isto. Disseram-me que esta degola foi executada para permitir a passagem, em maré cheia, por debaixo das pontes. Penso que poderiam estudar o assunto, recolocando o que foi cortado, com a aplicação de uma qualquer sistema que permita mostrar as embarcações na sua plenitude. Vejam isso, amigos, porque assim enganam os turistas e ofendem os que gostam de manter as nossas belezas intactas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Barquinho solitário

O barquinho solitário que vi um dia destes levou-me a pensar que às vezes mais vale estar só que mal acompanhado. Por estar só é que eu apreciei o barquinho. Se houvesse outros, quiçá maiores, nem daria por ele. E ali estava a viver solidão? Descanso? Abandono? Espera? Ou esquecido?