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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Esta Quaresma começou bem (2)

Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO

«O Papa observou que a hibridação irreversível
da tecnologia aproxima o que está afastado,
mas, infelizmente, torna distante 

o que deveria estar perto.»

1. Há 25 anos, a convite do Centro Bartolomé de Las Casas, de Cusco, participei num congresso internacional sobre modelos de Inculturação e Modernidade, realizado na cidade do México. Samuel Ruiz Garcia, bispo de San Cristobal de las Casas, estava hospedado no convento dominicano onde também eu tinha sido fraternalmente acolhido. Pude conversar longamente com esta figura do catolicismo mexicano que, na altura, já andava nas bocas do mundo, vigiado pelo Governo e pelo Vaticano. Contou-me que tinha sido um padre muito conservador. O contacto com a vida terrível e humilhada dos índios de Chiapas, a participação no Vaticano II e na conferência de Medellin (Colômbia), mostraram-lhe que o caminho do catolicismo era o da incarnação nas culturas nativas. Daí brotou a teologia indigenista que se prolongou na teologia da libertação.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

«Que tristeza! Perdão, irmãos!»

Papa critica tentativa de uniformizar 
cultura e reitera que família é essencial

Papa com indígena mexicano
«Muitas vezes, de forma sistemática e estrutural, os vossos povos acabaram incompreendidos e excluídos da sociedade. Alguns consideram inferiores os vossos valores, a vossa cultura e as vossas tradições. Outros, fascinados pelo poder, o dinheiro e as leis do mercado, espoliaram-vos das vossas terras ou realizaram empreendimentos que as contaminaram. Que tristeza! Como nos seria útil a todos fazer um exame de consciência e aprender a pedir perdão! Perdão, irmãos!»

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Papa Francisco no México

Papa elogia multiculturalismo, 
cita Nobel da Literatura 
e pede santuários de vidas refeitas

«A experiência demonstra-nos que quando se busca o caminho do privilégio ou do benefício para poucos em detrimento do bem de todos, mais cedo ou mais tarde, a vida em sociedade transforma-se num terreno fértil para a corrupção, o tráfico de drogas, a exclusão das culturas diferentes, a violência e até o tráfico humano, o sequestro e a morte, que causam sofrimento e travam o desenvolvimento», afirmou o Papa Francisco.
E acrescentou: «Não ponham a sua confiança nos "carros e cavalos" dos faraós atuais, porque a nossa força é a "coluna de fogo" que rompe, dividindo em dois as águas do mar, sem fazer grande rumor», apelou, antes de exortar o episcopado a não perder «tempo e energias nas coisas secundárias», como «intrigas», «murmurações e maledicências», abandonando «projetos vãos de carreira» e «planos vazios de hegemonia».

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