Mostrar mensagens com a etiqueta Crise económica e social. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Crise económica e social. Mostrar todas as mensagens

sábado, 27 de julho de 2013

Férias em tempos difíceis — 1



Para muitos portugueses, não faz sentido falar de férias. As situações económicas e sociais provocadas pela conjuntura, patente aos olhos de todos, no mundo em geral e  no  nosso pais em particular, quase nos proíbem de falar do que possa implicar despesas, para além das estritamente indispensáveis. Contudo, atrevemo-nos a avançar com algumas propostas para momentos de ócio e de descanso forçado ou permitido pelo emprego e pela vida académica.
Como tristezas não pagam dívidas nem nos livram de aflições, desgostos, problemas e preocupações, nem nos trazem de volta o emprego perdido, então precisamos de olhar em frente, com coragem e determinação, mas ainda com esperança, pois temos como certo que depois da tempestade vem a bonança.
Se é verdade que devemos e podemos divertir-nos, dentro do razoável e possível, propomos que o façamos aproveitando o que temos à nossa volta, que muito é, começando, naturalmente, por dar mais atenção aos que nos são próximos, familiares e amigos doentes, isolados e, quem sabe?, esquecidos. Uns dias de férias para eles seria ouro sobre azul.

Fernando Martins


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Gente como nós já está no catálogo dos pobres

Gente como nós já está em Lisboa no catálogo dos pobres. A crise social e económica não perdoa, atirando pessoas da chamada classe média para o rol dos pobres. Uma realidade dura de roer e de entender. Ver aqui. Como encontrar soluções? Pregar a solidariedade será suficiente?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ser solidário é um grito que não se pode sufocar


A eloquência das lágrimas sentidas

Não vi em directo, e tenho pena. Vi e li, depois, os ecos de quem viu e da comunicação social, tocada por aquele testemunho inesperado. Trata-se do gesto da ministra dos Assuntos Sociais de Itália, que, ao ter de anunciar restrições aos idosos, exigidas pela crise económica do país, chorou à vista de toda a gente. Os governantes têm coração e devem dar largas ao sentimento, quando é caso. Não se anunciam sacrifícios, como se anunciam festas. Também é maneira de convencer, mostrar que as coisas passam por dentro de nós. Os insensíveis geram insensibilidade. E desta, já chega. Ser solidário sempre e nas dificuldades é um grito que não se pode sufocar.

António Marcelino

Fonte: "Correio do Vouga"

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

BISPOS DEFENDEM APOSTA NA CRIAÇÃO DE EMPREGO

"O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pediu hoje em Fátima uma maior “garantia” de emprego, considerando que o país se deve “mobilizar para responder prioritariamente àquilo que de modo algum pode esperar”.
“É este o caso fundamental do trabalho e do emprego, base indispensável de sobrevivência e dignificação humana; a sua garantia é urgente, mesmo exigindo mais criatividade e solidariedade prática para chegar a todos”, afirmam os bispos, numa nota pastoral intitulada ‘Crise, discernimento e compromisso’.
A taxa de desemprego estimada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para Portugal subiu para os 12,9 por cento em outubro, o que faz deste valor o quarto mais elevado entre os 34 países da organização."
Ler mais aqui

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A CRISE ACABA EM 2012?

"De tempos a tempos, há um governante qualquer que diz que a crise vai acabar para o ano. Já o disse o Primeiro-ministro e agora veio dizê-lo, e não pela primeira vez, o Ministro da Economia. Quem nunca o diz, pelo menos assim, é o Ministro das Finanças, que só fala de 2013 e mesmo assim admitindo um optimismo nele excepcional. Esta frase é obviamente um absurdo e uma mentira destinada a fazer aceitar o penoso ano de 2012 com a esperança que afinal é só um ano de miséria antes de vermos a luz..."
Ver Pacheco Pereira

