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sábado, 28 de dezembro de 2013

José toma o Menino e sua Mãe

LEVANTA-TE, TOMA O MENINO E SUA MÃE
Georgino Rocha

Duas vezes, ouve José a voz do enviado de Deus que lhe diz: “Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe”. Uma, para fugir para o Egipto. Outra, para regressar às terras de Israel. A primeira, porque o Menino corria perigo de vida. A segunda porque Herodes, o perseguidor, havia morrido. E José acolhe prontamente a ordem recebida e, com obediência confiante, dá-lhe seguimento.

Não hesita nem se queixa, apesar do nascimento ter sido há tão pouco tempo, da fragilidade do Menino, da debilidade de Maria. Não teme a noite, nem a incerteza e o cansaço da viagem. Dócil e ousado, faz-se ao caminho. Que belo exemplo nos deixa: prontidão em ouvir, generosidade em arriscar, disponibilidade para agir, fidelidade em obedecer, discernimento para acertar, cuidado solícito em salvaguardar a sua família. José, movido pelo amor, realiza a missão recebida.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Família condenada a 15 anos de prisão por conversão ao Cristianismo



«Um tribunal egípcio condenou uma mulher e os seus sete filhos a 15 anos de prisão por terem tentado alterar os seus documentos para reflectir uma conversão ao Cristianismo. 
De acordo com a agência católica AsiaNews, Nadia Ali Mohamed nasceu numa família cristã, mas converteu-se oficialmente ao Islão para poder casar com um muçulmano. Depois de enviuvar, contudo, procurou converter-se novamente ao Cristianismo, juntamente com os filhos. 
Uma vez que a religião está registada nos documentos de identidade dos egípcios, para o fazer foi necessário tentar alterar a documentação, algo que já estava a ser feito, quando a polícia tomou conhecimento do caso. Levados a tribunal, tanto a mulher como os filhos foram condenados a 15 anos  de prisão. 
A lei egípcia dificulta ao máximo a conversão do Islão para qualquer outra religião. Já o processo inverso é permitido e, frequentemente, até encorajado.»

Transcrevi da RR online

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

NOTA: No Ocidente, as pessoas são livres de poderem ou não manifestar a sua fé, declarando, em privado ou publicamente, a religião que têm ou não têm. Também podem declarar-se ateus, agnósticos ou indiferentes. Ainda podem aderir ou mudar de religião quando lhes apetecer, não tendo que prestar contas seja a quem for. E mais: Em Portugal e na Europa, por exemplo, qualquer religião pode erigir os seus espaços de culto, em pé de igualdade com os cristãos. Não foi sempre assim, infelizmente, mas depois de instaurada a democracia não há qualquer problema nessa linha. 
Em certos países árabes, sobretudo de governos ligados ao Islão mais radical, é expressamente proibido construir templos cristãos ou outros e até se condenam os que, sendo islamitas, resolveram converter-se ao cristianismo. Isto dá que pensar. 
Não sou dos que pregam o direito à reciprocidade, isto é, o direito de pagarmos na mesma moeda em relação aos países que proíbem a prática religiosa cristã, nas suas diversas variantes. Mas defendo negociações ao mais alto nível, entre a UE e os países islâmicos. Ficarmos calados perante injustiças como a que se verificou no Egito é pura covardia e crime de lesa-civilização cristã. 

FM

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O EGITO, hoje, em dia de liberdade


A multidão na praça

A ditadura ruiu e o povo é livre, mas as mudanças a partir de agora não vão surgir milagrosamente. A corrupção não vai eclipsar-se, a justiça social não vai brotar ao sabor desta onda de alegria, a pobreza não se transforma em bem-estar para todos de um dia para o outro, a democracia não vem guiada por uma varinha mágica, os partidos políticos não nascem espontaneamente, a organização social não sai de caixa de ilusionista. Hoje é o primeiro dia de uma longa caminhada rumo a um futuro democrático, justo e fraterno. Felicidades para o Egito e para os egípcios.

O povo egípcio está livre

Mubarak abandonou o poder. O Exército egípcio anunciou que vai ser o garante das reformas no país e prometeu a realização de eleições livres e justas.
Este parágrafo resume a liberdade de um povo. Mais: mostra que, realmente, o povo, na verdadeira aceção da palavra, é quem detém o poder. Já lá vai o tempo em que não era assim.
Os egípcios, cansados da ditadura, que foi apoiada pelo Ocidente e por países que olham em primeiro lugar para interesses económicos, sobrepondo-os aos direitos do povo, assumiram a coragem de dizer não a um regime autocrático, sonhando já com uma democracia livre  e, logicamente, honesta, baseada no respeito pelos direitos humanos e pela justiça social.
Todos esperamos que a uma ditadura não suceda outra ditadura, porventura de gestão religiosa. Seria pior a emenda que o soneto. Contudo, estou em crer que o povo continuará atento.
A partir de agora, outras ditaduras ruirão no mundo árabe. Assim o povo o queira.