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sábado, 3 de abril de 2021

Efeméride: Abertura da Barra

3 de Abril de 1808

Navio-Escola SAGRES a sair para o oceano na Boca da Barra

Em 1800, a Gafanha era já bastante povoada, na sua maioria por foreiros, e em 1808, a 3 de Abril, Luís Gomes de Carvalho abre a Barra, escancarando a porta à purificação da laguna e ao progresso da região. Estávamos a sofrer as consequências das Invasões Francesas, que tanto devastaram pessoas e bens no nosso país.
O comandante Silvério Ribeiro da Rocha e Cunha, numa conferência que proferiu em 14 de Junho de 1930 — AVEIRO: Soluções para o seu problema marítimo, a partir do século XVII —,  descreve com alguma poesia a forma como Luís Gomes de Carvalho, genro e continuador dos projectos do engenheiro Oudinot, inaugurou a nova Barra de Aveiro, depois de ela andar de Anás para Caifás durante séculos. Diz assim:

«Em 3 de Abril, domingo, [Luís Gomes de Carvalho] verificou que o desnível era de dois metros do interior para o exterior. Às 7 horas da tarde, em segredo, acompanhado por Verney, pelo marítimo Cláudio e poucas pessoas mais, arrancam a pequena barragem de estacas e fachina que defendia o resto da duna na cabeça do molhe, cortam a areia com pás e enxadas, e Luís Gomes de Carvalho, abrindo um pequeno sulco com o bico da bota no frágil obstáculo que separava a ria do mar, dá passagem à onda avassaladora da vasante para a conquista da libertação económica de Aveiro depois de uma opressão que durara sessenta anos.»

Se hoje recordo este acontecimento de suma importância para a nossa terra e região, e até para o país, é porque considero oportuno lembrar que Luís Gomes de Carvalho acabou por ser vítima de ódios políticos. Liberal por convicção, em plena guerra das Invasões Francesas, sofreu implacáveis perseguições dos absolutistas, tendo sido violentamente afastado da direcção das obras em 1823, vindo a falecer em Leiria em Junho de 1826, como refere o comandante Rocha e Cunha na obra citada.

Porque a sociedade não tem alma, facilmente ostraciza os seus heróis. Os que ontem aplaudiu hoje condena ao esquecimento. A Gafanha da Nazaré batizou uma rua com o seu nome. 

Fernando Martins

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Navio-escola Sagres - Verdadeiros marinheiros por uns dias

(Foto do meu arquivo)

«A Associação Portuguesa de Treino de Vela (Aporvela) aliou-se à Marinha Portuguesa para proporcionar, a quem se quiser inscrever, a experiência de passar uns dias como “um verdadeiro marinheiro” do Navio-escola Sagres.
A experiência inclui-se na volta ao mundo que a Marinha vai realizar em 2020 para celebrar Fernão de Magalhães. Quem conseguir um lugar, vai embarcar no dia 4 de Janeiro, em Lisboa, até Santa Cruz de Tenerife, com desembarque dia 10 do mesmo mês, li no PÚBLICO.
“A ideia é que os participantes passem estes dias como verdadeiros marinheiros, sendo que está incluído um treino de mar diário e todas as tarefas que os marinheiros fazem”, disse à Fugas João Lúcio, presidente da Aporvela.»

Ler mais no PÚBLICO

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Navio-Escola Sagres com o Comité Olímpico de Portugal

Navio-Escola Sagres no Porto de Aveiro
Como homem com ligações afetivas e efetivas ao mar, vibro sempre que ouço falar do Navio-Escola Sagres, um símbolo permanente das nossas ancestrais opções marítimas. A Sagres, com toda a sua imponência, que atinge o máximo quando, de velas desfraldadas, toca em todos os cantos do mundo, enchendo-nos de orgulho. Nela está a marca indelével de múltiplas gerações que viveram do mar e para o mar.
Folgo em saber que o Comité Olímpico de Portugal (COP) e o Navio-Escola Sagres assumiram a intenção de repetir a parceria do Rio 2016 na próxima edição dos Jogos Olímpicos, em 2020, na cidade de Tóquio. Nessa altura, para além dos nossos atletas, treinadores dirigentes e assessores, a Sagres será motivo para todos nos sentirmos felizes. 

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Navio-Escola Sagres na Figueira da Foz

Comemorações dos 50 anos 
da inauguração dos molhes 
do porto da Figueira da Foz 



Desde sexta-feira à tarde até domingo às 13h, visitaram o Navio-Escola Sagres 11.552 pessoas, dando à zona baixa da cidade da Figueira da Foz um movimento que há muito não se via. Filas intermináveis de pessoas esperavam pacientemente a sua vez e, no final, o sentimento era generalizado, o de terem gostado.

Li aqui  e aqui