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sábado, 3 de setembro de 2022

Os artistas são pregadores da beleza


O Papa Francisco disse, num encontro internacional, que os artistas “são pregadores da beleza”. E acrescentou: “A beleza é boa, a beleza cura, a beleza leva-nos adiante no caminho!”.
Depois indicou alguns caminhos de comunicação como “a verdade, o bem e, particularmente para os artistas, a beleza, um caminho de contemplação”. Ainda referiu que “Quem está no caminho está em busca, a arte atrai para uma viagem”, salientando que quem está no caminho tem a consciência de ser esperado.

Li aqui

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Que bom! Descansar com Jesus em missão

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XVI do Tempo Comum



O descanso convida à contemplação da beleza e da bondade, à experiência fruitiva do lazer, à valoração da sabedoria, ao crescimento humano, à satisfação das carências fundamentais a fim de alcançar uma personalidade amadurecida.

“Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco” é o apelo/convite e a recomendação de Jesus, após ter acolhido e ouvido os discípulos regressados da primeira experiência missionária. Como Jesus é humano, está atento, é compassivo! Mc 6, 30-34.
A narração do que acontecera deixava perceber que a missão decorrera bem. As instruções tinham sido observadas. A confiança na palavra do Mestre estava confirmada. O êxito enchia de alegria contagiante o coração de todos. A sobriedade de meios, a simplicidade de vida, a itinerância doméstica, a eficácia do anúncio, a libertação do espírito oprimido pelas forças do mal são credenciais comprovadas e adquirem valor distintivo de quem é discípulo de Jesus em qualquer circunstância. Partilham o belo da missão. Nada que pareça fofoquice, reacções negativas das pessoas, sacudidelas do pó das sandálias, comentários negativos ao que viram e ouviram.

sábado, 26 de junho de 2021

Pela Positiva há dez anos

«A Beleza é que atrai, faz deslocar o coração, toma e transfigura. Temos, por isso, de ultrapassar o silêncio a que uma certa estação racionalista, mesmo dentro da teologia e da espiritualidade cristã, a votava. Reconciliemo-nos com a Beleza, deixemo-nos transformar interiormente por ela.»
...

E acrescento hoje:

«Vivemos de opiniões, de verdades parciais e provisórias, de paixões, vivemos aparências  e modas como se a vida fosse isso. Esgotamo-nos a desfilar cascas e camadas, sem um centro que nos dê realmente acesso ao pleno sentido.»

José Tolentino Mendonça
“O Tesouro escondido — Para uma arte da procura interior”

NOTA:  Este é um livro que recomendo para férias, destinado a quem gosta de momentos de silêncio e reflexão. 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Mais saúde e beleza com jejum e abstinência


«Hoje, sabemos que o jejum e a abstinência contribuem em grande medida para a saúde e até para a beleza. Quanto à espiritualidade, não há dúvida. Significativamente, a sabedoria de todas as religiões esteve sempre aberta ao jejum sadio.»


Anselmo Borges


NOTA: Fui educado dentro das regras da Igreja Católica e nunca me arrependi de ter cultivado na minha vida esse espírito, no respeito pelas opiniões dos outros. E na quaresma, era certo e sabido que o jejum (comer menos ou não comer uma refeição por dia) e a abstinência (não comer carne) faziam parte dos rituais durante 40 dias.
O essencial, no entanto, era destinar o que se poupava ou o que fosse possível para os pobres, aqueles que realmente podiam passar fome, porque subsídios não existiam. E assim se passaram os anos.
É claro que hoje se multiplicam, talvez não tanto quanto o necessário, os apoios às famílias carenciadas, em especial agora por causa da pandemia. Contudo, infelizmente, há sempre fome neste mundo.
Hoje, encontrei uma frase que destaquei no meu blogue num texto do meu colaborador Anselmo Borges que vem a propósito e que proponho para reflexão. Afinal, o jejum e abstinência até fazem bem à saúde e à beleza.

sábado, 6 de outubro de 2018

Pensantes e não pensantes

Anselmo Borges

Imersos numa crise sem precedentes da Igreja Católica, que está longe de terminar, retomo, na substância e com a devida vénia, um texto que escrevi para o livro Portugal Católico. A Beleza na Diversidade.

1. Quando cheguei à universidade, admirava-me com o espanto de estudantes e até de professores por causa do meu pensar interrogativo no que se refere à religião. No entanto, I. Kant tinha razão ao escrever que a religião, apesar da sua majestade, não pode ficar imune à crítica. Só uma Igreja autocrítica e que acolhe a crítica da sua realidade tantas vezes tenebrosa pode criticar as infâmias do mundo.
Julgo que continua em Portugal a ideia de que o católico na Igreja está infectado por uma fé dogmática, imóvel e incapaz de pensamento aberto e crítico. A pergunta é: Quem assim pensa estará enganado? Infelizmente, parece-me que não. De facto, quando se pensa nas feridas deixadas pela Inquisição, que tolheu a abertura do pensar, e num clero frequentemente inculto, que se deixou ultrapassar pelo mundo moderno - ouça-se as homilias de grande parte dos padres, impreparadas, inúteis ou mesmo prejudiciais -, fica-se com a convicção de que a Igreja se imobilizou num mundo do dogma repetitivo de uma doutrina que já não é aliciante para a vida e que, pelo contrário, transformou o Evangelho, notícia boa e felicitante, em Disangelho, notícia infeliz e de desgraça, para utilizar a palavra de Nietzsche. Drama maior: a modernidade acabou por ter de impor à Igreja oficial o que é património e herança do Evangelho: os direitos humanos, a liberdade, a igualdade, a separação da Igreja e do Estado.

