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domingo, 13 de novembro de 2022

Dia Mundial dos Pobres

Papa recorda «grito dos mais fracos», 
denunciando «crueldade» da III Guerra Mundial
 
Francisco fala das consequências da fome e da violência que atingem milhões de pessoas. "Também hoje os pobres são as vítimas mais penalizadas de qualquer crise. Mas, se o nosso coração estiver blindado e indiferente, não conse-guiremos ouvir o seu débil grito de dor, chorar com eles e por eles, ver quanta solidão e angústia se escondem mesmo nos cantos esquecidos das nossas cidades.” Depois dos alertas do Papa Francisco e de instituições mais atentas ao sofrimento humano, quem pode ficar indiferente? Uma pergunta que tem de nos fazer pensar e agir.

domingo, 14 de novembro de 2021

Não tenhamos medo de olhar de perto os mais frágeis

DIA MUNDIAL DOS POBRES 



Por iniciativa do Papa Francisco, celebrou-se este domingo, pela quinta vez, o Dia Mundial dos Pobres com objetivos de se pôr fim à pobreza de multidões de pessoas em todo o mundo. «O Dia Mundial dos Pobres, que estamos a celebrar, pede-nos que não viremos a cara para o outro lado, que não tenhamos medo de olhar de perto o sofrimento dos mais frágeis», lembra o Papa.
Na sua mensagem, o Papa denuncia «a multiplicação de novas formas de pobreza, questionando discursos políticos que fazem dos pobres “responsáveis pela sua condição” e mesmo um “peso intolerável” para o sistema económico». Diz ainda que «Um estilo de vida individualista é cúmplice na geração da pobreza e, muitas vezes, descarrega sobre os pobres toda a responsabilidade da sua condição. Mas a pobreza não é fruto do destino; é consequência do egoísmo».
Perguntaram um dia a Teresa de Calcutá se haveria forma de erradicar de vez a fome no mundo. E madre Teresa respondeu de pronto:  Claro que há; bastaria que cada um de nós matasse a fome, cada dia, ao primeiro  pobre que encontrasse na rua. (Citei de cor).

domingo, 15 de novembro de 2020

A INTERNACIONAL DO ÓDIO

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO



Nesta era de extremismos, à esquerda e à direita, 
reafirma-se a tentação de responder ao ódio com mais ódio. 
São outros os caminhos da política da justiça e da paz.


1. Nós existimos, nós perseveramos no que somos a partir da palavra e do desejo do outro. Tornar-se humano é tornar-se solidário, não apenas com o seu grupo identitário – isso também fazem as formigas – mas exactamente com o estranho, aquele que caiu em desgraça e sobrevive abandonado [1]. É esta observação que guiará esta crónica.
A UNESCO declarou 10 de Novembro Dia Mundial da Ciência para a Paz e o Desenvolvimento. O Conselho Português para a Paz e Cooperação divulgou um texto, de Federico Carvalho, para marcar esta data importante: “Às mulheres e homens que trabalham em Ciência, os trabalhadores científicos, cabe a particular responsabilidade de agir no seio da sociedade em que se integram, mas também como cidadãos do mundo, para que as aplicações do conhecimento científico sejam postas ao serviço do progresso social, que compreende o desenvolvimento económico e cultural, no quadro de uma utilização sustentável dos recursos naturais do planeta. São objectivos que exigem a abolição da guerra nas relações entre estados e nações e o fim de conflitos internos, com o estabelecimento de uma Paz duradoura. Não se trata de uma escolha entre alternativas, trata-se da sobrevivência da humanidade. (...) Nos nossos dias, graças à evolução dos meios técnicos de transporte e de comunicação, as ligações entre países, regiões, continentes, estabeleceram-se a um nível sem precedentes, facilitando a mobilidade de pessoas e bens. Esta realidade é responsável pela rápida propagação da pandemia que, ao contrário do que aconteceu no passado com outras situações pandémicas, hoje estende-se a todo o planeta, atingindo, em maior ou menor grau, o conjunto da população.” [2]

domingo, 17 de novembro de 2019

Dia Mundial dos Pobres



«Por vezes, basta pouco para restabelecer a esperança: basta parar, sorrir, escutar. Durante um dia, deixemos de parte as estatísticas; os pobres não são números, que invocamos para nos vangloriar de obras e projetos. Os pobres são pessoas a quem devemos encontrar: são jovens e idosos sozinhos que se hão de convidar a entrar em casa para partilhar a refeição; homens, mulheres e crianças que esperam uma palavra amiga. Os pobres salvam-nos, porque nos permitem encontrar o rosto de Jesus Cristo.» — Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial dos Pobres. Será preciso dizer mais? Penso que esta simples proposta do Papa será suficiente para todos refletirmos sobre a pobreza que nos rodeia. Pobreza a todos os níveis, desde a falta de pão até à falta de atenção, de amor, de solidariedade. Hoje comece com um sorriso e amanhã aprenda a escutar quem sofre.
Bom domingo.

Fernando Martins

quarta-feira, 14 de junho de 2017

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DOS POBRES


«Conhecemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, de poder identificar claramente a pobreza. E todavia esta interpela-nos todos os dias com os seus inúmeros rostos marcados pelo sofrimento, pela marginalização, pela opressão, pela violência, pelas torturas e a prisão, pela guerra, pela privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e pelo analfabetismo, pela emergência sanitária e pela falta de trabalho, pelo tráfico de pessoas e pela escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada. A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. Como é impiedoso e nunca completo o elenco que se é constrangido a elaborar à vista da pobreza, fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada!»


Ler toda Mensagem do Papa Francisco

domingo, 27 de novembro de 2016

Uma nova revolução cultural

Crónica de Frei Bento Domingues 



1. O Ano litúrgico terminou com a carta apostólica Misericordia et Misera [1], do Papa Francisco, que marca o encerramento do Ano Jubilar da Misericórdia, mas não da misericórdia. Aproveitou para afirmar: “Quero reiterar, com todas as minhas forças, que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente, mas, com igual força, posso e devo afirmar que não existe nenhum pecado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir, quando encontra um coração arrependido que pede para se reconciliar com o Pai. (...) Para que não exista qualquer obstáculo entre o pedido de reconciliação e o perdão de Deus, concedo a partir de agora, a todos os sacerdotes, em virtude do seu ministério, a faculdade de absolver todas as pessoas que tenham incorrido no pecado do aborto.”
É normal que os grandes meios de comunicação tenham realçado esta coroa da misericórdia. Mas Bergoglio procura integrá-la numa perspectiva mais envolvente, destacando acontecimentos, mensagens e figuras que são a própria respiração dos Evangelhos. Se ficasse por aí, continuávamos a olhar para a beleza de há dois mil anos: uma galeria da misericórdia do passado. Se ficássemos, apenas, com as expressões devocionais e sacramentais do Ano Jubilar, não saíamos dos espaços e dos ritmos do culto católico. A misericórdia não se exerce apenas, nem sobretudo nas missas, em resposta à carinhosa exortação saudai-vos na paz de Cristo!