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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

P. Pedro José: Trabalhar em equipa torna-nos mais eficazes e mais maduros



Na Eucaristia de sábado, 9 de setembro, pelas 19h, na igreja matriz, foi prestada uma singela, mas significativa homenagem, ao P. Pedro José, vigário paroquial na Gafanha da Nazaré, que está de partida para novas tarefas pastorais em terras da Bairrada. A iniciativa partiu do Conselho Económico da nossa paróquia que ofereceu ao P. Pedro um paramento e uma coleção de livros de Agustina Bessa-Luiz, com edição da Fundação Calouste  Gulbenkian. Tratou-se de um «gesto de gratidão e agradecimento», no dizer do nosso prior, P. César Fernandes, que aproveitou a oportunidade para lhe desejar votos de que seja, no novo serviço, «uma pessoa feliz». Recordou, contudo, «que todos nós procuramos a felicidade, apesar de algumas vezes dizermos que a vida tem amarguras, com objetivos não alcançados». E prometeu que todos nos lembraremos dele nas nossas orações. Informou ainda que o P. Pedro José vai paroquiar Bustos e Mamarrosa, ficando a cooperar com o Padre Francisco Melo, como vigário paroquial, em Oliveira do Bairro e Palhaça.
Manuel Sardo, em nome do Conselho Económico, afirmou que, «quando se gosta das pessoas, o tempo passa a correr», salientando que o P. Pedro «tem o dom de cativar as pessoas pela sua disponibilidade e simplicidade». Dessa forma, «fomos crescendo juntos, adquirindo uma confiança saudável, capaz de criar laços de amizade que ficarão para sempre».
No momento da despedida, o homenageado tomou como ponto de partida a mnemónica dos efes, fixando-se em três mais um: Firmeza, Fortaleza e Felicidade, mais Fidelidade. Garantiu que aprendeu connosco a Firmeza, referindo que nestas terras, que certos amigos diziam das areias, encontrou «muita gente com raízes; as nossas raízes comuns».
Por estas terras, também experimentou a Fortaleza que dura imenso, à semelhança do vidro que, se ninguém o partir, pode durar mil anos. E agradeceu os votos de felicidades que lhe endereçaram, «porque só felizes nos podemos realizar como pessoas». 
Sobre a Fidelidade, que «é difícil de explicar», frisou que, «só sendo fiéis é que experimentamos a Firmeza, a Fortaleza e a Felicidade». «É isso que eu peço nas vossas orações», disse.
Lembrou, ainda, que é bom trabalhar em equipa, porque «nos torna mais eficazes e mais maduros, humanamente», sendo fundamental «para aquilo que queremos transmitir».
O P. Pedro José foi vigário paroquial da Gafanha da Nazaré de 2010 a 2017 e pároco da Gafanha do Carmo e da Gafanha da Encarnação de 2015 a 2017. Porém, viveu sempre na Gafanha da Nazaré. 

Fernando Martins

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Pedro José — Bispo António Francisco, a Profecia da Bondade

Fundadoras da Obra da Providência com D. António Francisco
O P. Pedro José escreveu no seu blogue um texto muito oportuno e expressivo sobre D. António Francisco, que foi Bispo do Porto, de quem os aveirenses guardam gratas e reconfortantes memórias, desde que na nossa diocese foi Bispo para nós e connosco. Partilho os mesmos sentimentos, mas não resisto a recomendar a leitura do texto publicado pelo P. Pedro. Leiam por favor.



«Trouxe-nos de volta à «Casa Diocesana». A Diocese…, a Igreja…, a Reunião…, o Passeio…, a Refeição…, a Correção fraterna…, as Lágrimas…, as Viagens cansativas e desgastantes, os Horários impossíveis de conciliar, as Presenças sempre que necessário, as Distinções que não ferem a Dignidade mas a restauram; tudo era um permanente voltar à «Casa do Pai»: «sentir-se em Casa»; abrir as portas da «Casa», para que a Rua fosse um lugar de Civilização e Cidadania. Uma Casa Comum para Todos. No seu coração habitou a Bondade de Deus, agora o nosso coração ferido de Bondade é um coração mais humano e por isso, purificado e vivificado pelo Espírito Santo. Sejamos dignos e agradecidos, como insistentemente nos repetia, pela da Graça e pela Profecia, que foi o seu Ministério como Bispo, à Igreja em Portugal.»

Ler todo o texto aqui 

sábado, 27 de agosto de 2016

Para o Padre José Lourenço

Uma reflexão de Pedro José Lopes Correia

os cuidados que precisamos sempre:
para o Pe José Lourenço (93 anos de vida e 69 de padre)

Padres Pedro José e José Lourenço
“Não acredito que cada um tenha o seu lugar. 
Acredito que cada um é um lugar para os outros”, 

Daniel Faria in O Livro de Joaquim.

O estar deitado numa cama e não poder mover-se por si próprio. As forças no fim. As dores omnipresentes no rosto. A Ternura da mão acolhida na segurança do afecto, da relação e da história alargada. Não sabemos a hora do fim. Queremos acreditar no Amor-que-se-faz-presença-até-ao-Fim. A competência extrema e eficiente de quem cuida e humaniza o «nosso» fim. A nossa história de Amor nesta terra é feita de um Nó infinito de relações amadas e partilhadas. Nada será perdido.

Não ser capaz de estar Indiferente a todo o sofrimento que cai sobre nós: sismo, doença grave, desemprego, relações atraiçoadas… A lista não tem fim. Fim tem a vida limitada e fechada no Egoísmo. Vida contínua é a que comunga da presença de Deus e das pessoas sem preconceitos. A Alegria do serviço doado: seja a limpar o chão molhado; a gerir a aplicação criteriosa dos medicamentos descobertos pela Ciência; a trazer a luz do bem recebido e feito.

(...)

quarta-feira, 27 de julho de 2016

calado como na missa?!

Uma reflexão de Pedro José Lopes Correia

calado como na missa ?!


“Chamo liberdade à minha ignorância do destino; e destino ao meu ignorar da liberdade”. Agostinho da Silva (1906-1994, filósofo e ensaísta português) in Público, 26-07-16.

[No contexto de receber o troco ao balcão… no almoço de 3 trabalhadores]

[1ªvoz – gerente] – Fica por 20,20 euros… fica por 20,00 euros certos.

[2ªvoz – cliente] – 0,20 cêntimos já dá para pôr de oferta na missa…

[3ªvoz – cliente] – 0,20 cêntimos não chega para nada, a pintura da Igreja é mais de 100.000 mil!

[2ªvoz – cliente] – o resto que ponha o Padre, que também ganha!?

Eu ouvia – calado como na missa?! – e aguardava a vez para pagar o meu almoço-refeição – na escolha da ementa económica: 6,00 euros – num restaurante implantado na Gafanha da Nazaré. Não longe da nossa Igreja Matriz. Suspeito que não falavam assim… Sabendo que eu era padre, residente e trabalhador, na paróquia, e estava ao seu lado no balcão do pagamento. Sabendo ou não. Não fiz “alarme” de nada… Falar o quê? Deus é Silêncio. Tornei a mastigar, por dentro, a comida que me foi excelentemente servida. Agora sem serviço às mesas repartidas.

Ler tudo aqui 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Sobre a anedota dos caranguejos

Uma reflexão de Pedro José Lopes Correia



1.“Um pescador andava há horas na orla do mar a recolher caranguejos para um balde. Ao chegar a um café de praia, um homem que ali estava pousou o jornal e perguntou-lhe: – Desculpe, como é possível não lhe fugir nenhum caranguejo, se o senhor vira costas para ir apanhar mais e nunca deixa o balde tapado? – Ora, amigo, não vê que são caranguejos portugueses? Se algum deles tentar subir, os outros juntam-se logo para o deitar abaixo”.

Ler toda a reflexão aqui


Nota: Pedro José Lopes Correia é pároco das Gafanhas da Encarnação e Carmo e vigário paroquial da Gafanha da Nazaré. Escreve num estilo muito pessoal e as suas reflexões, assentes no quotidiano das pessoas e comunidades em que vive e trabalha, têm substância e arte, ou não fosse ele um homem de leituras abrangentes, contudo muito direcionadas para testemunhar a vivência da fé em Jesus Cristo que o anima. É por essas razões que aprecio muito o que escreve e como escreve.