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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Ilha da Madeira




Gosto muito de passar e estar no nosso sótão. Um sótão é, para mim, um espaço de silêncio, de meditação e de recordações.
Durante as arrumações a que procedi durante uns dias, viajei muito pelo país e até pelo estrangeiro. As fotografias que revi transportaram-me com a Lita a paisagens inesquecíveis. As fotografias ajudaram imenso e disso procurarei dar conta aos meus leitores e amigos.
Hoje andei pela Madeira, a encantadora ilha de paisagens ímpares, com oceano tantas vezes à vista. Visitar vilas e cidades e mesmo aldeias recônditas, aparentemente sem histórias de vida, foi um gosto inexplicável. Tudo isto é possível porque estamos a reordenar este espaço de silêncio inspirador. Sem televisões, claro!
A música, de vez em quando, tem o seu espaço. Para já, ouço os galos a cantar e alguns passaritos a chilrear. Mas a chuva, necessária mas por vezes incómoda, tilinta na cobertura metálica com intensidade redobrada. Chuva forte por aqui e seca dramática neste retângulo de uns 90 mil quilómetros quadrados de superfície.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Igreja permite que padres continuem em funções depois de assumirem paternidade

P.e Giselo Andrade


Está a dar que falar o caso de um padre da Madeira, Giselo Andrade, que assumiu, recentemente, a paternidade de uma menina. O caso de padres que têm ou tiveram filhos não é inédito. Sempre os houve e sempre os haverá, apesar de terem assumido, como adultos responsáveis, a condição de celibatários, norma da Igreja católica estabelecida há séculos. Há muito que se defende que o celibato devia ser opcional e não obrigatório. Não me repugna nada aceitar a livre escolha dos candidatos ao presbiterado. Mas também sei que na Igreja católica as alterações às normas, mesmo que não tenham fundamento bíblico, não acontecem de um dia para o outro. Nas demais Igrejas cristãs, os presbíteros podem ser casados, o mesmo acontecendo na Igreja católica do oriente. De qualquer forma, penso que todos somos pecadores (Quem não é que atire a primeira pedra), razão por que não vejo mal nenhum em o padre Giselo Andrade continuar a exercer o seu ministério, sem fugir, covardemente, às suas responsabilidades paternas. Claro é, contudo, que não estará em condições de constituir família.

Para um mais completo esclarecimento ler o texto publicado hoje no Diário de Notícias

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Uma história para nos fazer sorrir...

Forte de São José

José Manuel Coelho é um cidadão e político português, capaz de criar guerras na Madeira. Há dias, foi condenado a prisão efetiva, por ofensas a um adversário político, durante uma campanha eleitoral, que o juiz considerou graves. Jurou que não seria preso. Vai daí, ameaçou pedir asilo político ao autoproclamado Principado da Pontinha, onde reina D. Renato Barros II, ”O Justo”. O reino de D. Renato tem 187 metros quadrados e fica a uns 70 metros ao largo do Funchal. O único habitante é o príncipe D. Renato, quando lá vai de visita.

Ler mais sobre o principado aqui 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

EXPLIQUEM-ME PARA EU PERCEBER

AÇORES E MADEIRA SEM PROBLEMAS
COM A COLOCAÇÃO DE PROFESSORES

«Nas ilhas dos Açores e da Madeira, o problema nunca se pôs. Não houve protestos, alunos sem aulas, ou professores em listas erradas. Os sindicatos regionais dizem que nos arquipélagos, as aulas começaram normalmente.
A garantia é dos sindicatos regionais. O ano letivo começou como tantos outros. Com normalidade, apesar de alguns casos pontuais em que o professor não compareceu para dar aulas, mas por motivos de baixa.
O Sindicato Democrático dos Professores da Madeira conta que por ali está tudo bem nas escolas. José Dias admite que existiu um ligeiro atraso na colocação dos professores, mas nada de extraordinário. «As aulas começaram entre 17 e 20 de setembro e as colocações de professores ficaram resolvidas nos dias seguintes».»

Nuno Guedes

Li na TSF

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Madeira e Açores independentes?


Tem vindo a público, talvez por estratégias chantagistas ou por sonhos de independência reais, que a Madeira e os Açores desejam libertar-se de Portugal, para seguirem caminhos próprios no contexto das nações. Alberto João Jardim proclama, de quando em vez, ao jeito de ameaça, que os madeirenses podem, se quiserem, libertar-se da tutela da República Portuguesa. Agora vêm alguns  açorianos com a mesma conversa, cujo direito não ouso criticar.
Confesso que me habituei, desde que me conheço, a olhar para os madeirenses e para os açorianos como portugueses, tão legítimos como os continentais. Orgulho-me de ser português e penso que a maioria dos naturais da Madeira e dos Açores também se orgulham da nacionalidade portuguesa que nos irmana.
Acontece que o mundo dá muitas voltas e que é legítimo o povo fazer opções radicais, mesmo que isso implique a independência, em relação ao Estado Português. A história não é estática e nos dinamismos por que passa não podemos excluir a hipótese da independência de qualquer Região Autónoma. Essa dinâmica verificou-se, precisamente, na altura da fundação do nosso país, já lá vão mais de oito séculos. Não será portanto nenhum drama a eventual independência da Madeira e dos Açores. Mas que tal seja referendado, para que o povo assuma as suas históricas responsabilidades.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Alberto João Jardim aceita acordo troikiano

Habituados que estávamos às ameaças do presidente do Governo Regional da Madeira, com cedências sistemáticas às exigências de Alberto João Jardim por parte de todos os Governos da República, gostei de saber que desta vez houve quem se impusesse com determinação e rigor. Já não era sem tempo. Os madeirenses são portugueses como nós e por isso têm de ser tratados em pé de igualdade. Tem-se dito que noutras eras os madeirenses eram menosprezados e até prejudicados. Com a democracia, porém, julgo não haver razões para isso. Penso que todos ganhamos com o respeito pelos direitos e obrigações de todos os portugueses, estejam eles na Madeira, nos Açores ou em qualquer parte do mundo.