domingo, 30 de outubro de 2011

AO SABOR DA MARÉ

1. Ao declarar que não vale a pena fazer demagogia, Passos Coelho adiantou que só vamos sair da situação de crise em que nos encontramos "empobrecendo". Trata-se de uma afirmação forte, de tal modo que até nos custa acreditar nela. Mas não há dúvida nenhuma que, tanto quanto vamos percebendo, é mesmo isso o que se vai verificar. Os despedimentos estão à vista, os salários e pensões tendem a estagnar e o número de portugueses com dificuldades de subsistência é cada vez maior.
A verdade é que estávamos habituados a ouvir propaganda irrealista e falsa, que nos foi embebedando ao longo do tempo, como se houvesse num qualquer canto do Estado umas máquinas de fazer dinheiro. Mas afinal não houve nem haverá. Agora, há que acreditar que vamos cair para o nível provavelmente mais baixo da nossa história recente. Partindo do zero, não será fácil a vida de ninguém. Velhos e novos terão mesmo que se posicionar para novas batalhas de subsistência, de redução de despesas, de poupança, de rejeição do supérfluo, de luta por uma vida digna.
2. Vasco Lourenço, um Capitão de Abril, fez umas afirmações fortes durante a passada semana, ao jeito de quem está preparado para mais uma revolução. Chamou mentirosos aos que nos têm governado e disse que as Forças Militares estarão sempre ao lado do povo, se o Governo mandar reprimir as manifestações populares. Contra o Governo, obviamente. No mínimo, é uma afirmação ousada. Teríamos de um lado o povo com os militares e do outro o poder político e democraticamente eleito, com as Forças de Segurança, do outro. Poder político saído, curiosamente, da intervenção dos Capitães de Abril. Temos de convir que esta ideia, meramente teórica, seria um desastre se fosse levada à prática. Vamos esperando e vendo.
3. Participei na segunda-feira, 24, num debate sobre comunicação social e pobreza em Portugal, conforme dei notícia neste meu espaço. Confesso que fiquei preocupado com o que ouvi. Não foram informações novas as ali relatadas, mas vistas sob diversos ângulos tiveram um maior impacto. Fizeram-me pensar sobre esta sociedade que não consegue ser justa nem lutar por uma mais equitativa partilha de bens, sobretudo em resposta aos apelos de quem passa fome.
Por mais instituições que surjam em todo o lado, por mais imaginação criadora que nasça dos mais diversos atores da ação social, a verdade é que os pobres são cada vez mais, perante a inoperância das comunidades e dos poderes instituídos. Os novos pobre precisam da intervenção de nós todos. Mesmo a Igreja Católica não pode abrandar na luta contra a pobreza. A este propósito, cito o Padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Antipobreza: nesta altura em que "o empobrecimento é inevitável, a Igreja devia estar mais capaz de se inserir na mudança da sociedade". Mais: "a Igreja tem metido muita água" na luta contra a pobreza.
FM

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PÚBLICO: Preparativos para ajuda do FMI a Portugal já começaram

«Apesar dos desmentidos que foram ontem emitidos por várias capitais europeias sobre a iminência de um recurso de Portugal ao Fundo de Estabilidade do euro e ao FMI, os preparativos técnicos para essa eventualidade prosseguiam muito confidencialmente, podendo gerar uma primeira discussão formal entre os ministros das Finanças da zona euro já na próxima semana.
Os Governos alemão, francês e espanhol, a par da Comissão Europeia, negaram estar a exercer qualquer tipo de pressão sobre Portugal para pedir a assistência financeira do Fundo de Estabilidade do euro (EFSF na sigla inglesa), como foi relatado por vários jornais europeus. Mas, de acordo com o que o PÚBLICO apurou, as discussões prosseguem muito discretamente ao nível técnico sobre o que poderão vir a ser os termos e as necessidades de uma assistência a Portugal, por enquanto estimada entre 60 e 100 mil milhões de euros.»
Ler mais aqui

NOTA: Aqui chegados, há que aprender. O FMI poderá ser a única e mais urgente porta para a resolução da nossa quase bancarrota. Os nossos políticos, os que temos, infelizmente, não sabem, não querem ou não podem dar volta a isto. O FMI, no tempo da governação de Mário Soares, já cá esteve e não morreu ninguém. Pôs as contas em ordem e foi-se embora. Voltámos agora a cometer os mesmos erros, isto é, a gastar mais que havia para o dia-a-dia, e temos novamente de recorrer aos de fora para nos ajudarem a governar a casa. Tal qual como as famílias que gastam por mês mais do que ganham e que, um dia, têm mesmo de pedir apoios e conselhos a quem sabe mais.
Então o que é que vai suceder? Os estranhos entram em Portugal, mandam calar os nossos governantes, dizem que agora ninguém discute nada porque passámos a vida a discutir em vez de resolver os problemas, ditam leis indiferentes aos protestos de toda a gente e o país, finalmente, poderá tornar-se viável. É pena, mas não haverá volta a dar-lhe. Esta, que me lembre, será a segunda visita do FMI. Será que não aprendemos com os nossos erros?

