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sexta-feira, 23 de abril de 2021

Chamados a seguir o Bom Pastor

Reflexão de Georgino Rocha para o domingo do Bom Pastor



“É isto mesmo que as vocações tendem a fazer: gerar e regenerar vidas todos os dias. O Senhor deseja moldar corações de pais, corações de mães, corações abertos, corações capazes de grandes ímpetos, generosos na doação, compassivos para consolar as angústias e firmes para fortalecer as esperanças”. 

Papa Francisco

O domingo IV da Páscoa é também conhecido pelo domingo do Bom Pastor, domingo em que a Igreja celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, domingo em que cada um/a de nós é convidado/a a rever a sua relação com Jesus, o Belo Pastor que nos encanta pela bondade e pelo exemplo, domingo que nos faz ver “em pano de fundo” a atitude de figuras que exercem a autoridade pública e religiosa.
João, o autor que faz a narrativa da parábola com grande mestria, lança mão de recursos vários para apresentar a identidade de Jesus. Após a cura do cego de nascença e do diálogo tenso que o envolve, pressente-se a necessidade de uma afirmação clara, de uma interpelação forte dos interlocutores, as autoridades dos judeus. E recorre à parábola do rebanho que tem pastores mercenários e um apenas que o não é. Jo 10, 11-18.
“Os cristãos da Igreja primitiva popularizaram a figura de Jesus na imagem do Bom Pastor com uma ovelha aos ombros. Preferiam representar assim o seu Senhor, antes que crucificado. O Bom Pastor era para eles uma imagem amiga, símbolo da bondade, da solicitude amorosa do amor a toda a prova e assim chegou até nós. Que acertada imagem para um mundo que caminha sem rumo e sem guia!” Homilética.

domingo, 3 de maio de 2020

DEUS, A MÃE E O BOM PASTOR

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO

1. Segundo a teoria do Big Bang – teoria de um padre –, o Universo terá começado há 14 mil milhões de anos. Pelos vistos, a obra-prima da estruturação da Natureza é a espécie humana. Somos provavelmente o mais alto nível de complexidade que conhecemos, a estrutura mais complexa do Universo [1]. Não somos apenas a espécie mais numerosa, mas também a que desenvolveu mais o pensamento abstracto, científico, artístico, religioso e ético.
No mistério vivemos, nos movemos e existimos, cheios de perguntas metafísicas e científicas, banhados em espírito criador de beleza, sem o qual não floresce nem o amor nem a poesia nem a grande música, alma e ritmo de todas as artes.
No entanto, sem ética, sem procurarmos, uns com os outros, estilos de boa qualidade de vida, em instituições justas e amistosas, podemos deitar a perder as maiores conquistas do género humano. Elas próprias se podem tornar instrumentos sofisticados de destruição.
Sem a virtude da prudência pessoal e social – virtude das decisões ponderadas – a governar a nossa liberdade, cedemos facilmente aos caprichos dos nossos apetites desorientados. Estragamos tudo: as relações com a natureza e com os outros. Continuamos a gastar, em armamento e em guerras, o que vai faltar para cuidar da Casa Comum.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

JESUS, O BOM PASTOR, CHAMA-NOS PELO NOME

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo IV da Páscoa 

Jesus estabelece connosco uma relação humana muito rica que, biblicamente, se expressa na imagem do bom pastor que se dedica totalmente às ovelhas do seu rebanho. Visualiza-o no seu agir sempre solícito em benefício de quem está em necessidade. Identifica-o no seu ensinamento acessível a todos. Confirma-o na sua atitude final quando entrega ao Pai o seu espírito. Fixa-o e transmite-o, sobretudo, na narrativa de João no Evangelho que, por sua vez, recorda as mensagens de Ezequiel, cap. 34, dirigidas aos exilados da Babilónia.
João quer fazer uma catequese sobre Jesus ressuscitado. Recorre a contrastes eloquentes: entrar pela porta ou rebentar a sebe que resguarda e protege o rebanho, ser reconhecido na voz que chama e é correspondida ou sentir-se considerado como um estranho sem eco de resposta, ver-se procurado e seguido ou dar conta que é abandonado e fica desolado, cuidar da vida das ovelhas ou desleixar-se a ponto de a falta de pastagens lhes provocar a fome e a morte, fazer-se tudo para elas ou explorá-las e aproveitar ao máximo os recursos que têm. Jo10,1-10

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Georgino Rocha: Escutar e seguir Jesus, o Bom Pastor


Jesus está em Jerusalém e passa pelo Templo no pórtico de Salomão. Decorria a festa da Dedicação que fazia a memória da sua re-consagração, após a profanação ordenada pelo Rei Antíoco IV. Um grupo de judeus questiona Jesus sobre a sua identidade. O diálogo é longo com perguntas muito directas e respostas cada vez mais pertinentes. João apresenta-o no capítulo 10 e a liturgia de hoje destaca os versículos 27-30, centrados na relação singular que explicita aquela identidade. É a relação recíproca entre Ele e Deus Pai, entre Ele e os discípulos, Entre Ele e os que vierem a seguir os seus passos. (O seu rebanho, em linguagem pastoril).
João, o evangelista, recorre a uma parábola que fica conhecida pela parábola do Bom Pastor que cuida zelosamente do rebanho. Usa a linguagem do tempo. Familiar e expressiva. E nesta passagem traduz aquela relação nos verbos escutar, conhecer e seguir. E, em jeito de justificação, acrescenta: “Eu e o Pai somos um”.
“Escutar, anota J. M. Castillo (La Religión de Jesús, ciclo c, p. 199). é o mesmo que interessar-se pelo que diz e obedecer-lhe ao que escuta; conhecer as ovelhas indica uma relação de mútua compreensão e aceitação; seguir define a forma de vida do discípulo que se fia de Jesus, deixa tudo por Ele e identifica a sua vida com a do pastor, como o pastor identifica a sua com a daqueles que pastoreia” Que grandeza de mensagem e simplicidade de comunicação! Constitui uma estimulante referência para todos os tempos, pondo em realce os traços marcantes dos que são chamados a, em nome de Jesus, serem pastores na humanidade, sobretudo na Igreja. Escutar é a primeira característica do discípulo pastor. Expressa a atitude permanente de quem vive a relação fundante.

sábado, 25 de abril de 2015

Seguir Cristo, o Bom Pastor

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha
“Eu sou o Bom Pastor” – afirma Jesus, fazendo o seu autorretrato com os traços mais marcantes da sua identidade. Recorre a uma metáfora muito conhecida dos ouvintes, sobretudo a partir do profeta Ezequiel, em que se espelha a relação de Deus com o seu povo. Aproveita a oportunidade surgida com a tensão provocada pelos fariseus durante a cura do cego de nascença. Repete várias vezes esta declaração que contrasta fortemente com o proceder dos pastores mercenários, que usam o nome e assumem a função, mas não a desempenham com honradez, sobretudo quando o perigo ameaça.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Bispo de Lamego lança desafio interpelante



«O bispo de Lamego, D. António Couto, apresentou esta segunda-feira uma Carta Pastoral aos padres da diocese em que lhes pede entrega total ao sacerdócio e os questiona sobre a sua atuação.“Sei e sinto que a nossa Igreja diocesana precisa sempre mais urgentemente de Padres dedicados de coração inteiro e a tempo inteiro à sua vida de Pastores e à causa do Evangelho, segundo o estilo feliz, apaixonado, ousado, pobre, despojado, próximo e dedicado do nosso Bom Pastor, Jesus Cristo”, sublinha o texto enviado à Agência ECCLESIA.

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