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terça-feira, 31 de maio de 2016

Festa da Fé na Gafanha da Nazaré

Não devemos ter medo de afirmar 
a nossa adesão a Jesus Cristo






No domingo, 29 de maio, na Eucaristia das 10 horas, 65 pré-adolescentes fizeram a sua Profissão de Fé, depois de uma preparação de três anos, sob a orientação de seis catequistas. Estes pré-adolescentes, que contam já com seis anos de catequese sistemática, sentiram-se naturalmente apoiados pelos pais, que testemunharam na cerimónia ser sua obrigação ajudar os filhos «a crescer também na fé e no amor a Deus e à Igreja».
Os catequistas, na altura própria, disseram que os catequizandos «foram aprofundando a sua fé e a sua experiência de Jesus Cristo», aprendendo «a conhecer melhor Deus, seu filho Jesus e o Espírito Santo». E os pré-adolescentes reconheceram, pela voz de um deles, «que este dia é um passo consciente no crescimento da fé», referindo que querem continuar, «pela vida fora», a caminhada que agora começaram, «com a ajuda de Deus, dos pais e de toda a comunidade cristã».
À homilia, o nosso prior, Padre César Fernandes, fez um apelo a todos para que assumam publicamente a sua fé, testemunhando Jesus Cristo com coragem. «Não devemos ter medo de afirmar a nossa adesão a Jesus Cristo», disse.
Dirigindo-se aos pais, sublinhou que eles «têm de ser os primeiros a dar o exemplo». E recordou que os pais e padrinhos assumiram, no batismo destes pré-adolescentes, «o compromisso de os educar na fé cristã».

terça-feira, 10 de maio de 2016

Festa da Primeira Comunhão na Gafanha da Nazaré

As crianças podem falar com Jesus 
tal como falam com um amigo


No domingo, 8 de maio, na Eucaristia das 10 horas, celebrou-se a Festa da Primeira Comunhão. Vestidas de branco, 92 crianças receberam Jesus Sacramentado, depois de três anos de catequese adequada às suas idades, graças à dedicação de 13 catequistas. Coordenou todo o trabalho a catequista Isabel Simões.
À homilia, o nosso prior, Padre César Fernandes, ao dirigir-se às crianças, que circundavam o altar, sublinhou que importa testemunhar a nossa fé, «sem vergonha nem medo, mas também sem respeitos humanos». Recordou que Jesus nos prometeu, antes de partir para o Pai, que «nos enviaria o Espírito Santo para compreendermos melhor que temos de fazer o bem e cumprir as nossas obrigações». «Jesus quis ficar connosco ainda sob a forma do pão e do vinho, porque é nosso amigo», disse. E recomendou às crianças que podem «falar com Jesus», tal como falam com um amigo.
Aos pais, os primeiros responsáveis pela formação dos seus filhos, o Padre César lembrou que «educar é também dar-lhes o sentido do divino, do sagrado, orientando-os para os caminhos da verdade e da vida».

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Lourdes Almeida em entrevista ao Timoneiro

Um catequista que não se alimente da Palavra de Deus 
não será certamente um bom catequista

Lourdes Almeida

Lourdes Almeida, professora aposentada do 1.º Ciclo do Ensino Básico, casada com Joaquim Almeida, três filhos e três netos, de Lisboa mas com raízes em Leiria, vive há 17 anos na Gafanha da Nazaré por questões familiares. Trata-se de uma família católica, comprometida na comunidade eclesial, assumindo uma militância ativa.
Lourdes Almeida começou a colaborar na catequese aos 15 anos na paróquia de Benfica e garante que a missão de educadora da fé surgiu no seu espírito por influência de uma catequista que muito a marcou pela forma como catequizava, testemunhando na vida o que transmitia às crianças.
A viver em Algueirão, Sintra, depois de casada, suspendeu por uns tempos aquelas tarefas e quando sua filha Neide ingressou na catequese paroquial, soube que não havia catequista para o grupo. Ofereceu-se então para colaborar, agora com redobrado entusiasmo, por motivos compreensíveis. «Não foi uma novidade, mas uma continuação do que vinha fazendo há anos», com um gosto que nunca mais perdeu. Até hoje. E sua filha Neide seguiu-lhe o exemplo.
Para além do prazer que sente como educadora da fé, Lourdes Almeida reconhece que ser catequista é também uma necessidade que experimenta no dia a dia, como batizada, o que a leva a transmitir aos outros «o amor que sente por Deus». E acrescenta: «Só podemos transmitir as verdades em que acreditamos quando nos sentimos próximos de Deus; não podemos ficar com essa riqueza só para nós.» 
Lourdes Almeida diz que gosta mais de dar catequese aos primeiros anos talvez pela profissão docente que teve ao longo de tantos anos. E sobre a formação dos catequistas, importante para desempenharem com autenticidade a sua missão, frisa que tem de ser permanente. 
Adianta que, para além dessa formação, «é preciso viver, é preciso acreditar», porque, sem essa realidade, «ninguém consegue transmitir a mensagem com verdade». Sublinha a mais-valia que representa a leitura da Bíblia», porque «um catequista que não se alimente da Palavra de Deus não será certamente um bom catequista».

