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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Dia Internacional da Família para um mundo mais fraterno

Família numerosa (rede global)

O Dia Internacional da Família celebra-se a 15 de maio de cada ano. A data foi escolhida pela Assembleia Geral da ONU e é comemorado desde 1994. Pretende-se com este dia sublinhar a importância da família, como estrutura de relevo na formação da educação infantil, mas não só, porque importa frisar o valor da união, assente no amor, no respeito, na compreensão mútua, na aceitação do outro tal como ele é, com as suas virtudes e defeitos. Das famílias, deve transparecer o testemunho da harmonia, da felicidade, do bem partilhado com os outros, sobretudo com os mais frágeis da sociedade. Na minha opinião, o agregado familiar precisa de contagiar o mundo em seu redor com o seu exemplo, sempre pela positiva, para a certeza de que o amor, vivido com verdade, torne o mundo mais fraterno.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

No Dia Internacional da Família com o Dinis

Avó e Dinis

Houve esclarecimentos a prestar

Avó agradece o Diploma. O avô agradeceu depois
Casa S. Pedro
Dinis assina o diploma


Dinis com a avó Lita

Diploma devidamente preenchido e assinado

Hoje, eu e a Lita, participámos num encontro-convívio, na qualidade de avós, na escolinha que o meu neto mais novo, o Dinis, frequenta. Este encontro, promovido pela escolinha, Casa S. Pedro, em Buarcos, Figueira da Foz, integrou as celebrações do Dia Internacional da Família, 15 de maio. E foi muito agradável voltar ao ambiente que ao longo da vida tantas alegrias me deu.
O Dinis, pelas reações que percebemos, estava feliz. Os avós, ali com ele, souberam e puderam enquadrar-se nos jogos programados e preparados para que tudo corresse bem. Pelo que soube, o Dinis esclareceu, antes da nossa chegada, que éramos reformados e que ambos andávamos com bengalas. Disse ainda que o avô não ouvia muito bem. Tudo certo, mas nós quisemos fazer-lhe uma surpresa, não fossem os seus amigos pensar que éramos velhinhos. E fomos sem bengalas, que ficaram no carro.
Durante os jogos, não demos parte de fracos, fazendo das tripas corações. E alinhámos em tudo: umas corridinhas para desentorpecer os membros, uma caminhada com os atacadores dos sapatos amarrados, no meu caso, ou com as pernas com um cordel a limitar os movimentos; depois, o jogo de passar uns aos outros (avós e netos) um balão pequeno cheio de água; ganharia quem aguentasse mais tempo o balão sem rebentar… Mas o Dinis ficou triste porque o nosso balão caiu e rebentou. Paciência. Para a próxima vez, garanto que o nosso balão há de chegar ao fim cheio de água.
No final, já cansados, que a idade realmente não perdoa, tivemos a dita (como os outros avós) de receber um diploma pela nossa participação, com os nomes bem escritos pelo Dinis, que assinou a distinção. Eu e a Lita ficámos muito felizes, mas o Dinis também ficou. E no fim, quando nos despedimos, ele só disse: Obrigado…. Obrigado…. Obrigado…

Lita e Fernando

NOTAS:

1. A escolinha tem por padroeiro S. Pedro;
2. As atividades contaram com a indispensável orientação das educadoras e demais funcionárias, que nos receberam com muita simpatia;
3. O Dia Internacional da Família (DIF) foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas;
4. Este dia foi celebrado pela primeira vez em 1994; 
5. Escusado será dizer que reconhecemos a importância da presença dos avós na vida e educação dos netos, sem, contudo, colidirem com as responsabilidades dos pais;
6. O DIF visa destacar a importância da família a diversos níveis, nomeadamente na educação, no amor, no bom relacionamento entre as pessoas do núcleo familiar e entre as demais famílias, na perspetiva de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária, sem omissões nas áreas dos direitos e deveres. 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Dia Internacional das Famílias - 15 de maio


Por Maria Donzília Almeida

Família de D. Duarte Pio

“Onde há galos, não cantam galinhas!”

Era esta a ideologia dominante, na sociedade portuguesa, até ao 3.º quartel do século passado. Vivia-se numa sociedade patriarcal, em que o homem, como único angariador do sustento da família, era o detentor da autoridade. Num meio, predominantemente rural, em que o nível de literacia era baixo e a informação chegava a passo de caracol, era comum, a mulher acatar, até de bom grado esta supremacia masculina! O “galo” impunha o seu domínio e ninguém ousava, sequer contestá-lo. Parece que aqui, nas Gafanhas, num sentido vanguardista de elevação da mulher, este domínio não era assim tão literal, já que o homem nomeara a esposa de sua “patroa”! Era ela a gestora doméstica, a quem ele entregava, religiosamente, a”féria” do seu mês de trabalho.
 Na família semi-numerosa, onde cresci, as “frangas”, debaixo da asa protetora da mãe-galinha, eram em número suficiente para urdir, na surdina, a sua contestação e, aos poucos, iam saindo das cascas! Lembro-me, ainda que uma das conquistas desta “maçonaria” foi a idade de 18 anos, como permissão oficial do início do namoro! Comparado com os tempos de hoje, em que os putos quase começam a namorar de cueiros, é um atraso de vida, mas havia alguma maturidade, nesse passo que se dava na juventude.