A grande Festa da Ria — Nossa Senhora dos Navegantes — vai acontecer nos próximos dias 16 e 17 de Setembro. Quem já a viu e viveu não se cansará de cantar loas ao espetáculo único que o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré oferece ano após ano aos amantes da nossa laguna e aos devotas de Nossa Senhora, padroeira dos homens e mulheres ligados ao mar. O programa aí fica como convite a todos.
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sexta-feira, 8 de setembro de 2023
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
NA HORA CERTA
Na hora certa: Maré muito baixa; A água correu para o mar; As aves descansam; Antes ou depois de papo cheio? Não sei.
domingo, 28 de agosto de 2022
Tempo de Férias
Verão. Tempo de férias para muitos. Tempo de praia para tantos. Tempo de descanso e descontração para outros. Nós embarcámos no último grupo. Fomos de abalada para o cais do Ferry que liga a Gafanha da Nazaré a São Jacinto. Carros com pessoal sem prazer de sair, que o vento cortante e fresco não aconselhava outra coisa. Nós saímos e olhámos à volta. Fotografei e desandamos.
Que todos tenham melhor sorte neste domingo da Festa de Nossa Senhora da Nazaré.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
quarta-feira, 22 de julho de 2020
VIVA A RIA
Viva a Ria, pois então... Na hora do descanso... 13 horas, mais minuto menos minuto. Logo mais, pela fresquinha, será muito diferente.
quinta-feira, 16 de julho de 2020
Gaivotas - Hora da sesta
No Canal de Mira, na margem direita, as gaivotas dormem a sesta ou descansam, enquanto imaginam a azáfama de mais umas pescarias... E como sabem elas escolher um recanto tranquilo! Uma sobrevoa as companheiras para avisar se houver perigo.
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Vagueira e Costa Nova de passagem
A ria é sempre um desafio
Hoje saí de casa porque tinha de ser. O confinamento dá cabo de nós, por muito que gostemos de estar em casa a saborear silêncios e a alimentar o espírito com leituras e conversas despretensiosas, daquelas até de animar quem está na mesma situação, especialmente os da minha geração, mas não só.
Quase não me aguentava em pé, com a cabeça desequilibrada e as pernas trôpegas. Não caí, mas pouco faltou e o cansaço não deu tréguas à minha vontade de respirar o ar da maresia, debaixo de um sol escaldante. Cheguei à conclusão de que tenho (teremos) mesmo de arriscar, desafiando o receio da pandemia que teima em avassalar a nossa liberdade de andar, de olhar e de conviver à distância de uns dois metros com máscaras a despersonalizar-nos.
Passei por uns amigos que me saudaram... mas até parece que nem nos conhecíamos. E não conhecemos mesmo durante uns breves segundos. De máscaras, todos os gatos são pardos. Os amigos nem se identificam à primeira. Falta de treino de quem está confinado, como eu, pelas paredes da minha casa e pelos muros do meu quintal. Vou passar a sair com mais frequência, porque a vida tem de ser mesmo vivida, como sempre ouvi dizer. E é verdade.
Ofereço aos meus leitores, com amizade, alguns registos do que vi à distância de um clique.
Fernando Martins
sábado, 23 de maio de 2020
À ESPERA DA MARÉ
Para quebrar a monotonia do dia, nada melhor do uma foto que me conduza à nossa ria. O marinheiro espera a maré para seguir viagem rumo a novos pesqueiros. Ali, as três canas de pesca não dão sinal de peixe, mas o marinheiro não desespera. A sua hora há de chegar.
quinta-feira, 14 de maio de 2020
AS NOSSAS PAISAGENS
A nossa região está repleta de paisagens que nos obrigam a parar para mais e melhor as podermos contemplar. Cheguei e nem sabia que fotografar para mais tarde recordar. Tudo era desafio: O Farol e povoação envolvente, a entrada da barra com os seus destinos, a torre dos pilotos, o farolim mesmo ao meu lado, as gaivotas que sobrevoam as águas mansas e o silêncio tão importante para o nosso equilíbrio emocional.
sábado, 2 de maio de 2020
IDOSOS – O BOM SENSO PREVALECEU
Aqui fica um retrato do que faremos quando vier o sol |
Segundo as informações e recomendações do Primeiro Ministro António Costa para a nova fase do confinamento, relacionado com o COVID-19, os idosos não ficam enclausurados à força. Estabelecer um horário para os mais velhos, como eu, poderem sair de casa, sós ou acompanhados, não foi por diante, como andava a ser propalado. Afinal, o bom senso prevaleceu e os idosos, que são responsáveis, continuarão a usufruir dos direitos e deveres de toda a gente de bem. Eles saberão, com as suas famílias ou sem eles, escolher as horas mais recomendáveis para sair, visitar amigos, ir ao café ou às compras, passar por uma livraria para escolher um livro, arejar o espírito, apreciar a natureza, olhar, no meu caso, a nossa laguna e o nosso mar. E encher os pulmões de ar puro e o coração das belezas da vida.
Um aplauso para o bom senso do Governo.
Fernando Martins
sábado, 18 de janeiro de 2020
Silhuetas de Aveiro, há anos...
Estando no sítio certo, à hora certa, foi possível registar o pôr do sol momentos antes de mergulhar no mar, lá para a banda da Costa Nova e Barra. A preto e branco, com toda a naturalidade, e as silhuetas denunciam a fonte da minha atenção, há anos.
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
A Ria a Preto e Branco
Para variar, uma foto a preto e branco, que a beleza não está só no colorido com todos os seus cambiantes. A Ria, independentemente da cor, é sempre bela.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
MARIA vai cuidar da nossa laguna...
