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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Amanhã tudo se repetirá



«O homem viu as notícias enquanto comia um prato de esparguete com um molho infeliz de frasco, qualquer coisa com nome italiano que, decerto, não fazia justiça à reputação gastronómica daquele país. Viu os barcos, os naufrágios, os imigrantes, os refugiados, os polícias, os políticos e ainda os comentadores e depois, num suspiro, desligou a televisão. Considerou o seu gesto político e abriu uma garrafa de vinho. Amanhã tudo se repetiria.»

Li e vi  aqui

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Ficção para compreender o mundo

«O ter-me tornado um leitor modificou-me muito, o livro e a leitura são talvez a forma mais reflexiva de olhar para o mundo e de o compreender. Percebe-se o mundo em parte pela televisão mas ela distorce a realidade, enquanto o livro… E não falo apenas do livro rigoroso do historiador mas da ficção. O Eduardo Lourenço dizia que conhecemos ainda mal como se vivia no Estado Novo porque há muito poucos romances e pouca ficção dessa época.»


 Eduardo Marçal Grilo, 
em entrevista a Maria João Avillez
 para o caderno 2 do PÚBLICO de hoje