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sábado, 26 de setembro de 2020

Prémio para o Expresso


«A Igreja Católica em Portugal atribuiu ontem o Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão à reportagem sobre o ‘adeus dos monges da Cartuxa’, do jornal do Expresso.
O presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais destacou o “excelente trabalho” escolhido pelo júri, que “interliga o que é um comunicador, o que é uma peça jornalista, perante um espaço que é tão querido como a Cartuxa”.
“Com tudo o que a Cartuxa nos pode revelar, a partir da espiritualidade, do silêncio, do que foi uma história que teve agora uma pausa, que vai continuar com uma nova comunidade”, acrescentou D. João Lavrador, bispo de Angra.
Na cerimónia de entrega do Prémio de Jornalismo Dom Manuel Falcão que se realizou no final das Jornadas Nacionais de Comunicações Social 2020, o presidente do organismo da Igreja Católica em Portugal salientou ainda que “é um encanto muito grande” poder contar com estes contributos e, sobretudo, “em áreas tão específicas do que é a cultura íntima e profunda da espiritualidade de um povo como é o povo português que se vê também nestes espaços”.
O trabalho que abordou a saída dos monges Cartuxos de Portugal, em outubro de 2019, tem texto de Christiana Martins, fotografia de António Pedro Ferreira e vídeo e edição de José Cedovim Pinto.»

Fonte: Ecclesia 

domingo, 31 de dezembro de 2017

Nicolau Santos — Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões
in "Sonetos"

Nicolau Santos deixa o EXPRESSO ao fim de “19 anos, 9 meses, 30 dias e uma paixão”, como diz no texto de despedida publicado naquele semanário de referência que acompanho desde a sua fundação. Não sendo muito dado às Economias, embora da minha saiba curar bem, porque sou poupado, lia as suas opiniões em jeito de balanço semanal, para me sentir minimamente informado.
A dada altura, que não posso precisar, Nicolau Santos começou a publicar poesia no meio da aridez da Economia, talvez para amaciar a frieza dos números e a ganância dos resultados positivos no mundo do liberalismo económico, tantas vezes sem alma. E eu passei a gostar mais das suas considerações numa área em que foi e é especialista. 
Na despedida, Nicolau Santos, que também é poeta, brindou-nos, deste vez, com Luís Vaz de Camões, selecionando “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Quis fechar com chave de ouro e penso que acertou. 

FM

sábado, 11 de novembro de 2017

Camões — Amor é fogo que arde sem se ver





Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente; 
é um contentamento descontente, 
é dor que desatina sem doer. 

É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente; 
é nunca contentar-se de contente; 
é um cuidar que se ganha em se perder. 

É querer estar preso por vontade; 
é servir a quem vence, o vencedor; 
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor 
nos corações humanos amizade, 
se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

Luís de Camões

NOTA: A coleção de livros de bolso que o EXPRESSO está a oferecer dá-me a oportunidade de regressar a alguns clássicos, que não esqueço mas nem sempre releio, porque outras obras mais recentes me desafiam. Hoje é a vez de voltar a Camões com a satisfação de sempre. Na Contracapa há  um texto de Manuel Alegre retirado da apresentação desta obra, que tem por título "O livro mais actual da poesia portuguesa". 
Boas leituras.

sábado, 21 de outubro de 2017

EXPRESSO cativa leitores


Leio o semanário EXPRESSO desde o seu primeiro número. Como eu, muitíssimos outros. Daí o facto de ser considerado, desde o início, um jornal de referência, pela qualidade do seu estatuto, onde pontifica a sua independência face aos poderes constituídos, mas também o nível de muitos jornalistas e colaboradores. Porém, o tempo de vida deste semanário não pode evitar certos cansaços de alguns  leitores, estando eu convencido de que a conquista de  novos públicos se torna difícil, face aos projetos online que nos oferecem a notícia e a reportagem em cima do acontecimento. Aliás, o mesmo faz este semanário.
O EXPRESSO, todavia, tem procurado lutar contra a debandada natural de alguns leitores,  que permanecem fiéis ao peso do papel e aos textos jornalísticos que semana a semana o alimentam, tanto nos cadernos principal e da economia como na revista, com reportagens, curiosidades e entrevistas que marcam a atualidade. E para cativar os leitores usa  a oferta de coleções de obras que os aconselham a reler autores, muitos dos quais correm o risco de ficar injustamente nas gavetas do esquecimento. Diz-se, não sei com que fundamento, que esta oferta é isco para conquistar novos leitores e para manter os mais velhos como eu. Se é, então a oferta resulta. 
No passado fim de semana, o EXPRESSO iniciou a publicação de mais uma coleção — Clássicos de sempre — dedicada a escritores nacionais com lugar cativo nas bibliotecas portuguesas e de um sem-número de compatriotas. São livros que se leem ou relem em poucos dias. Admito que de outra forma eu talvez nem me desse ao trabalho de os procurar nas minhas estantes. E por isso,  de mão beijada, sou desafiado a ler o que vai chegando. Foi assim com “Alves & C.ª” de Eça, que li, pela primeira vez, há quase 60, na Biblioteca Municipal do Porto, nos meus tempos de estudante. Outros se seguirão. 

