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terça-feira, 17 de maio de 2016

Os abusos


Hoje de manhã fiquei incomodado. Os níveis de glicémia dispararam para valores nada aconselháveis. Isto não pode ser. Sou habitualmente moderado no comer e no beber, tomo a medicação sem deslizes, portanto não haveria razões para ficar neste estado. Mas fiquei. Porquê?
Ora, tudo isto é muito simples… Que podia comer 52 doces por ano, disse-me um dia um médico, com graça, isto é, um por domingo, que tomasse a medicação prescrita, que não abusasse do pão e da fruta, e que levasse uma vida tranquila. 
O problema está num ou noutro abuso. O tal bolo de domingo, um prato mais pesado do que o normal, uns bocadinhos de pão que me desafiaram, um copo de vinho de uns graus acima da média e lá está. Agora dieta redobrada. Mas tudo há de entrar nos eixos. 
Mas por que razão havemos de estragar tudo? Já sei: há anos li um livro com o título “A vida depois dos quarenta”, salvo erro, onde se dizia claramente que a vida a partir daí sem uns abusozitos nem é vida nem é nada. Pois é. O pior é o resto.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

DIABETES: Cura à vista?


(Imagem do DN)

«Cientistas norte-americanos conseguiram transformar células de pele normais em células pancreáticas produtoras de insulina, o que potencialmente abre a porta a uma cura para a diabetes.
Investigadores da Universidade da Califórnia reprogamaram células de pele, denominadas fibroblastos, retiradas de ratos e fizeram com que estas produzissem insulina, tal como as células do pâncreas, noticia a Press Association (PA).

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Dia Mundial da Diabetes

14 de novembro

Frederick Banting


«No âmbito da Comemoração do Dia Mundial da Diabetes (14 de novembro), a Câmara Municipal de Ílhavo, a convite da Direção-Geral de Saúde, vai assinalar a data, iluminando a azul a cúpula do edifício da Câmara Municipal, entre os dias 12 a 19 de novembro, promovendo desta forma simbólica a reflexão sobre o aumento da doença em todo o mundo.
Criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Diabetes tem como objetivo alertar, informar e implementar medidas concretas e adequadas que impliquem todas as pessoas com diabetes, familiares, grupos e decisores políticos e sociais e profissionais de saúde.
A celebração da data tornou-se, no ano de 2007, dia oficial de saúde da ONU após aprovação das Nações Unidas em dezembro de 2006.
De referir que o Dia Mundial da Diabetes é comemorado a 14 de novembro, em memória do dia de aniversário de Frederick Banting, que, juntamente com Charles Best, criou a primeira ideia que levou à descoberta da insulina em 1922.»

Li na CMI

NOTA: Também sou diabético tipo 2. Não me dou a injeção de insulina, mas tenho de tomar um comprimido diário. Hoje fui atendido na USF Beira-Ria, Gafanha da Nazaré,  para a habitual consulta  sobre esta minha doença. Minha e de um sem-número de diabéticos que nem sequer sabem que o são. Confesso que tenho recebido nestas consultas preciosos conselhos para poder viver sem os malefícios que a diabetes pode provocar. Conselhos que vêm das enfermeiras que me atendem, com simpatia,  e que não se cansam de me orientar sobre o que comer e não comer, e sobre a necessidade de fazer exercício físico. Tudo depois é reforçado com a médica, acolhedora e experiente,  que tece as considerações finais. 
Confesso que às vezes abuso um pouco, sobretudo em ambientes festivos onde a doçaria aparece com fartura,  e sofre a falta de caminhadas ou pedaladas. Mas confirmo que, consulta após consulta, vou assimilando que o essencial tem  realmente de ser seguido, com rigor e consciência, para poder viver com dignidade o tempo que me resta para andar por este mundo, que não é um vale de lágrimas nem um desterro como reza uma conhecida oração. A vida está cheia de beleza e de coisas boas, apesar das crises que de tempos a tempos nos irritam, mas que hão de ir com o vento que abunda por aqui. Muita saúde para todos... 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dia Nacional da Diabetes - 14 de novembro


A DIABETES É UMA DOENÇA 
EM CRESCIMENTO
Maria Donzília Almeida

Hoje, em dia, nas sociedades modernas, o sedentarismo e a falta de exercício físico, fazem aparecer, quando não recrudescer certas patologias que antigamente tinham um espetro muito reduzido. A propósito disto, vem-me à memória a entrevista concedida ao jornal, o Timoneiro e publicada no blog Pela Positiva do Professor Fernando Martins. Aí, a enfermeira Madalena Cardoso fazia um pequeno historial da sua experiência nos serviços de diabetes, aquando da sua permanência no Hospital de Aveiro. Considero ter sido de grande utilidade, a transmissão dos ensinamentos que a experiência lhe consente. 
A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta, diz-se que o doente está com hiper-glicemia. A diabetes é uma doença em crescimento, que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em idades mais jovens. No entanto, há grupos de risco com fortes probabilidades de se tornarem diabéticos: 

· Pessoas com familiares directos com diabetes; 
· Homens e mulheres obesos; 
· Homens e mulheres com tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue; 
· Mulheres que contraíram a diabetes durante a gravidez; 
· Crianças com peso igual ou superior a quatro quilogramas à nascença; 
· Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas. 

domingo, 12 de junho de 2011

Alimentação errada, obesidade e sedentarismo provocam a diabetes





Enfermeira 
Madalena Cardoso 



A vida não termina 
com a aposentação 
ou reforma 

Madalena Cardoso, enfermeira, aposentada após 32 anos de serviço no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, assume a alegria de continuar, como voluntária, a fazer aquilo de que gosta. Depois de passar, como profissional de enfermagem, pelo Centro de Reabilitação de Alcoitão, fixou-se em Aveiro, onde se entregou a especialidades da sua preferência: ginecologia e obstetrícia, mas ainda, com mais fervor, à endocrinologia, na área da diabetes. No fundo, foi uma enfermeira sempre pronta para o que fosse preciso. 
Os últimos 20 anos foram em pleno dedicados à diabetes, colaborando com especialistas deste setor, envolvendo-se como enfermeira-educadora, quer nas consultas externas da Diabetologia, quer no Hospital-Dia de Diabetes. E com a aposentação não deixou o hospital abruptamente, pois por ali continuou dois anos, como voluntária, no mesmo serviço. Razões familiares, posteriores, levaram a enfermeira Madalena a suspender essa tarefa. O voluntariado na vida espera-a. E não se fica só pela diabetes. Presentemente, está a apoiar uma doente com Alzheimer, estimulando-a a manter, dentro do possível, a sua autoestima, fundamental para uma melhor qualidade de vida.