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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré foi eletrificada há 82 anos

Igreja Matriz já com relógio

Faz hoje, 1 de Novembro, 82 anos que a Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré recebeu a energia elétrica para a respetiva iluminação. De facto, até aí, a iluminação era feita à luz das velas. Aliás, eu nasci à luz de um candeeiro a petróleo ou da vela, em 24 de Novembro de 1938. Aquele melhoramento foi possível graças à criação e inauguração da Cooperativa Elétrica das Gafanha da Nazaré, em 1939.

NOTA: Na torre é visível o relógio oferecido por Sebastião Lopes Conde e Manuel Carlos Anastácio, segundo acta de 13 de Novembro de 1930. A foto é, pois, anterior à eletrificação. Ainda é visível a marca da legenda alusiva à oferta,.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Segunda-feira com preguiça?

 
Diz um velho ditado que "não há sábado sem sol, domingo sem missa e segunda-feira sem preguiça". Não sei se tem batido certo aos longo dos tempos, mas se houver falhas nem damos por elas. Uma coisa é certa: neste fim de semana senti isso. Vai daí, ontem não tive vontade de visitar o meu blogue, tendo em consideração os meus habituais leitores. A preguiça, pecado venial pregado pela Igreja, ter-me-á dominado e dele me quero redimir, de uma forma muito simples, divulgando hoje painéis coloridos da nossa Igreja Matriz, lado direito da Capela Mor. Tenciono divulgar os outros que deixam entrar a luz de vários cambiantes de ambos os lados do templo, convidando os crentes à meditação. Quando entrarem na igreja, procurem apreciá-los todos. 

NOTA: Esta foi a primeira experiência. Foto registada com telemóvel. 

domingo, 21 de janeiro de 2018

Soza com festa a São Sebastião

Igreja Matriz

Altar-mor 

Painel de azulejo 

Confraria 

Andor

Banda de música

O Dia do Diácono Permanente foi celebrado neste domingo, 21 de janeiro, na paróquia e freguesia de Soza,  concelho de Vagos. Era dia de festa, com Eucaristia presidida pelo Vigário Geral da Diocese de Aveiro, P.e Manuel Joaquim Rocha, pelas 15 horas, seguida de procissão em honra de São Sebastião. Os diáconos permanentes presentes associaram-se à festa. Igreja repleta com banda de música a abrilhantar a missa e a procissão, não faltando a Confraria Gastronómica Sabores da Abóbora, com as suas vestes identitárias. Como curiosidade, sublinhe-se que a confraria é limitada ao sexo feminino de todas as idades e que  trajes não são representativos de qualquer épocas ancestral mas foram concebidos pelas fundadoras. Enquanto a procissão decorreu, apreciei o templo e os arranjos circundantes, incluindo o cemitério, sendo notório o asseio de tudo o que vi. 
Vezes sem conta ouvimos falar de terras vizinhas, como é o caso, mas o tempo de que dispomos não é aproveitado para apreciarmos o que há de relevante em cada canto. Passamos pelas povoações e nem olhamos para o que elas nos oferecem, Hoje tive tempo para isso.
Enquanto decorreu a procissão, logo a seguir à missa, verifiquei que há pessoas que entram no templo expressamente para rezar, hábito, ao que julgo, que se mantém, como cheguei a conhecer na Gafanha da Nazaré, minha terra,  há bons anos. Serão os mais idosos, o que compreendo perfeitamente, já que a juventude de hoje tem outras motivações para as suas horas de lazer. 
Não curei de conhecer a história da povoação, mas sei que já foi vila e sede do concelho, prerrogativas que perdeu, mas que posteriormente recuperou, estando atualmente com cerca de três mil habitantes. O título de vila voltou em 12 de junho de 2009.

FM

Nota: Sobre o Dia do Diácono Permanente, tenciono escrever um dia destes. 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Filarmónica Gafanhense - Concerto de Natal



A Filarmónica Gafanhense vai brindar-nos, mais uma vez, com um concerto de Natal na igreja matriz, no próximo dia 16 de dezembro: Como já é habitual, serão apresentadas melodias a condizer com a época, ao jeito de estímulo para levarmos à prática a fraternidade universal, própria da mensagem de ternura do Menino Deus.

terça-feira, 13 de junho de 2017

POSTAL ILUSTRADO — IGREJA MATRIZ ASSEADA E LUMINOSA


As igrejas querem-se atraentes e desafiantes, bonitas e luminosas. Atraentes pelas artes que ostentam e desafiantes pela inspiração, no sentido do divino, com que nos brindam. Bonitas pelas decorações que nos despertam, com a ajuda preciosa da natureza, para a beleza interior de cada um de nós, e luminosas, tornando mais nítida a Luz de Cristo, que é o nosso Salvador. No fundo, as igrejas, todas elas, querem-se asseadas, limpas, arrumadas e airosas, porque só assim conseguem ser convidativas e estimulantes para o encontro connosco próprios e com Deus.
Quando entramos numa igreja fria, escura, desconfortável, nua, tristonha e agreste sentimo-nos desolados e até incomodados. Só nos apetece fugir e, cá fora, olhar para o sol e para a natureza, na esperança de reencontrarmos a vida cheia de luz a que todos aspiramos.
Nas cerimónias, todas elas carregadas de arte e de símbolos, de desafios e propostas de vida em Jesus Cristo, desde os textos sagrados aos cânticos escolhidos, passando pelos paramentos e demais alfaias litúrgicas, há muito que apreciar e admirar, porque, se é verdade que a beleza vem de Deus, também é lógico admitir que a beleza nos aproxima do divino. E nessa linha, é justo aceitar que os arranjos florais, quando feitos com arte e bom gosto, nos enchem a alma, deixando-nos deslumbrados e muito felizes, mas também com mais ânimo para enfrentarmos os desafios do dia a dia. 

