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sábado, 28 de novembro de 2015

Terceira Guerra Mundial?

Crónica de Anselmo Borges 

"Não haverá paz entre as nações 
sem paz entre as religiões"
Hans Küng

1- Coloquei no título uma interrogação. Mas poderia lá não estar. De facto, há muito que o Papa Francisco vem dizendo que a Terceira Guerra Mundial está em curso, mas "aos bocados", "às fatias". Veio relembrá-lo na condenação veemente da tragédia de Paris. E não está sozinho.
O que se teme, quando se olha para a complexidade do nosso mundo, tremendamente perigoso e ameaçador, é que, de repente, se dê uma explosão. Todos se lembram de como para o início da Primeira Guerra Mundial bastou o que pareceria um pormenor: o assassínio do arquiduque Francisco Fernando em Sarajevo, em 1914. Agora, Robert Farley, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, acaba de apresentar alguns rastilhos que poderiam desencadear um conflito à escala global: em primeiro lugar, a guerra na Síria, mas também a ameaça do mau relacionamento entre a Índia e o Paquistão ou entre a China e o Japão, a crise na Ucrânia e um confronto entre a NATO e a Rússia...

domingo, 8 de março de 2015

Dia Internacional da Mulher

Isabel do Carmo: 
"Continua a haver uma hierarquia masculina"


Isabel do Carmo

A propósito do Dia Internacional da Mulher, a médica e mulher revolucionária, Isabel do Carmo, recorda  no PÚBLICO de hoje  que na sociedade «Continua a haver um hierarquia masculina». E sobre o chamado Estado Islâmico afirma o seguinte:

 “Quando se fala no Estado Islâmico, penso tanto no Portugal de há 50 e de há 60 anos! Eu vi tantas doentes que não conseguiam tirar o lenço da cabeça para a consulta! Senhoras que vinham ao hospital e não conseguiam tirar o lenço. Uma mulher não podia apresentar-se em cabelo nos anos 1960 e 1970 em Portugal.”

Também sei desses hábitos ancestrais que se perpetuaram até quase aos nossos dias. Nas igrejas e fora delas, as mulheres andavam regularmente de lenço. Nas igrejas, as mais finas (letradas, formadas, ricas, jovens, etc,..) usavam o véu; as outras o lenço. E quando dele se esqueciam, aproveitavam o lenço de assoar para cobrir a cabeça. Outros tempos...

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O sal e a religião

Crónica de Anselmo Borges 
no DN de sábado

Anselmo Borges


A propósito dos trágicos e bárbaros 
acontecimentos em Paris 
ficam aí algumas reflexões

1. Estamos confrontados com a questão do outro. Somos, por natureza, sociais: fazemo-nos uns aos outros, a nossa identidade é sempre atravessada pela alteridade. Mas o outro enquanto diferença é ao mesmo tempo espaço de fascínio — quem não gosta de viajar para conhecer outros povos, outras culturas? — e de perigo — o outro é o desconhecido perante o qual é preciso prevenir-se.
Viveremos cada vez mais em sociedades multiculturais e multi-religiosas. Aí está a riqueza da diferença, mas, simultaneamente, o sobressalto dessa mesma diferença. Isto impõe o conhecimento mútuo, o diálogo intercultural e inter-religioso. É cada vez mais claro, como há muito repete o teólogo Hans Küng: não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões; não haverá paz entre as religiões sem o seu conhecimento e o diálogo entre elas; urge um consenso ético mínimo global.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PRESO POR TER CÃO, PRESO POR NÃO O TER

E assim se perde tempo 
quando há tanto por fazer

«“Aquilo que Rui Machete disse toda a gente imagina que esteja a acontecer”. Loureiro dos Santos diz mesmo ser "pedagógico" que o ministro o tenha feito, porque "as pessoas também precisam de saber alguma coisa da verdade". "O ministro que é dos Negócios Estrangeiros - portanto não conhece a engrenagem interior - mas sabe, porque é ministro, que existe este tipo de acontecimentos que são uma ameaça ao país. Eu acho que não é muito inconveniente, eu não vejo grande inconveniente e, até pelo contrário, vejo algum interesse em que essas coisas sejam ditas publicamente por responsáveis", argumenta.»

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