FM

quinta-feira, 9 de julho de 2009

“Florinhas do Vouga” atacam a crise económica junto dos mais pobres

“Mercearia & Companhia” 
para 120 famílias de Aveiro

A rampa de acesso à zona de distribuição do cabaz “Mercearia & Companhia”, destinado a família carenciadas, já está bem composta. São 14.30 horas, de quarta-feira, dia em que as “Florinhas do Vouga” abrem as portas do espaço destinado a esta operação, de resposta concreta à crise económica que se tem agudizado nos últimos tempos, atacando de forma intensa os mais fragilizados da vida. Este corrupio começou em Março e não há sinais de que tenha de acabar em breve Durante a semana, as técnicas do serviço social da instituição vão analisando os casos e determinam a quantidade e variedade de produtos alimentares a fornecer a cada agregado familiar para um mês. As “Florinhas do Vouga” ajudam deste modo 120 famílias devidamente recenseadas e outras que, na emergência, não podem ficar com fome. Tudo isto, garante-nos a directora-geral da instituição, Fátima Mendes, graças à generosidade de empresas e particulares da região e, ainda, do Banco Alimentar Contra a Fome. A título de exemplo, uma empresa de congelados, da Gafanha da Nazaré, oferece, semanalmente, refeições pré-confeccionadas, um lavrador da Vagueira, freguesia da Gafanha da Boa Hora, dá legumes e fruta, e particulares entregam outros géneros alimentícios e dinheiro. Como sublinha o presidente da direcção das “Florinhas do Vouga”, com sede em Aveiro, Padre João Gonçalves, “nós, aqui, somos apenas intermediários, entre as pessoas que dão e as pessoas que precisam”. Segundo Fátima Mendes, a ideia da “Mercearia & Companhia” surge com a crise económica que se instalou no País. No Bairro de Santiago, a instituição tem ao dispor dos mais pobres uma “Cozinha Social”, com refeições a 1,50 euros para os que podem pagar e gratuitas para os outros, “a maioria”. Serve, em média, por dia, 100 almoços, e ao jantar um pouco menos. Recentemente, por razões que todos adivinham, o número dos que precisam de comer, sem possibilidade de pagar seja o que for, começa a aumentar. Esta situação torna-se incomportável para os serviços da “Cozinha”, sem capacidade para atender tanta gente. A opção passa a seguir por fornecer às famílias os géneros alimentícios, para confeccionarem as refeições em suas próprias casas. 


Caudal de pedidos de ajuda 
não tem diminuído

De forma tão simples, como à primeira vista parece, a “Mercearia & Companhia” nasce assim. Até hoje, sem haver indícios de diminuir o caudal de pedidos de ajuda, garante-nos Fátima Mendes. Fátima, mãe de sete filhos, divorciada há sete anos, tem ainda quatro ao seu cuidado, de 18, 10, 8 e 7 anos, todos a estudar. Trabalha, mas os encargos familiares absorvem-lhe tudo quanto ganha. “E não chega, porque a renda de casa e outras despesas, que não posso evitar, levam quanto ganho”, disse. Não tem ajudas de ninguém e quando precisa recorre às “Florinhas”. “A vida está cada vez mais difícil e se algum de nós adoece, tudo se complica; todos os meses venho aqui para em casa não se passar fome”, referiu. E seguiu para o balcão de atendimento, porque estava na sua vez. Refeições pré-confeccionadas, arroz, massas, couves, açúcar, feijão e outros produtos que lhe encheram o saco que carrega nos braços. Muito chorosa está Encarnação Oliveira, com o saco ainda vazio. Mas as lágrimas não são pela espera. É que no dia 17 de Junho morreu-lhe o seu “menino, Ricardo Miguel, de 26 anos, deficiente e muito doente”. Tempos antes, a sua história, em que pedia uma cadeira de rodas para o seu filho, noticiada no Jornal de Notícias, chega a Macau, onde um leitor se compromete a pagá-la. Já não foi preciso, com tristeza para toda a gente envolvida no caso. Agora, só gostaria de pagar a campa onde o seu “menino” está sepultado. Diz ela que são uns 1500 euros. E lá foi para o balcão onde são distribuídos os alimentos, por solícitas empregadas que tratam todas as pessoas pelo nome. Para o director das “Florinhas do Vouga”, esta instituição nasceu há quase 70 anos, para responder aos problemas sentidos pelas pessoas pobres e desde essa altura não mais esqueceu a sua missão prioritária. “Durante muito tempo, pensou-se que a pobreza de há décadas não era como a pobreza de hoje; mas a verdade é que voltamos a encontrar pessoas verdadeiramente com fome, com necessidades; pessoas desempregadas, pessoas com péssimos recursos”. E adianta: “É certo que temos o RSI (Rendimento Social de Inserção), que beneficia muita gente, mas há sempre despesas que ultrapassam esse subsídio; aliás, o problema da fome vive-se cá em Aveiro, muito perto de nós.”