domingo, 17 de setembro de 2017

Miguel Torga — Um poema


UM POEMA

Um poema, poeta!
É o que a vida te pede.
A fome diligente
Colhe
E recolhe
Os frutos e a semente
Doutros frutos.
Junta à fecundidade
Da natureza
Os frutos da beleza...
Versos grados e doces
Na festa do pomar!
Versos, como se fosses
Mais um ramo, a vergar.


Miguel Torga,
in "Poesia Completa"

Ilustração da rede global

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Da beleza



"Depois, um poeta disse-lhe: Fala-nos da beleza.

E ele respondeu:
Onde procurareis a beleza e como a encontrareis se ela não for o vosso caminho e o vosso guia?
E como falareis dela se ela não for o artesão que tece os vossos discursos?"

Khalil Gibran
in "O Profeta"

domingo, 27 de dezembro de 2015

As belezas da natureza


A Natureza é uma fonte inesgotável de belezas. As paisagens, os animais e as plantas das infindáveis espécies e as pessoas, fontes intermináveis de expressões. Julgo que sei apreciar a beleza, esteja ela onde estiver, mas nunca consegui identificar certas plantas e animais que saiam do nosso quotidiano. Como esta ave que vi na margem da Ria.

domingo, 26 de julho de 2015

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Beleza


O desgaste da vida por vezes arrasta-nos para uma normal ansiedade. Nem sabemos o que fazer, mas sabemos que temos de fazer alguma coisa, que nos devolva a alegria de viver. Para mim, o olhar para a natureza, tão bela e tão benfazeja, é razão mais do que suficiente para acalmar e recuperar o sabor de estar vivo. Daí a busca do belo reconfortante que se encontra em cada canto. Como aconteceu hoje com esta flor  encostada ao muro, tímida mas brilhante, serena e estimulante. E tanto basta para a partilhar com os meus amigos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Caminho do Natal - 4


Neste Advento procurar a beleza de Deus

A bênção de Aarão augurava a cada crente israelita: «O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face» (Números 6,25), palavras que celebram e despertam a beleza de crer.
Imaginar que Deus tem um rosto que refulge, luminoso, significa afirmar que Deus é beleza, que tem um coração de luz.
A nossa tarefa mais urgente é repintar o ícone de Deus: descobrir um Deus luminoso, um Deus solar, rico não de tronos e de poderes, mas aquele cujo verdadeiro tabernáculo é a luminosidade de um rosto, o Deus de grandes braços e com um rosto de luz, o Deus finalmente belo, presságio de alegria.
Deus já não pode ser empobrecido ou diminuído pelas culpas do homem. Ele é energia, futuro, sentido, mão viva que toca nos olhos e os abre, e, onde Ele se poisa, traz luz e faz nascer. Das suas mãos flui a vida, como rio e como sol, jubilosa e imparável.
Deixamos um convite para empreender uma viagem rumo ao rosto belo de Deus, para uma pesquisa onde a viagem é verdadeira; sobre ela, uma estrela polar e, ao longo da rota, algumas regras de navegação:

sábado, 24 de julho de 2010

As Teias que a Vida Tece

Foto de Carlos Duarte


Ao passar pelo  seu jardim, os olhos perscrutantes de desafios  inesperados do fotógrafo-artista Carlos Duarte depararam-se com esta beleza da natureza. Tanto bastou para que a teia da asa da borboleta,  trespassada pela luz rejuvenescedora de vida e cores, de traços e enigmas, pudesse correr mundo, saltando do  canteiro do meu amigo,  neste sábado de sol luminoso, para o mundo cheio de encantos por descobrir. 

FM

Nota: Clicar na foto para ver melhor.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Belo, por João Bénard da Costa

Quando me sentei aqui e olhei à volta, pensei que estava numa situação paradoxal. Ou seja, vinha falar sobre o Belo, num sítio que nos impõe imediatamente o conceito de Beleza. Este é um lugar de beleza. Se podemos secundarizar a Sé de Lisboa em relação a outras grandes catedrais românicas anteriores ou da mesma época, se podemos e devemos recordar todas as destruições, modificações, restauros que sofreu durante os tempos, nenhuma dessas contingências ou comparações diminui a beleza deste espaço. E aqui começa a primeira pergunta ou o primeiro mistério. Porquê e a quê chamamos Belo? A segunda pergunta que podemos fazer, associada a essa, é porque é que, não só na religião católica mas em praticamente todas as religiões, os templos, os lugares de oração, são – ou foram – privilegiadamente lugares de Beleza? Isto acontece no Oriente, no Ocidente, no Japão, na China, na Grécia, no Egipto, etc. Porquê a imediata associação da Beleza a um lugar onde se vai não para admirar uma coisa bela, mas para rezar, para entrar em diálogo com o transcendente, qualquer que seja o nome ou a forma de que esse transcendente se reveste.
Leia todo o texto aqui