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sábado, 31 de março de 2012

O Apocalipse, São Malaquias e o fim do mundo

Texto de Anselmo Borges, no DN

São Malaquias

O anúncio delirante do fim do mundo no próximo dia 21 de Dezembro, traz consigo, sempre de novo, o Apocalipse, o último livro da Bíblia.
Quem nunca viu um filme referente ao Apocalipse? Quem nunca ouviu falar da besta, do dragão, da mulher do Apocalipse, do número 666? Quando se quer aludir a catástrofes, horrores, guerras, fim do mundo, lá vem o adjectivo tenebroso "apocalíptico".
Quem quiser uma informação rápida, científica e séria, consulte as páginas que lhe dedica o padre Carreira das Neves, o nosso melhor exegeta, na obra que escreveu a meu pedido sobre a Bíblia: O que é a Bíblia. A título de exemplo, lá encontrará a explicação para os números: 3 é um número perfeito e o número de Deus; 3+4=7 ou 3x4=12, para simbolizar a plenitude (os dias da criação ou a aliança de Deus, respectivamente), os 144000 assinalados são o múltiplo de 3x4x12x1000 - 1000 é o símbolo da universalidade - e simbolizam o novo povo de Deus. Em sentido contrário, a metade destes números só pode significar o não--tempo de Deus e a sua não-aliança, como é o caso de três e meio e de seis. Assim, 666 é o número da besta, um símbolo numérico do nome e título de Domiciano como imperador. A mulher pode designar a Igreja perseguida, a prostituta ou a noiva do cordeiro.