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segunda-feira, 7 de abril de 2014

NÃO DEVEMOS TER MEDO DA BONDADE




«Nos Evangelhos, os discípulos de Jesus aparecem como homens fortes, corajosos, trabalhadores, mas no seu íntimo sobressai uma grande ternura, que não é virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude e de compaixão. Não devemos ter medo da bondade. Só pela bondade aprenderemos a fazer do poder um serviço, da autoridade uma proximidade e do ministério uma paixão pela missão de anunciar a alegria do evangelho. O evangelho é tudo o que temos e somos.
As Igrejas Diocesanas que servi, mas sobretudo ultimamente a Igreja de Aveiro, acompanhar-me-ão sempre como bênção, de que preciso, e como renovado incentivo ao serviço humilde, concreto, rico de fé e cheio de alegria. Obrigado, Igreja de Aveiro! Obrigado Aveirenses!
A todos, nestas Igrejas Diocesanas procurei amar e servir. Sinto-me hoje acompanhado na amizade e na oração pelos sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos, pelas autoridades locais e pelas gentes simples, cuja presença amiga e dedicada de todos, nesta Igreja Catedral, tanto me penhora e sensibiliza.
Assim quero, a partir de hoje, continuar na Igreja do Porto. Apenas quem serve com amor e ternura, que são as linhas do rosto de compaixão e de misericórdia de Deus, é capaz de cuidar, de proteger, de promover e de salvar o seu Povo. Por isso, irmãos e irmãs, ajudai-me a ser pastor ao jeito do coração de Deus e a seguir em todos os passos o exemplo de Cristo, o belo e bom Pastor.»

Da homilia de D. António Francisco
na Eucaristia solene da sua entrada na Diocese do Porto

Ler toda a homilia aqui

sábado, 5 de abril de 2014

D. António Francisco já tomou posse

Bispo do Porto assume 
as suas responsabilidades 
perante os cónegos portuenses



Entre a minha alegria e a minha tristeza, D. António Francisco dos Santos já tomou posse como Bispo do Porto. Amanhã será a sua entrada solene na Sé do Porto, que o mesmo é dizer na Diocese do Porto, uma das maiores de Portugal. Sinto alegria, por ver reconhecida a sua indesmentível capacidade pastoral e a visão de futuro que o anima, alicerçadas numa fé apaixonada e contagiante. Sinto tristeza por ver partir um bispo próximo, dialogante, atento e disponível, sempre com a palavra certa para as nossas inquietações e dúvidas, mas também para os nossos comodismos, incapacidades e fraquezas.
Sei, pelo que vi durante este tempo em que foi pai espiritual e pastor do povo de Aveiro, desde o oceano e ria até à serra tantas vezes esquecida, que D. António vai para a Diocese do Porto, com os seus mais de dois milhões de habitantes e quase 500 paróquias, bem acompanhado por Deus Trino, de quem vêm as forças, a coragem, a visão profética e a sabedoria necessárias para levar a bom termo  a missão de que foi incumbido pelo Papa Francisco. Sei ainda que continuará, agora entre o povo portuense, a ser uma testemunha fiel e comprometida da bondade, do bem, do sentido do acolhimento e do serviço aos feridos da vida.
Que Nossa Senhora nunca o desampare, são os meus votos.

Fernando Martins