Texto de Maria Donzília Almeida
Donzília Almeida como turista
Quem não conhece o estereótipo do turista, de câmara a tiracolo, mochila às costas e a curiosidade estampada no rosto? No século passado, antes da globalização, ainda havia a acrescentar a estes sinais, a marca duma indumentária exótica que os tornava inconfundíveis: camisa às flores, calções claros e sandálias, tipo barcaças!
Quem não gosta de viajar, conhecer novas cidades, desbravar caminhos desconhecidos! Conhecer culturas diferentes, provar uma culinária surpreendente, deparar com uma paisagem deslumbrante e é claro divertir-se a valer com novos amigos? Que bom é viajar e ser turista! É muito importante tratar os turistas com respeito e ajudá-los sempre que possível. Afinal eles também movimentam uma boa parte da economia do país.
Quando a atmosfera de Coimbra começava a impregnar-se de fragrâncias primaveris e as noites se tornavam cálidas, os primeiros turistas do ano faziam-se anunciar com o seu ar inquisitivo e a curiosidade a absorver tudo em redor. A minha ânsia de comunicar casava bem com a avidez de conhecimento. E que melhor cicerone, que uma jovem cheia de energia e vontade de impressionar o estrangeiro com os encantos da sua terra natal?