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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Dia Mundial do Doente



Celebra-se hoje, 11 de Fevereiro, o Dia Mundial do Doente, instituído naquele dia e mês de 1992 pelo Papa João Paulo II. Na carta que o saudoso Papa João Paulo II publicou, refere que a data representa “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”.
Para além das celebrações promovidas pela Igreja Católica, é de supor que todos, crentes ou não crentes, devemos olhar para os doentes, sejam eles familiares, vizinhos ou conhecidos, com o espírito de apoio a vários níveis.
Na sua mensagem, para este dia, o Santo Padre lembra que a atual pandemia “colocou em evidência tantas insuficiências dos sistemas sanitários e carências na assistência às pessoas doentes. Viu-se que, aos idosos, aos mais frágeis e vulneráveis, nem sempre é garantido o acesso aos cuidados médicos, ou não o é sempre de forma equitativa”. E tudo isto nos deve alertar e mobilizar para  cooperarmos  com as instituições e famílias, no sentido de ajudar quem está a sofrer. 
Sabemos que num tempo como o que estamos a viver, padecendo,  direta ou indiretamente, os efeitos da pandemia, será muito difícil visitar quem precisa das nossas palavras ou ações fraternas, mas um simples telefonema pode ser muito oportuno.
Os crentes podem em qualquer altura dirigir a Deus uma simples oração por todos os que sofrem no corpo e na alma.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Dia Mundial do Doente - 11 de fevereiro

A esperança será sempre a última a morrer



O Dia Mundial do Doente, que hoje se celebra, não pode ficar esquecido. É verdade que por vezes olvidamos celebrações importantes, decerto pela vida agitada que levamos ou porque nos situamos à margem da vida, como quem se posiciona numa letargia comodista. Mas se nos lembrarmos amiúde que um dia a doença nos pode bater à porta, talvez nos convençamos da importância de olhar mais  para quem sofre. 
Já adoeci várias vezes, já estive internado em hospitais e já permaneci acamado meses e meses, recordando, com emoção, amigos, conhecidos e familiares que me visitaram, alguns quase diariamente. Sei, portanto, por experiência própria, do valor da amizade, da ternura da visita e das palavras de ânimo que me fizeram acreditar que a saúde seria possível, numa altura em que tantos morriam. E nunca perdi a esperança  e a fé em dias melhores. 
O Dia Mundial do Doente serve apenas, e já não é pouco, para cada um registar na sua agenda os nomes dos amigos doentes, numa perspetiva de programar uma visita, de fazer um telefonema ou de enviar um recado com votos de rápido restabelecimento. 
Aqui fica uma palavra amiga para os que se encontram doentes: Depois da tempestade, vem a bonança; a esperança será sempre a última a morrer. Fala quem passou por isso. 

Fernando Martins

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

JESUS COMPADECIDO CURA O LEPROSO. APRECIA

Reflexão de Georgino Rocha

Georgino Rocha

Um leproso vem ter com Jesus. Ousa transgredir regras muito rigorosas de higiene pública. Expõe-se e corre riscos de morte. O contágio era fácil e perigoso. A sociedade protegia-se. Além disso, a lepra como outras doenças, tinha conotação religiosa. Fazia a pessoa impura, com uma relação negativa com Deus, culpada por algo que tivesse feito, amaldiçoada. Devia ser evitada a todo o custo.
Que experiência dolorosa e humilhante! Apesar disso, expõe-se e transgride, avança no desejo de recuperar a dignidade perdida e a liberdade cerceada. Ousa o inacreditável e, cheio de coragem e confiança, aproxima-se, ajoelha e suplica: “Se quiseres, podes curar-me”. Que força interior move as suas energias e alenta a sua esperança. Que firmeza de convicções manifesta e transmite. Que expectativas alimenta nos passos que dá para realizar o seu sonho: Ser alguém com nome próprio, ir ao culto religioso na sinagoga, ser membro da sociedade e poder andar em público sem restrições.
O leproso é também um símbolo de grandes maiorias humanas que se arrastam na vida por carências sem conta: desnutrição por fome, migrações forçadas por guerras impostas e alterações climáticas, falta de água e de outros bens indispensáveis à saúde, conflitos e violências, perseguições étnicas e religiosas. Ou ainda nas sociedades de “bem-estar” o isolamento e a solidão, as desigualdades irritantes, o individualismo egoísta, a exclusão e marginalização das minorias, a “ditadura” das ideologias e, por vezes, da opinião publicada. Tudo isto, e muito mais, apesar dos avanços admiráveis em tantas áreas da nossa humanidade.
Marcos, o autor do relato (Mc 1, 40-45), adopta um estilo diferente do habitual na narrativa. Deixa em aberto a identidade do leproso. Não se sabe quem é, nem donde vem, nem o local do encontro. Para ele, o importante é a atitude de Jesus, a força sanadora que possui, a compaixão que sente e o gesto que faz. Para ele, o importante é que os discípulos saibam que a lacuna não é esquecimento, mas oportunidade, para cada um fazer o encontro pessoal com Jesus, nas situações mais sofridas da vida, sem medo prudente a “sujar as mãos”, nem a perigos de contágio.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Dia Mundial do Doente