Fernando Martins

domingo, 16 de julho de 2017

Um poema para a aridez que nos envolve às vezes


Francisco D’Eulália

Leio as tuas cartas que não existem
mas leio sempre até à última linha
precisamente naquela em que educadamente
te despedes
depois torno a dobrar exactamente
pelos mesmos vincos
sem jamais os virar ao contrário
e meto no sobrescrito
ah! já se não diz
meto no envelope
e com cautela e meticulosidade
rasgo-as
e os pedacinhos como folhas sem sentido caem
no cesto dos papéis
que também não existe

como eu gosto de ler as tuas cartas

Francisco D’Eulália, ‘Lelo’,
In “Canto Longo & Outros Poemas”,
Modo De Ler
setembro de 2015


NOTA: Por sugestão do Caderno Economia do EXPRESSO

domingo, 25 de junho de 2017

Maria Teresa Horta — Ninguém me castra a poesia


 Ninguém me castra a poesia
se debruça e me põe vendas
censura aquilo que escrevo
nem me assombra os poemas

Ninguém me paga os versos
nem amordaça as palavras
na invenção de voar
por entre o sonho e as letras

Ninguém me cala na sombra
deitando fogo aos meus livros
me ameaça no medo
ou me destrói e algema

Ninguém me aquieta a escrita
na criação de si mesma
nem assassina a musa
que dentro de mim se inventa

Maria Teresa Horta,
“Resistência”,
in “Poesis”, D. Quixote, 2017

Por sugestão do Caderno Economia do EXPRESSO

domingo, 18 de junho de 2017

POESIA DE TOLENTINO MENDONÇA PARA ESTE TEMPO



Existem palavras por nós ignoradas
vivem ao lado das que mais usamos
e nunca sabemos quando
uma delas em fuga
com a calibração precisa
surgirá para transtornar a neutralidade

a língua arrasta a noite ancestral
um vento de neve
cheio de folhas mortas
a idade que possuímos em segredo
sem que nenhuma documentação civil 
a detecte

as línguas são portas
que se abrem rangendo
para coisas que não existem

José Tolentino Mendonça.
“Bocca della Veritá.
In “Teoria da Fronteira”
Assírio & Alvim, maio de 2017


Nota: Proposta do caderno Economia do EXPRESSO

quarta-feira, 17 de maio de 2017

A bondade do papa Francisco, por Clara Ferreira Alves


«Jorge Bergoglio vivia entre os pobres e os criminosos, e deste período de frugalidade e meditação, de perseguição e dor, retirou os ensinamentos de Cristo sobre a resistência ao sofrimento e ao medo». «A sua bondade, creio, vem daqui. Vem de dentro, do centro, dessa qualidade intemporal que não se confunde com o humanismo porque o transcende, incorporando tudo, todo o mundo conhecido e desconhecido, todos os seres vivos e mortos, toda a matéria e antimatéria, numa compaixão universal e transcendental.»

Nota: Texto editado pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura
a partir de uma crónica publicada no EXPRESSO. 

Ler mais aqui 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Poesia de Bocage para estes tempos




O Leão e o Porco

O rei dos animais, o rugidor leão,
Com o porco engraçou, não sei por que razão.
Quis empregá-lo bem para tirar-lhe a sorna
(A quem torpe nasceu nenhum enfeite adorna):
Deu-lhe alta dignidade, e rendas competentes,
Poder de despachar os brutos pretendentes,
De reprimir os maus, fazer aos bons justiça,
E assim cuidou vencer-lhe a natural preguiça;
Mas em vão, porque o porco é bom só para assar,
E a sua ocupação dormir, comer, fossar.
Notando-lhe a ignorância, o desmazelo, a incúria,
Soltavam contra ele injúria sobre injúria
Os outros animais, dizendo-lhe com ira:
«Ora o que o berço dá, somente a cova o tira!»
E ele, apenas grunhindo a vilipêndios tais,
Ficava muito enxuto. Atenção nisto, ó pais!
Dos filhos para o génio olhai com madureza;
Não há poder algum que mude a natureza:
Um porco há-de ser porco, inda que o rei dos bichos
O faça cortesão pelos seus vãos caprichos.