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Jovens em retiro no Centro Comunitário




Para, Escuta e Olha 

«Para, Escuta e Olha à tua volta» foi recomendação feita a 12 jovens da catequese da nossa comunidade que participaram num retiro, no Centro Comunitário Mãe do Redentor, sob a direção da catequista Neide Almeida. O retiro foi encerrado na missa das 11.15 horas, com palavras oportunas e amigos do Padre César, à volta do altar. Importa estar atento ao chamamento do Senhor presente realmente no pão e no vinho consagrados, visível «não pelos olhos da razão, mas pelos olhos da fé e da nossa consciência», sublinhou o celebrante. 
A oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, foi rezada por todos, de mãos dadas, em jeito de unidade e de fraternidade nos caminhos da vida e da fé, que devem expressar-se em simultâneo. E no final da eucaristia a catequista Neide recomendou, como se fosse Jesus a falar: «Para, Escuta e Olha à tua volta…», porque só assim «consegues ver o mundo lindo que criei para ti». 
«Eu não te escolhi por acaso, preciso que sejas o mensageiro do Meu sorriso de gratidão, do Meu olhar de amor, da Minha palavra de conforto e paciência; Eu sei que és capaz de fazer este caminho que tracei para ti; um dia vais ser brilhante, um dia vais marcar a diferença; por favor não desistas.» Estas palavras ditas ao jeito de Jesus, ouvidas em silêncio, traduzem a certeza do amor que Ele tem por todos nós, e caíram, por certo, muito bem no coração dos jovens que participaram no retiro. Oxalá muitos outros pudessem e quisessem viver experiência semelhante. Ficará para a próxima oportunidade, certamente.

FM

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

HISTÓRIA DA CATEQUESE de José Belinquete




Mesmo sem o ter lido, atrevo-me a dizer que se trata de um trabalho muito importante para todos os membros dos países de expressão lusófona. Atrevo-me a fazer esta afirmação porque conheço o autor,  muito entendido  em temas relacionados com a catequese e, além disso, por ser extremamente meticuloso nos assuntos em que se envolve. Daí a oportunidade de todos os crentes, e não só, poderem beneficiar da leitura desta obra. 

sábado, 4 de junho de 2011

Cada vez mais adultos procuram catequese


«Há muitos adultos a frequentar a catequese, movidos pela procura de bem-estar espiritual ou para a realização de sacramentos nunca iniciados ou interrompidos.»

Texto e vídeo aqui

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Fátima Ribau: Uma catequista persistente


Fátima Ribau

A mais antiga catequista
da Gafanha da Nazaré em actividade



Fátima Ribau, funcionária aposentada da Junta de Freguesia, é a mais antiga catequista no activo da nossa comunidade. Viúva, duas filhas e seis netos, cuidou de duas crianças, agora adultas, filhas de uma família pobre e desestruturada, ainda a viverem consigo. Estudante voluntária, na juventude e quando casada, licenciou-se em Português e História e tirou o curso Básico de Teologia no ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro). Participou também em inúmeras acções de formação ao nível da Catequese.
Neta de Manuel Ribau Novo (Ribau da Russa), um dos grandes obreiros da construção da nossa igreja matriz, Fátima Ribau naturalmente viveu os problemas da comunidade com muito empenho. Começou a dar catequese em 1962, com 15 anos apenas, depois de ter estagiado dois anos, ajudando catequistas mais experientes. O responsável na altura pela organização e dinamização da catequese era o Padre José Manuel, coadjutor do Prior Domingos Rebelo.
Recorda que já havia fichas de inscrição das crianças da catequese, catecismos e guias para os catequistas. As Senhoras Mestras, que ela ainda frequentou para se preparar para a Primeira Comunhão, tinham dado lugar aos novos catequistas, agora sob orientação mais programada.
Recordando os seus primeiros passos como educadora da fé, cita a Fernanda Matias, como a catequista que mais a marcou pela sua dedicação à catequese. E acrescenta que há décadas havia muito o espírito de levar as crianças a recitar orações e fórmulas, embora já houvesse orientações no sentido de ajudar «as crianças a sentirem a presença de Deus na vida, com a indispensável colaboração das famílias».

domingo, 10 de outubro de 2010

Igreja Católica: a importância dos catequistas

Altar-mor da Gafanha da Nazaré

Hoje, na missa das 10 horas, foi dia de apresentação de grupos de catequese com os respectivos catequistas. Mais do lado feminino que masculino. As catequistas, com o seu sentido maternal e sensibilidade muito própria, lideram o ranking dos educadores da fé na Gafanha da Nazaré.
Os meus olhos deram vida a reflexões sobre a importância dos catequistas (eles e elas, para não haver confusões) na vida da Igreja Católica, das famílias e da sociedade em geral. Eu sei que há leigos nos mais diversos sectores eclesiais, em cargos de muita responsabilidade e simples cooperantes. Todos assumindo, admito, a co-responsabilidade que deve ser norma essencial no viver da fé. Mas os catequistas, os que semana a semana acolhem crianças e lhes abrem a mente para acolher a Palavra de Deus e as verdades da Boa Nova de Jesus Cristo, esses merecem, de nossa parte, um carinho especial pela entrega, paciente e generosa, à causa da instauração do Reino de Deus nos tempos que correm, rumo a uma sociedade mais fraterna.
As religiões servem, fundamentalmente,  para unir as pessoas e indicar-lhes propostas de paz e bem, de justiça e verdade, de liberdade e de amor.