A Igreja Católica celebra hoje o Dia Mundial do Doente. E fá-lo para nos lembrar que os doentes devem merecer de cada um de nós uma atenção especial, envolvida pelo sentido da caridade fraterna, da disponibilidade a toda a prova, do amor incondicional. Quem sofre não pode ficar esquecido pelos seus amigos e muito menos ignorado pelos serviços de saúde estatais ou outros, nem tão-pouco pelos familiares próximos ou mais afastados. Mas ainda pelos colegas de trabalho e vizinhos.
Só quem já passou por períodos de doença mais ou menos prolongados saberá reconhecer, em plenitude, o valor dos cuidados que lhe dispensaram, o carinho e a simpatia de quem o visitou. Eu próprio, que estive acamado mais de dois anos na minha juventude, por doença pulmonar que hoje se trata sem cama, posso testemunhar a alegria que sentia quando amigos me visitavam, como dificilmente esquecerei a indiferença com que outros me distinguiram. A vida tem destas coisas. Os primeiros permanecem no meu coração, como é óbvio.
Então, que o Dia Mundial do Doente sirva, ao menos, para nos lembrar que há, garantidamente, amigos nossos que sofrem e que esperam a ternura da nossa amizade.

Pode ler a Mensagem do Papa Francisco para este dia.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Dia Mundial do Doente: 11 de fevereiro

Evocando o Zé da Rosa! 

O coração e os olhos 
São dois amigos leais. 
Quando o coração está triste 
Logo os olhos dão sinais!
Agente da PSP


É com os olhos marejados, que lembro, este ano, “O Dia Mundial do Doente”, celebrado a 11 de Fevereiro. A data foi instituída em 1992, pelo Papa João Paulo II, que a referiu como “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”. É uma data celebrada todos os anos, pela Igreja Católica. 
É evocada, nesta efeméride, a Parábola do Bom Samaritano, que aparece no Novo Testamento, unicamente, em Lucas (0:30-37) 

"Descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de salteadores, os quais, após despojá-lo de tudo, espancaram-no, deixando-o moribundo à margem da estrada. 
Por essa altura, descia pelo mesmo caminho, um sacerdote. Vendo-o, passou de largo. 
Logo a seguir descia um levita, cujo procedimento não foi diferente daquele do sacerdote. 
Entretanto, dentro em pouco surge um samaritano que, vendo-o naquele estado deplorável, moveu-se de íntima compaixão e, descendo de sua cavalgadura, levou-o a uma hospedaria, onde continuou a cuidar dele. 
Tendo que partir, no dia seguinte, deu dois dinheiros ao hospedeiro, recomendando-lhe que continuasse a dar-lhe assistência, prontificando-se a pagar, em sua volta, tudo aquilo que excedesse a importância deixada."

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dia Mundial do Doente - 11 de Fevereiro

Um texto de Maria Donzília Almeida



“A saúde é a vida no silêncio dos órgãos”. Esta frase, do famoso cirurgião francês René Leriche, subentende que é a doença, em última análise, o que faz o corpo falar. 
Evocando Júlio Dinis, médico e escritor, na sua obra: “As Pupilas do Sr Reitor” é defendida a ideia de que não há doenças, mas sim doentes! Apesar de haver sintomas comuns a duas pessoas, em cada uma, a doença manifesta-se, de forma diferente. A afirmação foi bastante polémica, na época em que foi produzida, meados do século XIX. 
Em qualquer fase da nossa vida, já passámos por circunstâncias de fragilidade física ou/e psicológica, em que nos sentimos, no papel de doentes. De formas diversas, a nossa saúde sofreu já, algum revés. Felizes nos sentimos, quando conseguimos debelar a patologia e deixámos de sentir a dor que a acompanha. 
Associado à doença, o sofrimento é um caminho inevitável e indispensável ao nosso crescimento. Ele ensina-nos a vida, a apreciá-la, ter mais prazer em senti-la e vivê-la inteiramente.