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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Igualdade, a novidade a que Jesus nos chama

Georgino Rocha

Jesus anda pela Judeia e vai a caminho de Jerusalém, cidade do embate final, da morte por crucifixão, ante-sala da feliz ressurreição. Anda apaixonado pelo anúncio da novidade do Reino de Deus, que desenha uma nova situação para todas e cada uma das pessoas, irmãs em humanidade. Quer aproveitar esta fase final do percurso para deixar claros os valores fundamentais da realização germinal do projecto de salvação na história; valores que contrariam certos princípios da ordem estabelecida alicerçada em interpretações redutoras da Palavra de Deus. (Mc 10, 2-16).
Marcos, o evangelista narrador, dedica o capítulo 10 a esses valores, designadamente à igualdade na dignidade do homem e da mulher, sempre, mas sobretudo quando unidos em casamento por opção  livre; vem depois a igualdade na sociedade, especialmente a partir dos esquecidos e marginalizados como são os que se assemelham a crianças no tempo de Jesus. São estes valores que queremos compreender bem, saborear, viver e, dentro do possível, na família e nos ambientes sociais em que vivemos e construímos.
A pergunta dos fariseus sobre a licitude do divórcio oferece uma boa oportunidade a Jesus para vincar a novidade de que portador. Não responde directamente à questão, mas faz remontar a relação do homem e da mulher ao sonho original do Criador. E reinterpreta a autoridade de Moisés, grande amigo de Deus e chefe do seu povo.
À solidão do homem, corresponde o Criador com a oferta da mulher, e a ambos é dada a regra de vida: Crescer em amor e companhia, em relação de mútuo enriquecimento e de fecundidade biológica e educativa, cuidar da terra, jardim da vida em harmonia e beleza, organizar a convivência humana, tendo em conta os ritmos da natureza e apreciando a entrega que lhes faz. E Deus viu que era tudo muito bom e belo, diz o texto das origens.

sábado, 10 de outubro de 2015

Casamento católico: indissolúvel?

Crónica de Anselmo Borges 

«E a falta de amor, 
quando o casamento 
se torna um inferno?»

1. A família estável, no amor fiel e para sempre, é célula de base da sociedade e da Igreja, valor essencial pelo qual vale a pena bater-se, tanto mais quanto é o espaço ideal para ter filhos e educá-los, porque ali se junta o afecto e a autoridade. A desestruturação da família afunda a sociedade. Mas a vida é o que é. O próprio Papa Francisco, embora evitando a palavra divórcio, veio reconhecer que a separação pode ser "moralmente necessária". No caso da violência doméstica, por exemplo: "Quando se trata de proteger o cônjuge mais frágil ou as crianças das feridas mais graves causadas pela violência."

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Presidente da República critica em Fátima a Lei do Divórcio

Cavaco Silva afirmou, esta tarde, em Fátima, que a Lei do Divórcio, aprovada em Abril de 2008 e que entrou em vigor no final do mesmo ano, se trata de uma lei causadora de novos casos de pobreza e, a propósito da mesma lei, manifestou a sua "perplexidade" quanto à forma como se legisla em Portugal. “Dos contactos que tenho mantido com dirigentes de instituições de solidariedade, recolho a informação de que a maioria dos casos de ‘novos pobres’ está associada a situações de divórcio”, revelou. Recorde-se que por ocasião da promulgação presidencial da Lei, em Outubro de 2008, em uma mensagem publicada na página oficial da Presidência da República na Internet, Cavaco Silva, que havia vetado inicialmente esta lei a 20 de Agosto, referia que o diploma, incluindo as alterações introduzidas depois do veto à primeira versão, "padece de graves deficiências técnico-jurídicas" e iria introduzir, em sua opinião, “profunda injustiça”, sobretudo para os mais vulneráveis, como são as “mulheres de mais fracos recursos e os filhos menores”. No Centro Pastoral Paulo VI, no momento inaugural do IV Congresso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, falou sobre o novo tipo de pobreza em Portugal, agravada pelo desemprego e pelo sobreendividamento de muitas famílias. Pediu especial atenção para com as crianças e os jovens, para que se reforce a atenção a esta camada da população, para que possa manter as suas condições de bem-estar. “ (É) o melhor que poderemos fazer pelo futuro do nosso país", disse. Cavaco Silva destacou que, com esta nova realidade social, "é urgente mobilizar a força solidária dos portugueses" e, neste sentido, as organizações e instituições de solidariedade são "catalisadores" de iniciativas solidárias. O Chefe de Estado português terminou o seu discurso com um apelo "por um Portugal mais justo e solidário". Fonte: Santuário de Fátima

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Cavaco Silva veta nova lei do divórcio

De acordo com o site do chefe do Estado, "o Presidente da República decidiu devolver hoje à Assembleia da República o Decreto nº232/X que aprova o Regime Jurídico do Divórcio, solicitando que o mesmo seja objecto de nova apreciação, com fundamento na desprotecção do cônjuge que se encontre em situação mais fraca - geralmente a mulher - bem como dos filhos menores a que, na prática, pode conduzir o diploma, conforme explica na mensagem enviada aos deputados".
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