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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Coimbra

01.07.2013

Dia do antigo estudante de Coimbra

Jardim da Sereia

Quem, no percurso da sua vida académica, teve o privilégio de ter passado pela velha Lusa Atenas, recentemente, elevada a Património Mundial da Unesco, sentirá, hoje, uma grande nostalgia.
Coimbra é capital da cultura portuguesa, berço da 3ª universidade mais antiga de toda a Europa e da famosa biblioteca joanina, cujo interior exibe a beleza da madeira exótica oriunda do Brasil.
Por ela já passaram milhares de estudantes, gente que se tornou famosa nos mais diversos quadrantes, que ocupou lugares de destaque, na sociedade civil, nas ciências e nas artes, enfim, um repositório de celebridades.

Recordações de Coimbra
É essa cidade cheia de história, de magia, de sortilégio...e recordações gratas, que hoje evoco, nesta efeméride.
A mais antiga recordação dos meus tempos académicos foi o ingresso, como caloira, num mundo inteiramente novo, aonde cheguei carregada de sonhos, ilusões e também...do seu “enxoval” próprio. A estudante fazia-se acompanhar do uniforme, fato preto, camisa branca com gravata e a emblemática capa de estudante. A somar a este conjunto, estava a indispensável pasta preta de couro, em que a bolsinha interior/porta-moedas, era revestida de cetim, da cor das fitas e do anel de curso, no meu caso azul elétrico. Sou fã da cor azul, em todos os seus cambiantes... inclusive, o azul celeste, nestes dias de verão escaldante! Era tradição desta academia, a pasta ser oferecida pela madrinha. Quando abordei a minha, senti total abertura e recetividade, mesclada de um certo orgulho, por estar a perpetuar uma tradição de longa data. Sempre encontrei, na família, pessoas de espírito aberto! 
Outra tradição, a praxe, é um dos aspetos mais polémicos da vida académica. Com início na Universidade de Coimbra, surgiu como forma dos mais velhos integrarem os recém-chegados estudantes, os caloiros, num ambiente hierarquizado.

sábado, 24 de março de 2012

DIA DO ESTUDANTE - 24 de março


TEXTO DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA

Penedo da Saudade

Esta vida de estudante
É uma vida atormentada!
Quem estuda, não pode amar,
Quem ama, não estuda nada!

Quem não se lembra desta toada? Dos tempos gloriosos da sua vida de estudante, dos tempos em que se vivia à custa dos pais, sem outras preocupações que não fosse estudar? Os pais investiam e acreditavam no investimento que faziam, queriam apenas ver os dividendos, periodicamente.
O tempo era de mergulhar, no mundo do saber, mas essencialmente da vida!
Foi na velha Academia de Coimbra que passei o melhor dos meus verdes anos. Saída do regaço materno, diretamente para o turbilhão duma cidade fervilhante de vida, fiz o meu mergulho, na mais genuína turbulência académica. Conheci os meandros da Lusa Atenas e, esporadicamente, fazia uma incursão ao exuberante Jardim Botânico, mesmo ali, ao descer da Faculdade de Letras. Vem daí, o meu gosto e admiração pela arte da jardinagem e o culto por espécies botânicas exóticas e de variadas proveniências. Circulava na voz do povo: