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terça-feira, 7 de julho de 2020

Os dóris nos naufrágios

António da Rocha Santos, sobrevivente do naufrágio do Ilhavense II, recorda como as dóris foram o único meio de salvação da tripulação enquanto o lugre envolto em chamas afundava. 

Dóri com pescador. Foto da rede global

O incêndio deflagrou mais ou menos por volta das 8 horas da manhã na casa da máquina, foi impossível regular o incêndio. Entretanto foi pedir o SOS cerca das 8.30 e o capitão deu ordem de evacuação, tive de ir buscá-lo porque era uma fumarada terrível e ele já estava um bocado atrapalhado. Entretanto saltámos para os dóris sem ter a certeza se o SOS tinha sido enviado ou não. Foi um naufrágio rápido. As condições metrológicas a piorarem, ventos de oeste, chuva, mar de vaga e nós nos dóris! Eu fiquei num dóri com três tripulantes, fui o penúltimo a saltar e depois foi o capitão. Passámos momentos muito amargos e aflitivos! Estivemos assim cerca de 12 horas no mar! Por volta das 20.30, já praticamente noite, avistámos um projetor a varrer o horizonte, uma luz lá ao longe e ficámos então esperançadíssimos. Era o USCGC Mendota, aproximando-se dos dóris, parou a máquina, ficou à deriva do lado do barlavento e estendeu as redes no costado do navio e fomos resgatados! 

António Tomé da Rocha Santos 

Era o imediato do Ilhavense II quando naufragou a 26 de Agosto de 1955. 
Desempenhou funções de piloto, imediato e capitão

Fonte: Agenda "Viver em..." da CMI

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Gafanha da Nazaré: Inauguração da escultura "O Dóri"


Gafanha da Nazaré
Rotunda da Av. dos Bacalhoeiros
Sábado
16 horas

"O Dóri"

No próximo sábado, 17 de novembro, pelas 16 horas, na rotunda da Av. dos Bacalhoeiros, vai ser inaugurada uma estátua, denominada "O Dóri", cerimónia integrada no âmbito do Dia Nacional do Mar. Em comunicado da Câmara Municipal de Ílhavo, pode ler-se que se trata de um trabalho de Miguel Neves Oliveira, que aceitou o desafio de "levar a bom porto"a recriação artística do Dóri, também chamado, entre nós, Bote, utilizado na pesca do bacalhau à linha, nos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia.
Lê-se ainda que o Município de Ílhavo homenageia, assim, o Dóri, «visando nesta embarcação revisitada preservar valores, memórias e tradições da ligação dos “Ílhavos” ao Mar num passado recente».

Nota: Sobre este evento, tenciono falar depois da inauguração.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dóris com leme?





A propósito do livro de Álvaro Garrido, "Portugal no Mar - Homens que foram ao bacalhau", António Angeja escreve:

«Vi no site «PORTOS DE PORTUGAL» e depois no «O ILHAVENSE», junto de um texto sobre o livro «HOMENS QUE FORAM AO BACALHAU», uma réplica de um dory com LEME... e, francamente, nunca tive conhecimento que os ditos barcos no bacalhau tivessem leme... Os pescadores usavam um remo para guiarem o barco quando navegavam com velas...
Junto envio a réplica com leme e duas outras corretas...
Infelizmente parece já ninguém tem cuidado com aquilo que publica...»

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