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quinta-feira, 23 de junho de 2016

O que os meus olhos viram


O que os meus olhos viram numa passagem fugaz por uma praça de Ponta Delgada. Por não querer perder esta beleza, trouxe-a comigo para a recordar hoje e sempre. Assim seja.

domingo, 19 de junho de 2016

Ponta Delgada - Monumento ao Emigrante


«A emigração caracterizou historicamente a vida portuguesa e, desenhou de forma incontornável a personalidade das ilhas.
A origem da emigração açoriana estará, porventura, nos primórdios do povoamento, de acordo com o que apontam os investigadores. O seu carácter sistemático remonta, porém, ao século XVII.
Foram cinco os grandes destinos da emigração açoriana: Brasil, Estados Unidos, Bermudas, Hawai e Canadá.
A primeira emigração com características sistemáticas foi com destino ao Brasil, nomeadamente para o Sul do Brasil, em 1847, com a saída de cerca de seis mil pessoas. A emigração para este país foi variável, após este período, verificou-se um grande fluxo migratório em finais do século XIX, início e metade de do século XX para os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.»

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Nota: Justa é a homenagem que em Ponta Delgada foi prestada ao emigrante. Todos sabemos o peso da emigração que tanto contribuiu para a presença de Portugal no mundo e até para o desenvolvimento do arquipélago dos Açores. E a dos açorianos é sobremaneira importante. Terá sido este o primeiro registo fotográfico feito por mim à chegada.

terça-feira, 7 de junho de 2016

AÇORES: Ponta Delgada

Entrada no Forte
Vista de cima do Forte
Vista geral do porto
Hoje, 7 de junho, estamos em Ponta Delgada sob aviso laranja. Chove e o sol não dá sinal de vida. Temporal lá mais para diante. E quando o rei autorizar, com luz e calorzinho, a cidade espera-nos. Será uma boa ocasião para um certo repouso e para algumas leituras. Prevista está a visita à cultura do chá que Raul Brandão registou no seu livro “As Ilhas Desconhecidas” e que eu tomo como guia. Há outros, naturalmente, de produção turística que recomendo, mas desta feita fico-me pela prosa poética de Raul Brandão. Sou assim.
A propósito do chá, por onde passámos ontem, diz o escritor: «O melhor chá dos Açores, delicado e aromático, tomei-o na Gorriana (Agora Gorreana), na casa fidalga do senhor Jaime Hintze, toda ao rés-do-chão e caiada de amarelo, entre o bulício alegre da vida rústica, num lar que a bondade de sua esposa santifica.» É claro que não poderemos sentir a bondade que santifica da esposa do proprietário, mas acredito que alguém por ali tenha herdado o espírito bondoso que Raul registou.
A cidade de Ponta Delgada tem muito que ver. Entrámos no Forte de São Brás para apreciar o Museu Militar, que nos faz recuar no tempo em que as ilhas açorinas foram palco de lutas sangrentas. Há de tudo no museu. Armas de várias épocas, realmente dignas de museu. Documentos, pinturas, cartas, objetos pessoais do dia a dia do pessoal militar, cozinha de campanha, canhões antiaéreos, baterias, instrumentos musicais, etc. Do cimo do Forte pode contemplar-se a cidade e o mar que a acaricia ou a agride, conforme a sua disposição do momento.