As “Florinhas do Vouga” estão 
onde estão os mais pobres 

O Padre João, que conhece a região como as suas mãos, não deixa de afirmar que as “Florinhas do Vouga” “estão onde estão os mais pobres; estamos exactamente na ponta da linha, para responder às necessidades primárias, e a alimentação é uma dessas necessidades”. Lembrando o conhecido ditado de que é melhor dar a cana e ensinar a pescar do que dar o peixe, o director desta IPSS esclarece que está tudo muito certo, mas logo explica que “é preciso que haja peixe e rio para pescar com qualidade”, sendo garantido que “hoje temos tudo muito poluído: não há trabalhos, não há possibilidades de as pessoas singrarem sozinhas; por isso, estas realidades exigem respostas imediatas”. Facilmente se verifica a proximidade existente entre quem recebe e quem dá. “Quem pede, não são pessoas anónimas, porque todas estão identificadas e têm nome; são pessoas realmente carenciadas”, adiantou o Padre João Gonçalves. E refere: “Claro que isto é uma ajuda; também encaminhamos as pessoas, quando sentimos que é preciso e urgente, para outros serviços e para outro tipo de respostas sociais.” A directora-geral afirma ao nosso jornal que esta acção mobiliza quatro pessoas, na recolha e distribuição dos cabazes. Depois dos contactos durante a semana com os eventuais fornecedores, às quartas-feiras, de manhã, deslocam-se onde for preciso para levantar as dádivas. À tarde, tudo tem de estar preparado, para receber as famílias com problemas económicos, fundamentalmente marcadas pelo desemprego. “Se lhes fosse dada uma oportunidade de trabalho, não precisariam de nos procurar”, disse. E sobre o nível social destas pessoas, o Padre João especifica: “São pessoas de nível social médio; pessoas que tinham trabalho e que agora não têm; não são os tradicionais pedintes.” 

Fernando Martins

NOTA: Texto publicado no jornal SOLIDARIEDADE

sábado, 6 de junho de 2009

Bispos europeus reflectem sobre crise actual

D. António Marcelino
Os bispos europeus do Conselho das Conferências Episcopais da Europa responsáveis pelas questões sociais estarão reunidos em Zagreb, Croácia, dia 9 de Junho, para reflectirem sobre a crise económico-financeira. Neste encontro que terá 34 participantes de 21 conferências episcopais reflectir-se-á sobre as experiências, iniciativas e respostas da Igreja na Europa sobre a temática da crise actual. Portugal estará representado por D. António Marcelino, bispo emérito de Aveiro.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

intervenção social e eficiente

Folgo em saber que o Conselho Local de Acção Social do Município de Ílhavo (CLAS) reiterou, na sua última reunião, a importância do trabalho desenvolvido pelo Serviço do Atendimento Social Integrado, no sentido da concretização de uma intervenção social racional e eficiente, justa e preferencialmente geradora de estruturação da vida dos cidadãos necessitados, com o envolvimento de toda a comunidade e numa busca incessante de crescimento qualitativo. Nessa linha, importa que todos se mobilizem, tendo em visto a ajuda aos mais necessitados, em tempo de crise.

Fonte: CMI

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Terrível Erro Estratégico

: :
"O erro económico de José Sócrates está em acreditar que o investimento público é bom em si mesmo. O primeiro-ministro demonstra uma fé cega na virtualidade imperativa dos projectos: basta anunciá-los e gastar dinheiro para a economia arrancar. Esquece que todo o dinheiro que gasta vai tirá-lo ao bolso dos contribuintes. Tal como o investimento privado, os projectos do Estado têm de ter utilidade e justificação. Aliás até têm de ter mais, pois usam o dinheiro dos pobres. Apostar milhões em obras faraónicas nunca resolveu nenhuma crise."

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Crise só para alguns

Reformas milionárias já são mais de 4 mil O número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com reformas mensais acima de quatro mil euros mantém um ritmo de crescimento imparável: em 2008 reformaram-se 284 funcionários do Estado com pensões douradas e em Janeiro de 2009 já há mais 28 aposentações milionárias. Ao todo, desde 1997 a CGA já atribuiu pensões de luxo a 4054 pessoas. Só este ano houve um aumento de 7,5 por cento face ao ano passado no universo desses beneficiários, diz o Correio da manhã. Há crise? Há, mas só para alguns.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Toda a gente deve dinheiro

Sarsfield Cabral, director de Informação da Rádio Renascença, lembra o que todos eventualmente já sabem: "Toda a gente deve dinheiro: o Estado, as empresas, as famílias e os bancos, que têm de arranjar dinheiro lá fora para emprestar no país." Isto significa que uma nova ordem social tem de brotar na actual sociedade, sob pena de se cair num caos de consequências brutalmente incalculáveis. E depois acrescenta: "... não vale a pena ter ilusões. A crise do crédito vai afectar-nos seriamente." E que dizem de tudo isto os "sábios" das economias e das políticas?