Mostrar mensagens com a etiqueta EICA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta EICA. Mostrar todas as mensagens

sábado, 29 de abril de 2023

Antigos alunos da EICA em convívio

                                       

A vida não pode ser apenas trabalho, mais trabalho e preocupações. O ser humano, gregário por natureza, tem de conviver para partilhar ideias, sentimentos e emoções. Quem o não fizer corre o risco de se perder no mundo agitado e tantas vezes barulhento dos nossos dias. Daí a necessidade dos encontros entre pessoas, familiares ou não, que nos são sugeridos ou proporcionados.



Antigos alunos da EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro) participaram hoje num almoço-convívio no restaurante Marisqueira da Costa Nova, recuperando uma tradição que foi interrompida por razões impostas pelo COVID-19.
Responderam à chamada cerca de 40 convivas com predominância de cabelos brancos. Aspeto dos convivas de acordo com as idades, de anos diversos, mas com a lucidez à altura das circunstâncias.
Nos rostos dos participantes notava-se a alegria espontânea de quem estava feliz, prova evidente de que conviver dá-nos anos de vida.


A organização coube, como não podia deixar de ser, ao António Rosa Novo, velho amigo com traquejo nestas iniciativas, que assume, aliás, com enorme naturalidade. Onde ele se mete, sabe os riscos que corre, mas nada o assusta. Um aplauso meu e garantidamente de todos pela sua determinação, na certeza de que, no próximo ano, o Rosa Novo, voltará a indicar o local, dia e hora do almoço-convívio.
Como é normal, fala-se de tudo e mais alguma coisa: Professores que nos deixaram saudades, colegas que já não estão no mundo dos vivos, brincadeiras que partilhámos, profissões que exercemos e estados de saúde que enfrentamos. E de vez em quando uma ou outra historieta para animar.
Sentimos a falta de alguns colegas que não puderam participar, por razões de saúde ou outras, e aqui manifestamos o desejo de que no próximo ano haja mais antigos alunos da EICA no convívio.
A Marisqueira soube receber-nos muito bem.

Fernando Martins

sábado, 13 de abril de 2013

Almoço de antigos alunos da EICA


Para mais tarde recordar
A alegria da juventude
As conversas de sempre

No cenário único da Costa Nova, hoje, dia de sol quente e luminoso, participei no XIX almoço de antigos alunos da EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro). O restaurante Marisqueira, com a sua já conhecida lhaneza de trato, proporcionou um encontro agradável para os convivas degustarem, com prazer e animação, acepipes saborosos: Carapauzinhos fritos, presunto bem curado, galeota à maneira, amêijoas à Bulhão Pato, creme de legumes para serenar o estômago, bacalhau com batata assada, sobremesa e café, tudo bem temperado. O prato especial foi a conversa, variada e apetitosa, ao sabor da maré, com estórias que nunca mais acabam, ano a ano renovadas, ano a ano prometidas, porque é preciso alimentar a chama do convívio, da fraternidade que a todos anima, porque é necessário afugentar enxaquecas e males que a idade traz, criar coragem que a vida nos convida a manter, alegria que urge cultivar. 
Cabelos brancos? Peles enrugadas? Pernas trôpegas? Ouvidos que não captam tudo? Corações que se tornaram frágeis? Que importa isso, se os sorrisos se mantêm, se as amizades persistem, se a vontade de estar e de continuar na luta cresce dia a dia, se o companheirismo é mola-real da nossa existência? 
Para o próximo ano, se Deus quiser, voltaremos à mesa da fraternidade, ponto de encontro dos presentes e dos ausentes, que os primeiros saberão recordar. Como hoje aconteceu.

sábado, 21 de abril de 2012

Reencontro de antigos alunos da EICA


Alguns dos nossos mestres

Que segredo é que o Rosa Novo estaria a escutar?


O Luís Quaresma a enriquecer os seus registos destes encontros


É sempre agradável reencontrar amigos de longa data, dos tempos dos bancos da escola em que pontificaram mestres que nos encheram a memória e nos prepararam para a vida na EICA (Escola Industrial e Comercial de Aveiro). Hoje foi um desses reencontros à volta de uma mesa cheia de recordações e de olhares que se cruzaram com a simpatia desejada. Uns tantos, mais dados à partilha de vivências, lá foram desfiando estórias que nos fizeram sorrir com gosto, enquanto outros confirmavam a boa disposição que perdura neles desde há décadas.
Depois da chamada, não faltou a hora da evocação dos que só em espírito estão connosco. Um minuto de silêncio em sua memória com palmas em jeito de saudação, como garantia de que afinal eles continuam entre nós.
Estes encontros trazem-nos ao consciente a convicção de que as amizades, quando autênticas, são indubitavelmente duradoiras, projetando-se para além do espaço e do tempo. Hoje, por exemplo, vi colegas que não via, seguramente, há uns bons trinta anos. E registei como há sorrisos que se mantêm imperturbavelmente iguais e palavras amigas que permanecem nas nossas mentes, apesar do desgaste inevitável dos anos decorridos. Mas deixem-me dizer também que, se os rostos de alguns me eram familiares, com certa dificuldade cheguei ao seus nomes ou apelidos. 
Aqui ficam os meus votos de muita saúde e de muita alegria para todos os que marcaram presença e para aqueles que, por razões várias, não puderam associar-se a este convívio fraterno.

Fernando Martins