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domingo, 21 de maio de 2017

Abertura a Deus




«A abertura a Deus dá credibilidade amor. Acolher, escutar, compreender, perdoar, eleger e viver inspirado no Evangelho. Não colocar limites à Misericórdia. Haverá sempre momentos difíceis, necessitamos sempre de purificação. No fundo, prestar ainda mais atenção ao ser Pessoa entre tempos e espaços divididos. Solidão e comunhão em todas as relações.»

Pedro José 

Li aqui 

sábado, 1 de março de 2014

Eles já não são os mesmos

Crónica de Anselmo Borges 



1. A exposição do cardeal-teólogo Walter Kasper na semana passada aos cardeais, reunidos em Roma para darem início à reflexão sobre a família no mundo actual e a pastoral familiar, foi publicamente aplaudida pelo Papa Francisco.

A intervenção não veio a público. Mas o cardeal já tinha expressado claramente o seu pensamento, concretamente sobre a admissão à comunhão dos divorciados que voltam a casar. Já em Dezembro tinha dito ao semanário Die Zeit que os divorciados recasados "terão em breve acesso novamente aos sacramentos". E, na véspera do debate no consistório dos cardeais, afirmou, aliás na linha de Francisco, que repete constantemente "Deus não se cansa de perdoar": "Todo o pecado pode ser perdoado. Também o divórcio. Esse é o ponto de partida. Alguém pode cair num buraco negro de que Deus o pode tirar." E insistiu: "O Papa convida-nos a ir às periferias, aos subúrbios da existência humana, para sermos como o bom samaritano que ajuda e não como o sacerdote e o levita do Evangelho que têm respostas preparadas para tudo. A Igreja deve ser o hospital de campanha que cura todas as feridas." A doutrina "não é uma lagoa estancada. É uma viagem, um ponto de partida, não de chegada, e a tarefa da Igreja é ir ao encontro das pessoas". Não se pode "defraudar as expectativas, especialmente no referente à família".

Está, pois, aberto o caminho para a admissão à comunhão dos divorciados que se voltam a casar. A resposta definitiva virá dentro de dois anos, no Sínodo de 2015.