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domingo, 19 de setembro de 2010

Jardim Oudinot: Falta de civismo



Ontem fui visitar o Jardim Oudinot. Caminhei um pouco, à semelhança de outros que por lá andavam, e tomei um café no bar. Fui olhando o jornal para mais tarde ler os temas seleccionados. Uma funcionária da limpeza, de saco plástico na mão, ia apanhando lixo que outros deitaram no chão. Copos de iogurte, latas de cerveja, restos de gelados, maços de tabaco, lenços de papel...
O que vi deixou-me perplexo. Em pleno século XXI, ainda há gente capaz de menosprezar as mais elementares regras da boa educação, desrespeitando também as leis do civismo.  É incrível, mas é verdade.  

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

(In)Tolerância

Há dias atrás, no dia do aniversário do meu pai, 15 de Outubro, estava eu postada, com o meu velocípede ecológico, nuns semáforos aqui da nossa terra. A minha atenção foi captada por uma imagem insólita, que havia pouco tempo, eu observara, in loco. Refiro-me a uma serpente, desenhada nas traseiras de uma carrinha, numa espécie de círculo envolvente. Era tal e qual as serpentes que eu vira na Índia, usadas pelos encantadores de serpentes, para gáudio dos turistas. Estava no meu imaginário infantil, o relato de histórias das mil e uma noites, com toda a sua carga de exotismo, de maravilhoso, enfim, do mundo da fantasia que povoa as mentes dos mais miúdos. Lembro até aquele episódio da caixinha que comprara com a serpente dentro e com a qual planeara pregar umas tantas partidas aos amigos! Ao passar por um posto de controle da segurança, a agente policial deu um salto de pânico, ao ver a serpente saltar, inopinadamente, do interior da caixa, ali mesmo, na sua mão. - Então, eles não sabem o que se vende no seu país? Observou alguém do grupo. Eu ria a bandeiras despregadas, lá no meu íntimo, a desfrutar já, as brincadeiras que iria fazer com o brinquedo! Estava eu nesta contemplação, quando ouço uma buzina mesmo atrás de mim. Não dei importância, pois achei que a bicicleta estava bem estacionada atrás da carrinha e segura pela minha mão, no “volante”! O ruído estridente fez-se de novo ouvir e aí eu voltei-me e reparei: estava uma senhora, (‘inda por cima) a protestar e a gesticular com o carro à minha frente que não avançava, depois que o semáforo mudou para verde. Na verdade, desde que me detive na observação da serpente, que me apercebera que quem seguia à minha frente, era um casal de Alemães. A letra D, inscrita no lado esquerdo do carro, dera-me a informação. Que conclusão tirei? É a letra D de Deutscland; obviamente…..ninguém teria escrito ali, o meu nome!!! Eu tive o privilégio de alargar os horizontes do meu conhecimento e aquele que nesse dia completou 89 anos, muito contribuiu para isso! Rendo-lhe aqui homenagem e o reconhecimento do grande investimento que fez em mim. Estou a colher os dividendos de todo o esforço e sacrifício despendidos. Em relação àquela senhora, lamento que a sua ignorância, a tenha feito ser indelicada. Deu uma má imagem dos Portugueses e perante a hesitação manifestada na estrada por um estrangeiro, só me ocorre dizer: só o ignorante é intolerante!
Madona