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terça-feira, 23 de agosto de 2022

O Dia Internacional do Tráfico de Escravos e sua Abolição

(Foto Google)

O Dia Internacional do Tráfico de Escravos e sua Abolição tem lugar a 23 de Agosto. Foi escolhido o dia 23 de Agosto, em homenagem à revolta de escravos de São Domingos em 1791, pondo fim ao sistema de escravidão, que deu lugar à Independência do Haiti. Foi adotado pela UNESCO, sendo celebrado desde 1998.
A escravatura existiu desde sempre no mundo, continuando hoje, aberta ou camufladamente. A nossa história diz que a primeira “partilha” de escravos em Portugal aconteceu sob tutela do Infante D. Henrique, em Lagos, no ano de 1444. Mais de 200 homens, mulheres e crianças foram disputados entre os interessados. Li há muitos anos que o Infante D. Henrique foi o primeiro a escolher a sua quota de um quinto dos escravos, selecionando os que mais lhe convinham. Li ainda que a escravatura vai manter-se no reino até meio do século XIX, apesar de serem do Marquês de Pombal as primeiras leis que impediam a sua importação para o país, uma proibição que não se alargava a outras paragens do Império. Ainda há pouco tempo foi julgado um casal, acusado de manter trabalhadores em regime de escravatura.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Velhas e novas escravaturas

Crónica de Frei Bento Domingues 

Frei Bento Domingues


«Bergoglio não esquece a teologia do Antigo (AT) e do Novo Testamento (NT) que fundamenta a defesa da pessoa, que tem valor, mas não tem preço. Mas não repousa nessa memória. Pensa nos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos sectores, a nível formal e informal, desde o trabalho doméstico aos trabalhos agrícolas e industriais, tanto nos países em que não há legislação segundo os padrões internacionais, como naqueles em que há e não é cumprida.»

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Papa Francisco



«O Papa Francisco assinalou hoje no Vaticano a celebração do 1.º de Maio, alertando para o “trabalho escravo” no mundo e pedindo um novo “ímpeto” dos responsáveis políticos para a criação de emprego.
“Uma situação particular de trabalho que me preocupa (...) é aquilo que poderíamos definir como ‘trabalho escravo’, o trabalho que escraviza”, disse o Papa na audiência pública semanal, que esta quarta-feira coincide com o dia em que a Igreja evoca os trabalhadores sob a intercessão de São José, operário.
Segundo Francisco, há muitas pessoas “em todo o mundo” que são vítimas deste tipo de “escravidão”, na qual “é a pessoa que serve o trabalho” e não o contrário.»

Li aqui