Adriano Miranda
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domingo, 10 de junho de 2018
domingo, 19 de julho de 2015
A religião não é para mulheres
Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO
«É sempre como mulheres e homens
que Deus os cria e recria, sem subordinações
nem imposições recíprocas»
1. Em 1946, depois de cuidada preparação, começava, em Palma de Maiorca, o conhecido movimento Cursilhos de Cristandade. Eduardo Bonnin Aguiló foi sempre reconhecido como o seu carismático fundador. Vi-o e ouvi-o apresentar-se apenas como “aprendiz de cristão”.
Em Portugal, realizou-se o primeiro cursilho, em Fátima, de 19.11 a 02.12, de 1960. Frequentei o terceiro realizado no Porto. Ainda conservo o meu Guia de Peregrino.
No princípio, este movimento destinava-se a proporcionar aos homens a descoberta, em três dias, de uma nova paisagem católica e operar uma viragem radical de comportamento pessoal, para alterar ambientes onde os participantes fossem considerados “vértebras da sociedade”.
Cada cursilho obedecia a uma selecção dos participantes, apenas de varões, apoiado em ficha secreta. Era moderadamente interclassista. O cenário do acolhimento, o cancioneiro espanholado, de colores, os gestos, os rolhosdoutrinais, recheados de anedotas certeiras, destinavam-se a desconstruir o imaginário de uma religião beata e para beatas e fazer a passagem exaltante para o essencial de um catolicismo másculo, marcado pela euforia do sacrifício e do testemunho, sem preocupações de transformação social imediata. O grande e repetido enunciado de marca, com eficácia do melhor marketing, era este: a religião católica não é para mulheres.
domingo, 18 de janeiro de 2015
Medo da Luz
«Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do
escuro, mas a verdadeira tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz»
Platão
No PÚBLICO de hoje
sábado, 9 de agosto de 2014
OS HOMENS SÃO COMO AS VELAS
"Há homens que são como as velas; sacrificam-se,
queimando-se, para dar luz aos outros."
Pe. António Vieira, 1608 - 1697
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segunda-feira, 31 de março de 2014
Ações dos homens
«Sempre considerei as ações dos homens
como as melhores intérpretes dos seus pensamentos»
John Lock (1632-1704),
filósofo inglês
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
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