Bocage, in 'Fábulas'

Nota: Por sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Poesia para este tempo

Um poema de Manuel Alegre

Não sei se sem poemas há país
ou se sem eles se perde o pé a fé e até
esse país que está onde se diz
Ai Deus e u e?

Alguns julgam que é tanto vezes tanto
capital a multiplicar por capital
país é um café e a mesa a um canto
onde um poeta sonha e escreve e é Portugal.

Levantou-se a velida levantou-se alva.
Por mais que o mundo nos oprima e nos esprema
há sempre um poema que nos salva
país é onde fica esse poema.

Manuel Alegre, ‘País’, in “Nada está escrito”,
Dom Quixote 2012, Manuel Alegre recebeu no dia 25 de Abril 
o prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores


Por sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

sábado, 19 de setembro de 2015

EXPRESSO oferece Fernando Pessoa

LIVROS DE BOLSO 
PARA OS COMPRADORES DO SEMANÁRIO



O EXPRESSO iniciou hoje a oferta da Obra Essencial de Fernando Pessoa, um do nossos mais citados, estudados e conhecidos escritores. Serão nove volumes, edição de bolso, que se leem depressa, de forma que o leitor possa deliciar-se com cada volume durante a semana, o que significa que é possível ficar com uma ideia geral do labor e sensibilidade do genial poeta e não só, apoiados nos seus heterónimos. 
A seleção e o prefácio deste primeiro volume (Mensagem e outros poemas) são de Fernando Pinto do Amaral.
Os livros que se seguem são "Poesia — Ortónima", "Livro do Desassossego", "Correspondência e Artigos de Imprensa", "Poesia de Ricardo Reis", "Poesia de Alberto Caeiro", "Poesia de Álvaro de Campos", "Prosa Crítica e Ensaística" e "Contos Policiais". 
É óbvio que a oferta se destina aos compradores do semanário EXPRESSO. 

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sábado, 18 de julho de 2015

Já não há mordaças, nem ameaças

Maria Barroso


Já não há mordaças, nem ameaças, nem algemas
que possam perturbar a nossa caminhada, em que os
poetas são os próprios versos dos poemas e onde
cada poema é uma bandeira desfraldada.

Ninguém fala em parar ou regressar. Ninguém
teme as mordaças ou algemas. – O braço que
bater há-de cansar e os poetas são os próprios
versos dos poemas.

Versos brandos… Ninguém mos peça agora.
Eu já não me pertenço: Sou da hora.
E não há mordaças, nem ameaças, nem algemas

que possam perturbar a nossa caminhada, onde
cada poema é uma bandeira desfraldada e os
poetas são os próprios versos dos poemas.


Sidónio Muralha, "Soneto Imperfeito  da Caminhada Perfeita"

Nota: Por sugestão do Caderno Economia do EXPRESSO, como um poema que Maria Barroso (1925-2015) mais apreciava dizer em público.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O dinheiro maganão de João de Deus


O Dinheiro

O dinheiro é tão bonito,
Tão bonito, o maganão!
Tem tanta graça, o maldito,
Tem tanto chiste, o ladrão!
O falar, fala de um modo...
Todo ele, aquele todo...
E elas acham-no tão guapo!
Velhinha ou moça que veja,
Por mais esquiva que seja,
                            Tlim!
                            Papo.

E a cegueira da justiça
Como ele a tira num ai!
Sem lhe tocar com a pinça;
E só dizer-lhe: «Aí vai...»
Operação melindrosa,
Que não é lá qualquer coisa;
Catarata, tome conta!
Pois não faz mais do que isto,
Diz-me um juiz que o tem visto:
                            Tlim!
                            Pronta.

Nessas espécies de exames
Que a gente faz em rapaz,
São milagres aos enxames
O que aquele demo faz!
Sem saber nem patavina
De gramática latina,
Quer-se um rapaz dali fora?
Vai ele com tais falinhas,
Tais gaifonas, tais coisinhas...
                            Tlim!
                            Ora...

Aquela fisionomia
É lábia que o demo tem!
Mas numa secretaria
Aí é que é vê-lo bem!
Quando ele de grande gala,
Entra o ministro na sala,
Aproveita a ocasião:
«Conhece este amigo antigo?»
— Oh, meu tão antigo amigo!
                            (Tlim!)
                            Pois não!