Fernando Martins

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Painéis cerâmicos de VIC na igreja matriz

Painel com sacrário

Painel dos Santos Óleos

As igrejas são, muitas vezes, repositórios de artes que nos enchem a alma, enquadrando de forma especial as diversas cerimónias litúrgicas, enriquecendo-as sobremaneira. E a nossa igreja matriz não foge à regra. Neste número do Timoneiro debruçamo-nos apenas sobre a capela do Santíssimo Sacramento e o pórtico dos Santos Óleos, ambos com painéis cerâmicos de um artista aveirense, Vasco Branco, que esteve ligado à Gafanha da Nazaré, tendo sido fundador, proprietário e diretor técnico da Farmácia Branco, na Cale da Vila.
Vasco Branco, que se notabilizou pela sua polivalência artística, em especial como escritor (contista, novelista e romancista), pintor, ceramista e cineasta, assumiu VIC como nome artístico. O nosso povo, decerto, ao olhar para os dois painéis, fixando os olhares em VIC, talvez nem saiba que se trata do Dr. Vasco Branco, que frequentemente ocupava o seu lugar de técnico responsável na farmácia que ostentava o seu apelido.
O nosso conterrâneo Armando Cravo informou-nos há dias que colaborou com o artista VIC, ao fazer «os moldes em papel de cenário, tamanho natural, com todos os cortes e recortes, especialmente o do Sacrário, por terem uma configuração mais complexa». 
Também projetou «os pórticos de granito que emolduram e servem de suporte a tão maravilhosas obras de arte».
Armando Cravo sublinhou ainda que Vasco Branco «era uma pessoa de trato afável, com quem dava gosto trabalhar, e com muita sensibilidade artística».

Fernando Martins

segunda-feira, 16 de março de 2015

Sinos da matriz de Nossa Senhora da Nazaré


Encontrei hoje esta imagem de sinos da nossa igreja matriz. Devo ter escrito algo sobre eles, mas confesso que tudo desapareceu das minhas memórias levado pelas ondas sonoras que o badalo torna reais em tempo de horas, momentos festivos e outros mais tristes, mas ainda para avisar que é hora de missas. 
Os sinos foram outrora peças fundamentais de anúncios e de convites à oração, do início de trabalhos e fins dos mesmos. Quando os relógios eram luxos de gente rica, de domingos e festas, eram eles que determinavam o quotidiano do povo. Agora, que ainda não são peças de museu, enobrecem as torres das igrejas a quem dão outra vida, e ficam-se por aí. 
Estes sinos, novos ou restaurados, estão a caminho da torre da matriz de Nossa Senhora da Nazaré. Não recordo o ano, que deve estar bem guardado em qualquer gaveta do meus espaços do ciberespaço. E quando os achar, darei notícia.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gafanha da Nazaré: vitrais na igreja matriz

Jesus e São José

Na igreja matriz da Gafanha da Nazaré há vitrais (ou técnica aparentada) dignos de serem apreciados. O normal, para muita gente, é entrar, olhar em frente, e nem apreciar a arte que está patente nas janelas. Experimentem olhar, não em hora de culto, mas no final das celebrações. Hão-de ver que vale a pena.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Espírito de Entreajuda

"Afinal, como tantas vezes me confidenciou o tio João, as rivalidades não eram as-sim tantas entre os diversos lugares da Gafanha da Nazaré. Aliás, tem-se mantido na índole dos gafanhões das diversa gerações um certo espírito cordato e de cooperação mútua, bem patente nas inúmeras associações que ao longo dos tempos nasceram e se desenvolveram nesta terra."
Ler mais em GALAFANHA

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Matriz Gafanha da Nazaré reinaugurada em Abril

Quem passa pela Avenida José Estêvão, na Gafanha da Nazaré, não pode deixar de constatar que a igreja matriz está em obras há meses, apresentando um aspecto de total remodelação. No entanto, essa remodelação respeita a traça original, o que lhe confere uma mais-valia, pois não foram ofendidas as marcas das construções dos templos do início do século XX, nesta região. 
Pelo que já se vê, trata-se de um trabalho que indicia muito cuidado e muito bom gosto, com total respeito pelos que, em 1912, com muita alegria, inauguraram a nova igreja matriz da paróquia, que havia sido criada em 1910, tendo como primeiro prior um gafanhão, padre João Ferreira Sardo. Tudo aponta para que a inauguração do remodelado templo seja em Abril deste ano.