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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

David Dinis — O relatório de Pedrógão põe o Governo em xeque


«Ao fim de três meses já sabemos o que aconteceu e quem é responsável. Só falta saber quando sai a ministra e alguém pede desculpa.
(...)
Os especialistas são claríssimos nisso: em Portugal combate-se o fogo com os pés. Ignoram-se os novos conhecimentos técnicos, despreza-se o conhecimento acumulado, afastam-se os competentes — para nomear os amigos —, não se profissionaliza os bombeiros, não se coordenam os meios, muda-se permanentemente o modo de governação do sistema.»

Ler mais no PÚBLICO 

Nota: Não vale a pena acrescentar nada, nem podemos perder tempo com mais considerações. Apenas digo que urge avançar o mais depressa possível, para não chegarmos ao próximo verão com projetos muito bonitos somente no papel. E os culpados que peçam desculpa, sem mais delongas.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Crónica de Maria Donzília Almeida 


O país está de luto. Há um sentimento de consternação geral, perante a tragédia que se abateu em Pedrógão Grande. Houve, ontem, até, uma amiga que manifestou o seu repúdio, por alguém que atirou foguetes, nesta zona, no momento dramático que o país atravessa. A alegria de um/s não deve sobrepor-se à tristeza de todos. O Fb também tem esta vertente.
A comunicação social não para de fazer a atualização permanente da evolução do incêndio e do trabalho incansável dos bombeiros. Muito já se disse sobre esta calamidade, numa atribuição de culpas mútuas, que sempre acontece por estas ocasiões. 
O luto nacional de três dias, decretado pelo governo, é uma manifestação de pesar, não uma declaração de intenções, ou uma assunção de medidas a tomar no futuro. Sem culpar a, b, ou c, que não é o meu propósito, lembro aqui, a sabedoria popular que diz “Mais vale prevenir que remediar. No fundo, não de forma direta, todos temos a nossa quota-parte de responsabilidade, pois fazemos parte da humanidade.
Foi dito que o fogo ocorrido, naquela localidade, foi devido a causa naturais, às chamadas tempestades secas. Há, no entanto, uma ligação entre os fogos florestais e as alterações climáticas. Estas são mudanças, no clima, que se manifestam durante um longo período de tempo. A Terra tem passado, naturalmente, por momentos mais frios e mais quentes na sua história, mas as mudanças atuais estão a acontecer a um ritmo acelerado. São causadas principalmente pela atividade humana e não por um processo natural.
Desde a era industrial que há emissões de gases poluentes: os níveis de dióxido de carbono, na atmosfera, estão a aumentar exponencialmente, criando o efeito de estufa.
A adaptação às alterações climáticas deve ser encarada como um investimento no futuro e não como simples imposição política que apenas acarreta encargos financeiros. Os governos dos países devem recorrer a novas fontes de energia e tecnologias mais limpas para melhorar o ambiente, combater essas alterações climáticas e promover a saúde humana.
Nesse sentido, o Protocolo de Kyoto, um instrumento internacional, ratificado em 15 de março de 1998, visa reduzir as emissões de gases poluentes. Entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, após ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto, no Japão. Aderiu um número substancial de países.
É pena que os Estados Unidos da América, o segundo maior emissor de gases poluentes e, historicamente, o que mais contribuiu para o problema, que já é sentido pelos próprios americanos, tenha recuado na sua adesão ao dito protocolo. Este presidente Donald Trump considera, na sua visão míope, o aquecimento global como um embuste. Foi a maior deceção de que há memória, na história do país, que já teve, à frente dos seus destinos, grandes vultos, inclusive o seu antecessor.
Se o arrependimento matasse…

domingo, 18 de junho de 2017

ADVERTÊNCIA DA MÃE NATUREZA


A surpresa caiu sobre Pedrogão Grande e zonas próximas. A tragédia desfigurou a realidade e semeou o pânico. Há mortos a lamentar e feridos a cuidar. Há bens reduzidos a cinzas e casas a escombros. E surge a inquestionável verificação: a mãe natureza faz ouvir a sua voz a chamar a atenção de que está a ser maltratada e as suas forças se podem descontrolar.
A trovoada seca, a ser esta a causa próxima do que aconteceu, ilustra bem este descontrole. E o agravamento está em curso se os humanos não se prevenirem e mudarem de atitudes e hábitos.
Os bispos portugueses têm vindo a alertar a consciência pública para este perigo iminente. Veja-se a propósito a nota pastoral de Abril último que tem por título “Cuidar da casa comum – prevenir e evitar os incêndios”. Portugal “tem sido de tal modo assolado por incêndios que estes se tornaram um autêntico flagelo com proporções quase incontroláveis”.
Unidos a todos os voluntários que prestam cuidados às pessoas atingidas pelos fogos, aos combatentes nas linhas da frente que arriscam as suas vidas e à tutela do Estado que diligencia em ordem a coordenar esforços e a disponibilizar recursos, manifestamos a nossa dor solidária e fazemos eco do apelo dos nossos Bispos.

CDC (Comissão Diocesana da Cultura)

sábado, 28 de setembro de 2013

Generosidade de um país com tanta pobreza


Timor-Leste decidiu oferecer um milhão de dólares a Portugal, recentemente devastado pelos incêndios florestais. Esta generosidade de um país ainda com tanta pobreza destina-se a apoiar as vítimas dos incêndios. Dá para pensar.