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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Lourdes Almeida em entrevista ao Timoneiro

Um catequista que não se alimente da Palavra de Deus 
não será certamente um bom catequista

Lourdes Almeida

Lourdes Almeida, professora aposentada do 1.º Ciclo do Ensino Básico, casada com Joaquim Almeida, três filhos e três netos, de Lisboa mas com raízes em Leiria, vive há 17 anos na Gafanha da Nazaré por questões familiares. Trata-se de uma família católica, comprometida na comunidade eclesial, assumindo uma militância ativa.
Lourdes Almeida começou a colaborar na catequese aos 15 anos na paróquia de Benfica e garante que a missão de educadora da fé surgiu no seu espírito por influência de uma catequista que muito a marcou pela forma como catequizava, testemunhando na vida o que transmitia às crianças.
A viver em Algueirão, Sintra, depois de casada, suspendeu por uns tempos aquelas tarefas e quando sua filha Neide ingressou na catequese paroquial, soube que não havia catequista para o grupo. Ofereceu-se então para colaborar, agora com redobrado entusiasmo, por motivos compreensíveis. «Não foi uma novidade, mas uma continuação do que vinha fazendo há anos», com um gosto que nunca mais perdeu. Até hoje. E sua filha Neide seguiu-lhe o exemplo.
Para além do prazer que sente como educadora da fé, Lourdes Almeida reconhece que ser catequista é também uma necessidade que experimenta no dia a dia, como batizada, o que a leva a transmitir aos outros «o amor que sente por Deus». E acrescenta: «Só podemos transmitir as verdades em que acreditamos quando nos sentimos próximos de Deus; não podemos ficar com essa riqueza só para nós.» 
Lourdes Almeida diz que gosta mais de dar catequese aos primeiros anos talvez pela profissão docente que teve ao longo de tantos anos. E sobre a formação dos catequistas, importante para desempenharem com autenticidade a sua missão, frisa que tem de ser permanente. 
Adianta que, para além dessa formação, «é preciso viver, é preciso acreditar», porque, sem essa realidade, «ninguém consegue transmitir a mensagem com verdade». Sublinha a mais-valia que representa a leitura da Bíblia», porque «um catequista que não se alimente da Palavra de Deus não será certamente um bom catequista».