Mostrar mensagens com a etiqueta Partilha. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Partilha. Mostrar todas as mensagens

domingo, 30 de novembro de 2014

Advento e Natal



Começa hoje o Advento, tempo litúrgico que nos conduzirá ao Natal de Jesus. Natal de Jesus e natal de cada um de nós, se soubermos descobrir e sentir que na simbologia do nascimento do nosso Salvador está ou pode estar o princípio de vidas renovadas, por isso abertas ao transcendente e à partilha com todos os homens e mulheres do tempo que vivemos, em especial os mais sofredores. 
Até ao Natal, tentarei publicar algo que nos ajude nesta caminhada de bondade, de ternura, de partilha e de solidariedade. Poemas, imagens e textos expressivos de artistas de vários quadrantes, mas também dos meus leitores e amigos que tiverem a gentileza de  entrar  no mundo do ciberespaço, que o mesmo é dizer de todos quantos, em qualquer canto da terra, se cruzarem com o meu blogue.
Bom Advento e Bom Natal para todos.

Fernando Martins 



domingo, 28 de abril de 2013

A Generosidade

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré e os seus reflexos

A campanha “A partilha”, iniciativa promovida pela Diocese de Aveiro e integrada na Missão Jubilar em curso, até dezembro deste ano, rendeu já seis toneladas de produtos não perecíveis, que a Cáritas Paroquial  da Gafanha da Nazaré se encarregará de distribuir por pessoas e famílias notoriamente carenciadas. 
Em plena crise económica e social, os paroquianos, gafanhões e não só, souberam responder, com muita generosidade, aos apelos lançados pelo nosso Bispo, D. António Francisco, e repetidos pelo nosso prior, Padre Francisco Melo, e seus mais diretos colaboradores, Padres César e Pedro José. 
Segundo informações que colhi, a recolha de produtos alimentares, sobretudo, continua, pelo que é de admitir que as seis toneladas sejam ultrapassadas muito em breve.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Cristão consciente e irmão sem fronteiras

Donos ou administradores fiéis?
António Marcelino


António Marcelino


Não tinha esse hábito, nem preocupação. Adquiri-o agora quando a vida nos obriga a revisão. Fechei há dias as minhas contas do ano. Contas de euros, claro. De poucos ou muitos, no caso, mais poucos que muitos, não sou dono, mas simples administrador. Recebo, gasto… Mas gasto em quê? Privo-me para partilhar com pessoas e instituições? Se penso que tudo é meu, tudo deixa de me pertencer. Não sou mais que um recetor distribuidor. Não importa, por isso, se por mim passa muito ou pouco. É preciso que apenas passe. Por isso tenho de anotar, fazer, contar, saber os que esperam, legitimamente, pela verdade das contas. Depois, há os que durante o ano solicitam a minha atenção e os que no fim do ano a esperam, e até me recordam.
Cheguei depressa à conclusão de que fazer isto é um dever e o que se deve tem muita força. Não apenas de bispo emérito, mas de cristão consciente e de irmão sem fronteiras.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Saber e Experiência arrumados em prateleira


Lojas de saber, ciência por um euro

Por António Marcelino

Professores universitários, carimbados de inúteis e dispensáveis por terem feito setenta anos, não resignados por se julgarem ainda capazes de muito, organizam-se, em Coimbra, sob a batuta do Prof. Pedroso de Lima, para, em favor dos outros, devolverem à sociedade o que esta investiu neles, para lhes proporcionar, ao longo dos anos de estudo e de magistério, o que lhes permitiu de saber e competência. Gente que ensinou dispõe-se agora a dar cursos de pequena duração, acessíveis às diversas idades e condições, com o alvo de proporcionar, sobretudo aos desempregados, meios que lhes permitam não desistir e serem, eles próprios, criadores e inovadores. Apenas um euro simbólico por participante e total gratuidade por parte dos mestres. As temáticas vão “da física à medicina, das ciências em geral às lições de vida”. Em maio arrancou a iniciativa com o curso “os Sons e a Vida”. Mais de cem participantes e, entre eles, alguns professores jubilados.
Uma lufada de ar fresco numa sociedade acomodada. Arruma-se, por vezes em prateleiras douradas, muito saber e experiência que fazem falta a muita gente. Menos mal que a livre iniciativa privada e a decisão de não morrer antes da morte dão lugar a coisas novas, orientadas para o bem e com a marca visível de uma gratuidade solidária.