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terça-feira, 3 de maio de 2011

João Paulo II: Um homem inteiro foi beatificado




Morte e vida de Wojtyla

António Rego


Um homem inteiro foi beatificado. Metade do mundo reconheceu esse mérito na sua fé. Outra parte na sua dimensão de homem decisivo na evolução dum século

Não é fácil falar de João Paulo II após três dias de convívio próximo. Andou a nosso lado por toda a Roma, no meio de nós, na música, nas imagens, nos grandes momentos, nos cartazes, nas frases, no sorriso, no grande gesto, com uma intimidade fraterna sem qualquer véu de permeio. E na imaterialidade de quem partiu há pouco. Desde a cripta donde saiu a urna, à Basílica junto do túmulo de S. Pedro, à grande Praça e arredores apinhada de povo, solenidade e festa, vida, morte e "ressurreição" dum homem comum e invulgar a quem muito foi dado e aos poucos tudo foi tirado: a voz, o rosto, o gesto, a feição.
Despojado como um Job, humilhantemente exposto naquela janela do seu gabinete onde lançou bênçãos, palavras doces e amargas, sorrisos e pombas de paz. E onde não conseguiu pronunciar a última Mensagem Pascal. Antes, foi um gemido "urbi et orbi" prenúncio duma morte acompanhada no exterior pelos jovens que o visitaram quando ele já não podia chegar junto deles.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

João Paulo II: Novo beato enfrentou sem medo «sistemas políticos e económicos»



«Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que o beato João Paulo II enfrentou “sistemas políticos e económicos”, incluindo o “marxismo e à ideologia do progresso” para cumprir o seu desafio de viver a fé sem “medo”.
“Karol Wojtyla subiu à sede de Pedro trazendo consigo a sua reflexão profunda sobre a confrontação entre o marxismo e o cristianismo, centrada no homem. A sua mensagem foi esta: o homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem”, disse, na homilia da missa a que presidiu, na Praça de São Pedro, diante de centenas de milhares de pessoas.
O atual Papa lembrou as “palavras memoráveis” pronunciadas por João Paulo II na missa de início de pontificado, em outubro de 1978: «Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!».»

Octávio Carmo, na Ecclesia