Ver aqui

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ao sabor da maré — 4


1. Algo vai mal neste “reino” de Portugal, nomeadamente numa das suas Regiões Autónomas, a Madeira. Desde há mais de 30 anos que o “rei” da Pérola do Atlântico” não se cansa de ofender o continente, bem como os seus políticos e residentes. Usa uma linguagem desbragada, ofensiva da dignidade de adversários políticos, que toma como inimigos. Exige, reclama, chantageia, ameaça com a independência, sem que haja qualquer poder, político ou judiciário, capaz de deter as arremetidas do homem, contra todos os que não lhe dizem amem. É isto.
Por outro lado, os Açores, que estão no mesmo Atlântico, vão vivendo, democrática e respeitosamente, trilhando caminhos de progresso e de bem-estar, sem barulhos, nem ameaças, nem chantagens. O arquipélago já foi governado pelo PSD e de há anos a esta parte pelo PS. Que eu saiba, sem precisar de fantochadas e no respeito pelos demais autarcas, tenham eles as cores que tiverem.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Fim de Ano na Madeira

Para trás ficou a saudade 
de uma ilha paradisíaca




Logo à saída do aeroporto de Santa Catarina, fomos acariciados no rosto pela brisa morna da noite madeirense. O encanto prolongou-se até à entrada para os autocarros, que nos esperavam, onde dois simpáticos jovens madeirenses, envergando trajes típicos da região, nos presentearam com o perfume de uma orquídea e um minúsculo barrete simbólico. Fomos conduzidos ao centro de Juventude da Madeira, onde ficámos muito bem instalados, durante a nossa estada na ilha. Dado o tardio da hora e o cansaço da viagem, feita de noite, não pudemos apreciar a qualidade e a beleza das instalações. Só na manhã seguinte nos foi possível contemplar todo o empenho e encanto das ornamentações de Natal. Louvor seja feito às mãos meticulosas que deram o seu toque a toda a casa, realçando a exuberância dos enfeites e o colorido das formas. Durante a nossa permanência, demos a volta à ilha, em autocarro, e eu não posso esquecer o fascínio e sedução que senti por esta terra encantada; fiquei totalmente rendida a esta obra do Criador. Os grandes penhascos arrojando-se para o mar; as encostas repletas de vegetação luxuriante; as extensas plantações de bananeiras, a desafiar o apetite do mais esfomeado; a aldeiazinha perdida no Curral das Freiras, observada do altaneiro miradouro da Eira do Serrado; as temperaturas mais baixas, do Pico do Areeiro, a convidar à compra do barrete do “Alberto João”... e alguns não resistiram à tentação; o almoço em Porto Moniz, onde saboreámos o famoso espada da Madeira; as temperaturas amenas das águas do mar, cativas em piscina natural; quantos de nós não sentiram a nostalgia do “maillot”, arrumado a um canto, lá no velho continente!... Ficaram as fotos para recordar! Ao longo da viagem, em autocarro, iam sucedendo em catadupa, ora encostas ensolaradas, ora picos altíssimos que se adivinhavam por entre um nevoeiro cerradíssimo. Daí a pouco tempo, o sol vencia de novo o seu antagonista, deixava-nos admirar as polícromas e variegadas flores que ofereciam ao forasteiro, o sortilégio das suas formas: agapantos, orquídeas, buganvílias, sobrálias, antúrios, hibiscos, maçarocas, estrelícias, etc. Fascinou-me a garridice das “manhãs de páscoa” que proliferavam em muitos jardins madeirenses, a fazer inveja às nossas raquíticas “estrelas de natal”, aprisionadas em pequenos vasos e oferecidas, na época natalícia. Fiquei embriagada de cor e beleza, com as casinhas de colmo de Santana; o colorido das madeiras, a contrastar com a alvura das paredes, fizeram as delícias dos Companheiros. E que dizer das ornamentações soberbas das ruas, do presépio gigantesco que é toda a baía do Funchal, do mar de luz que ofuscava o transeunte... E para cumular toda esta beleza, a apoteótica passagem de ano com o majestoso fogo de artifício e toda a euforia dos espectadores. Não tenho palavras adequadas para traduzir todo esse arrebatamento. Só a alma o sente e o guarda para memória futura. Mas, para que todo esse “clima” fosse possível, não devo esquecer todo o empenhamento dos nossos Companheiros da revista Campismo, - a solicitude do Manecas - e a simpatia dos nossos compatriotas da Madeira, na pessoa do Companheiro Isidro. Este fez questão de nos acompanhar no convívio da passagem d’ano, onde houve de tudo à mistura: petiscos saborosos, cantorias, dança... Os Companheiros puderam dar largas ao que lhes ia na alma. Cantámos e dançámos até às tantas, havendo apenas a preocupação de chegar ao Centro de Juventude antes das suas portas fecharem. Houve alegria, camaradagem, confraternização sã. O resto da noite foi para ganhar forças para a viagem de regresso. O tempo passou num ápice ... e... para trás ficou a saudade duma ilha paradisíaca! A todos quantos nos permitiram esta inolvidável experiência, o nosso grato reconhecimento. Bem-hajam!
Mª Donzília Almeida Viagem realizada de 27.12. 1994 a 01.01.1995