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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CONFRATERNIZAÇÃO DE EX-ACÓLITOS DA GAFANHA DA NAZARÉ

Encontro de confraternização, 
29 de novembro, 
eucaristia das 19 horas





Estão abertas as inscrições para o VI Jantar de Confraternização dos Ex-Acólitos da Gafanha da Nazaré, marcado para o dia 29 deste mês, num restaurante da mesma cidade.
Momento especial de reencontro, é uma ocasião para manter vivos os laços de amizade e de enorme camaradagem dos adolescentes e jovens que pertenceram ao grupo das décadas de 70, 80 e 90, anos marcantes pela presença ativa na comunidade e pelos serviços prestados à Paróquia da Gafanha da Nazaré.
No sentido de tornar a vivência da confraternização espiritualmente mais enriquecedora, a organização conta com a participação dos convivas na celebração eucarística desse sábado, pelas 19h, em dedicação especial pelos acólitos falecidos, bem pelos que se encontram em países distantes, sobretudo por razões profissionais.
As inscrições podem ser formalizadas até ao dia 27 de novembro, e os interessados podem proceder à inscrição por correio electrónico, utilizando o endereço nuvempositiva@gmail.com .

A organização.

NOTA: É sempre com gosto que divulgo iniciativas deste género, por compreender a importância das confraternizações. Aliás, este VI Jantar de Confraternização prova à evidência que os convivas têm saído enriquecidos, decerto pelas recordações que evocam e pela alegria da partilha. Os meus parabéns.

sábado, 2 de agosto de 2014

UM DIA PARA MAIS TARDE RECORDAR

Encontro com alunos de há 50 anos

De joelhos: Vítor Teixeira e Hélder Mateiro; De pé, da esquerda para a direita:
 Cândido Rocha, Fernando Neves, Fernando Batista, Carlos Teixeira,
Lucílio Marçalo, Veríssimo Salvador e Eduardo Neves;
Ao centro, eu próprio


Hoje vivi um dia para evocar memórias, celebrar a amizade e partilhar a camaradagem.  Um grupo de alunos meus de há meio século teve a gentileza de me convidar para um almoço de convívio no restaurante Traineira. Marcaram presença nove antigos alunos da Escola da Chave, exibindo as marcas inevitáveis do tempo. Patente em todos, contudo,  a alegria de viver, a palavra fácil, o sentido da partilha e o prazer do humor espontâneo. Uns aposentados e outros ainda no ativo, porque parar é morrer. 
Para memória futura, aqui ficam os seus nomes:

Carlos Teixeira 
Vítor Teixeira
Cândido Rocha
Hélder Mateiro
Lucílio Marçalo
Veríssimo Salvador
Fernando Neves
Eduardo Neves
Fernando Batista

Sublinho, como nota importante, o esforço feito pelo Veríssimo Salvador, de Manta Rota, Algarve, que não vinha à Gafanha da Nazaré há 15 anos. 

Entretanto, veio a informação dos que já faleceram e cuja evocação sentida foi feita por quem mais de perto os conheceu:

Manuel Carlos Roque
Manuel Carlos Gonçalves
Rogério da Costa Pereira
António Soares
João José Cardoso
Carlos Alberto Ferreira Novo
Carlos Manuel Vidreiro Ramos
Júlio Ribau

Os que não puderam participar no encontro, por endereço desconhecido ou por questões profissionais, também foram recordados:

Ferrer Vidreiro Duarte (Telefonou de França no momento do convívio com palavras amigas que caíram muito bem no meu coração e no grupo)
Celso Alves Pinto (Chega em breve a Portugal para férias, vindo do estrangeiro)
Álvaro Carvalho
José Alice Ferreira
Adérito Carvalho
Carlos Manuel Cravo Alves
João Evangelista Palmela
Manuel de Almeida Ferreira
Vítor (não consegui reter os apelidos)

O almoço, para além dos aperitivos e das sobremesas a gosto, constou de ensopado de garoupa. Para alguns houve garoupa grelhada. O vinho era bom. Alguém disse, a propósito, que há duas qualidades de vinho: o bom e o muito bom. Não faltaram os digestivos para quem os desejou.

Sempre valorizo estes encontros, mormente os que aproximam professores e antigos alunos. Emocionam-me até, como qualquer pai se emociona quando revê os filhos que voltam à casa paterna depois de longa ausência. E se é verdade que muitos antigos alunos se dispersaram pela emigração, por motivos profissionais ou outros, também é verdade que alguns se mantiveram nesta terra que os viu nascer, sem que eu tivesse a oportunidade de com eles conviver. A vida tem destes mistérios. Talvez por isso, houve rostos que tive dificuldade em identificar. 

Ouvi estórias de vida, de alegrias, de vitórias, de ternura, de amizades, com muitos sinais de cultura e de experiências profissionais. A dado momento, houve quem recitasse, naturalmente, quadras de António Aleixo, e quem recordasse festas em que participaram, gostos culinários, viagens com lugar cativo nas suas memórias. 

O encontro foi organizado pelo Carlos Teixeira, que se esmerou na localização dos seus colegas e meus antigos alunos. No final, presentearam-me com uma placa alusiva ao convívio. Gostei obviamente de os rever, de os ouvir e de sentir que todos cultivam a gratidão, o amor à vida e a amizade. 
O convívio terá continuidade, se Deus quiser. 
Muito obrigado a todos.

Fernando Martins