Foto do meu arquivo |
O Movimento de Amigos da Ria de Aveiro (MARIA) passou a ser, por escritura pública registada no cartório Notarial de Aveiro, uma associação sem fins lucrativos, com sede na Costa Nova do Prado. A escritura foi subscrita pelos três primeiros associados do núcleo inicial dos 70 associados-fundadores: Paulo Ramalheira, João Senos da Fonseca e Virgílio Monteiro.
A Ria, com a sua beleza e magia, mas também com a sua riqueza, vai poder contar com um Movimento atento e conhecedor de tudo o que ela representa e deve merecer de todos nós: respeito, vigilância, fruição, divulgação e atenção às suas necessidades. Parabéns pela determinação do MARIA.
domingo, 1 de dezembro de 2019
sábado, 16 de novembro de 2019
Largos e límpidos horizontes
Deixemos a monotonia do dia a dia de cansaços múltiplos, profissionais ou outros, e saltemos para a beira-ria de horizontes largos e límpidos para contemplar o retrato puro do céu. E fiquemos tranquilos... um barquinho há de passar.
Bom fim de semana
sábado, 2 de novembro de 2019
As garrafinhas de cerveja
Esta foto foi registada há 15 anos. Concretamente, no dia 26 de outubro de 2004. O sítio está identificado por natureza e na fotografia, para além do moliceiro com pessoas em jeito de passeio, figuram duas garrafas de cerveja, ao que julgo. Na altura, não vi as garrafinhas por ali abandonadas e arrumadas depois da satisfação de quem saboreou o seu conteúdo, ou não fosse a cerveja uma das bebidas alcoólicas mais antigas do mundo. Se as tivesses visto, o meu gesto mais lógico seria pegar nelas e desviá-las do ângulo de visão da minha máquina. E se assim fosse, eu não publicaria a foto hoje, porque seria mais uma imagem da nossa ria. Portanto, a foto que aqui partilho só teve lugar por causa das garrafinhas de cerveja.
terça-feira, 28 de maio de 2019
VIA VERDE sugere: Comece as férias de verão por Aveiro
Da VIA VERDE, a que estou ligado por ser prático e rápido, enviou-me a foto que aqui partilho com a seguinte nota:
"Aveiro é a nossa sugestão para começar estas férias de verão. Saia da cidade e vá percorrer os passadiços de madeira que atravessam a famosa ria. Da natureza às tradições, há muito para ver neste passeio."
É claro que concordo...
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
A ria a servir de espelho
«A Ria entende-se em canais, em esteiros, em valas, em fiozinhos de água, dividindo-se e subdividindo-se até ao capilar, entrando pela terra dentro, recortando-a e irrigando-a de água salgada, ou, pelo menos, salobra, e que se vai adocicando à medida que foge do mar e se estende, por aí fora, a servir de espelho a uma lavoura anfíbia que lança a semente ao chão e penteia o fundo lodoso das cales, que surriba terra até sentir os pés encharcados e pesca pimpões nas valas intercalares nos fugidios momentos de lazer.»
Frederico de Moura
"Aveiro e o seu Distrito",
n.º 5, junho de 1968
sábado, 21 de abril de 2018
Ria de águas mansas
Esteiro e Jardim Oudinot (Foto da rede global) |
“E voltando-se então, verá as águas mansas da extensíssima ria fulgurando de todos os lados: e, entre elas, as salinas, recticuladas pelos tabuleiros em evaporação, com os seus montes cónicos de sal novo dando a impressão de um largo acampamento de tendas imaculadamente brancas espalhadas a perder de vista pela vastidão dos polders. Para o sul, terá o braço da ria que segue para Ílhavo e Vagos e que margina os pinhais e campos arenosos da Gafanha; a seguir, em sentido inverso, o outro braço que se alonga para as Duas Águas e vai dar à Barra, e donde emergem as mastreações das chalupas e iates ancorados; ao poente, a linha fulva das dunas da costa, vaporizadas pela tremulina; e para o norte a imensa ria da Torreira, onde o arquipélago das ilhas baixas, formadas pelas aluviões, a Testada, o Amoroso, a dos Ovos, a das Gaivotas, Monte Farinha, verdejam nas suas extensas praias de junco. E nessa vastidão de águas tranquilas, nesse gigantesco pólipo fluvial que por todos os lados estende os seus fluídos tentáculos, entre a rede confusa dos esteiros e canais, bordados de tamargueiras e de caniços, velas sem conta, velas às dezenas, às centenas, vão, vêm, bolinando em todos os sentidos, e pondo no verde das terras ou no azul das águas a doçura do seu deslizar silencioso e a graça da silhueta branca.”
Luís de Magalhães
“A arte e a natureza em Portugal”,
citado por Orlando de Oliveira, no seu livro
"Origens da Ria de Aveiro"
terça-feira, 27 de março de 2018
A BELEZA DO NOSSO MAR E DA NOSSA LAGUNA
A beleza do nosso mar e da nossa laguna fazem-me sentir outro. As águas, ora um pouco agitadas, as do oceano, ora serenas, as da ria, como espelhos do céu, entram-nos na alma e dão lugar à imaginação reconfortante. Depois do almoço, andei por ali com um amigo a conversar. Ouvidos nas palavras, atenção nas conversas e olhos nos horizontes. O dia era para isto e o tempo até se mostrou cúmplice da nossa ânsia de primavera.
Pessoalmente, fiquei agradecido a Deus pela tranquilidade que interiorizei, fixado na paisagem marítima e lagunar, com ondas de espumas brancas, segundo a segundo renovadas, e na aragem a emoldurar tudo e todos, num remanso inspirador de novos desafios para os tempos que aí vêm. E prometi voltar… que a vida tem de ser continuamente uma ressurreição da harmonia contagiante para chegarmos aos que nos estão próximos.
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