João de Deus,


in “Campo de Flores”

NOTA: Nicolau Santos publica todas as semanas no caderno Economia do EXPRESSO um poema. A ideia é, na minha ótica,  excelente, ou não servisse a poesia  para amenizar a aridez da Economia que nos dá cabo da cabeça. Se cultivássemos este gosto, talvez a vida se tornasse mais suave,  porque a beleza das artes alegra o mundo. 

terça-feira, 4 de março de 2014

As mães solteiras do Papa

Crónica de Henrique Raposo 


«Este Papa não é um panzer intelectual, não tem a profundidade teológica de Ratzinger, nunca terá dez lombadas na estante cá de casa. Mas o argentino sorridente tem outra qualidade. É um almocreve que anda na realidade, é um sujeito carnal que anda cá em baixo junto da carne pecadora. Eu gosto disso. Andar à beirinha do pecador devia ser o pão com manteiga do catolicismo, mas não é. Há demasiada gente a fugir da imperfeição quando o caminho certo é o inverso, sim, o caminho católico é feito na direcção daqueles que estão à margem, daqueles que não tiveram a chance de serem perfeitinhos. O caminho não passa por ficar sentado numa virtude fechada, na posse só de alguns, uma virtude que se alimenta do ódio em relação ao exterior, uma raiva contra certas tribos de pecadores.» 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Uma conversa com Deus




"Uma conversa com Deus" saiu na Revista do EXPRESSO deste fim de semana. É uma entrevista muito bem conseguida, na minha modesta opinião,  em que José Tolentino  Mendonça ousa interrogar  Deus sobre diversos assuntos. E diz no final da conversa: «Quando me desafiaram a fazê-lo, comecei a construir imediatamente uma estratégia: iria falar das conversas de outros com Deus. Na tradição mística, por exemplo, abundam colóquios, êxtases, arrebatamentos, visões... O meu plano era falar disso, escondendo-me confortavelmente atrás desses exemplos. Mas percebi depois que não tinha qualquer saída, pois esperavam que este texto fosse construído  com perguntas e respostas. A única coisa que considerei então sensata foi arquitetar um texto em que as perguntas fossem respondidas dando lugar a perguntas maiores. Foi o que tentei e não sei se consegui. É mais fácil conversar com Deus sem outros ouvidos a ouvir.»




Conversando com Deus não se dá pelo tempo...



Como é que Deus se pode contar? Se é que se pode contar... 

Falem de mim por aquilo que vos está mais próximo, é a melhor maneira Oiçam as crianças e os poetas. Oiçam as montanhas, os oceanos. Oiçam as árvores e as folhas de erva. Um poeta escreveu: «Creio que uma folha de erva não vale menos do que a jornada das estrelas,/ E que a formiga não é menos perfeita.../ E que o sapo é uma obra-prima para o mais exigente,/ E que a vaca ruminando com a cabeça baixa supera qualquer estátua,/ E que um rato é milagre suficiente para fazer vacilar milhões de infiéis». Ele tem razão.

Mas falar de Deus assim, dessa forma tão próxima, também confunde... 

Gosto de observar a vossa irrequíetude. Nada vos parece suficiente. Nada serve como definitivo. Pergunto-me, por vezes, se isso é defeito ou feitio.

E chega a alguma conclusão?

(Rindo-se) Uma das vantagens de ser Deus é não precisar de chegar a sítio algum, porque já estou em toda a parte.

Ler tudo aqui 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

EXPRESSO sempre atento


Escrevi um dia destes que o EXPRESSO é uma instituição de referência na área da comunicação social. Com novo diretor, Ricardo Costa, era esperada uma readaptação aos tempos presentes. Como é lógico.
Hoje apresenta-se com mais colunistas de peso e com algumas alterações que indiciam novos êxitos. Também comemora a edição número 2000, com a oferta de uma revista para ler e guardar.
No editorial da revista, o diretor diz: «Os momentos de crise têm todos os ingredientes para criar fenómenos extremos. É exatamente nestes momentos que não podemos esquecer os valores fundamentais da nossa sociedade. Ao longo desta edição vemos um país que mudou muito, mas que ainda é profundamente desigual. Um país em que rendimentos, oportunidades, direitos e garantias não encontram padrão entre classes sociais ou gerações. E, acima de tudo, um país que não encontra o seu sentido num mundo que muda mais depressa do que nós.»

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

EXPRESSO com novos colunistas

O EXPRESSO, uma instituição de referência no panorama da comunicação social portuguesa, vai passar a contar, a partir de sábado, 26 de fevereiro, com novos colunistas. Veja aqui