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domingo, 13 de junho de 2021

Santo António celebra-se neste dia


Todo o mundo cristão celebra neste dia, 13 de junho, Santo António, um dos três santos populares muito queridos do nosso povo, festejados neste mês. Para não ficar por referência simples,  opto  por sugerir a leitura de um texto que escrevi a propósito de um livro de Gonçalo Cadilhe, "Nos passos de Santo António  - Uma viagem medieval", de que gostei bastante.

Gonçalo Cadilhe, jornalista-viajante que já conheço de outros trabalhos, exibiu no livro “Nos passos de Santo António — Uma viagem medieval” o cuidado que pôs na documentação consultou, nos contactos que estabeleceu, nas visitas que fez a templos e lugares por onde o Santo terá passado, onde terá pregado, onde meditou, mas ainda na Assembleia magna dos franciscanos, nos encontros com São Francisco.
O escritor-viajante iniciou a sua viagem em Lisboa e concluiu-a em Pádua, onde o Santo é venerado por peregrinos de todo o mundo cristão. Os santos não são tanto referenciados pelo dia e local de nascimento, mas sim pelo dia e local de onde partiram para o Céu. O jornalista e escritor-viajante tentou reconstituir os passos de Santo António sob o ponto de vista histórico, científico e humano. De fora ficaram “as situações relacionadas com atividades paranormais, taumatúrgicas ou sobre-humanas», do seu e nosso conterrâneo.
O livro apresenta-se, com edição de 189 páginas, fotos do arquivo pessoal do autor e de outros, quando assinalados, a cores, mapas com a indicação dos sítios por onde Santo António passou ou esteve, Bibliografia consultada. Edição do Clube do Autor.

Ler todo o texto aqui 

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Bento Domingues: Santo António de todos e para tudo

Que teria este português 
para se tornar o santo universal 
mais querido e mais popular? 


Frei Bento Domingues

Segundo o mito - esse nada que é tudo -, os portugueses tão depressa se julgam os melhores do mundo, como os mais atrasados da Europa. Vivem entre a exaltação e a depressão. Procuraram fazer acreditar que a própria formação de Portugal obedeceu a um desígnio dos céus. Deram mundos ao mundo, uniram o Oriente e o Ocidente, acabando sem mundo nenhum, salvo o da sua língua, que não é pouco. Nunca se esquecem de observar que, na viagem de Colombo, as caravelas e a tripulação eram espanholas, mas quem as comandava era um português, Fernão de Magalhães! 
Como escreveu Fernando Pessoa, em 1923, nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo. Manuel Alegre, em O Canto e as Armas, pede mais realismo: "Porque tiveste o mar nada tiveste./ Não te percas buscando o que perdeste:/ Procura Portugal em Portugal". 
O Presidente da República sabe que, em 2019, estamos numa Europa e num mundo com outros mitos, outras ingenuidades e perigosas ameaças. 
Procurou, no Dia de Portugal deste ano, algum equilíbrio no nosso imaginário: "Não podemos nem devemos esquecer ou minimizar insatisfações, cansaços, indignações, impaciências, corrupções, falências da Justiça, exigências constantes de maior seriedade ou ética na vida pública." No entanto, "é bom que se saiba que não é só um secretário das Nações Unidas ou um presidente do Eurogrupo, ou um director-geral na Organização Internacional das Migrações ou uma equipa vencedora num certame desportivo com maior notoriedade internacional" que merecem destaque. Não nos esgotamos com António Guterres, Mário Centeno, António Vitorino. "São todos os dias, cá dentro e lá fora, líderes sociais, científicos, académicos, culturais ou empresariais, muitos dos quais nós nem sabemos quem são, até que chega a notícia de que um português ganhou um prémio de melhor investigador ou, ainda, que uma portuguesa foi considerada a melhor enfermeira num país estrangeiro ou um artista foi celebrado noutro continente". Contra o conhecido pessimismo, o Presidente tem um aforismo sempre disponível: "Quando somos muito bons, somos dos melhores dos melhores." 

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Leituras de viagens: “Nos passos de Santo António”

Uma viagem medieval de Gonçalo Cadilhe 


Gonçalo Cadilhe é um jornalista e escritor figueirense. A sua especialidade é viajar pelo mundo para, na hora certa (via rádio) ou posteriormente, editar relatos apaixonantes do que viu, sentiu e experimentou. Gosto sobremaneira da literatura de viagens porque, no fundo, somos levados pelos autores a viajar com eles. E deles, ficamos a conhecer pormenores com que nos brindam, sobretudo se os viajantes-escritores prepararam convenientemente a “peregrinação”, apoiados em bibliografia adequada. Foi o caso do livro que li durante uns dias das minhas curtas férias na Figueira de Foz. 
Gonçalo Cadilhe oferece os seus leitores, na  obra “Nos passos de Santo António — Uma viagem medieval”, um trabalho que contou com o apoio da Rádio Renascença”, onde foi dando conta do que viu, regularmente, de viva voz, pelas formas normais da comunicação à distância. 
Na contracapa, sublinha-se que o autor “revisita um percurso feito há oito séculos”, tendo descoberto “um dos maiores viajantes da História de Portugal: Santo António”.  E se foi, sem dúvida, um grande viajante, foi ainda um homem extremamente culto e um pregador exímio e convincente.
Salienta-se, também, que, “A par do diário de viagem, recria-se a vida do Santo e a atmosfera do início do séc. XIII: a Reconquista Cristã, o espírito das cruzadas, a guerra civil entre o Papa e o Imperador, a amizade com São Francisco de Assis». 
Gonçalo Cadilhe utilizou “transportes apinhados de imigrantes», atacou “estradas de terra a dois mil metros de altitude”, visitou “ermos impenetráveis e Kasbah intimidantes” e com tudo isto construiu “uma biografia humana, laica, por vezes polémica, e profundamente documentada da vida inspiradora de Santo António”, como refere.

terça-feira, 13 de junho de 2017

SANTO ANTÓNIO: UM DOS SANTOS MAIS AMADOS DO MUNDO


«É um dos santos mais amados do mundo. Não só por católicos, mas também por muçulmanos, budistas e hindus que a ele rezam. Sempre jovem e atual, ainda que nascido no ano de 1195, em Lisboa. Falamos de Santo António, filho de uma família nobre que lhe deu como nome Fernando. António foi o nome que escolheu quando decidiu seguir os passos de outro grande santo, Francisco de Assis. Morreu em Pádua, em 1231, onde chegou após muitas vicissitudes.
Pouco menos de um ano depois da morte o papa Gregório IX proclamou-o santo, mas já em vida era grande a sua fama de santidade. Atribuem-se muitíssimos milagres a António, homem culto, fino teólogo e atento aos problemas sociais, como recorda o P. Oliviero Svanera, reitor da basílica de Santo António, em Pádua, desde outubro de 2016.»

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

SANTO ANTÓNIO POR AGUSTINA BESSA-LUÍS



«Santo António de Lisboa, cuja história, durante séculos, resistiu a ser soterrada pelo panegírico e acabou por ser encarada como exercício de eruditos, aparece-nos, a nós os leigos, ora fleumático, ora diáfano. A sensibilidade popular converteu-o num santo fácil e caseiro; nisto veio a dar aquele que, por índole e por carreira, se entregou ao convívio das causas humanas. Santo António foi sobretudo um asceta, o que não quer dizer uma natureza solitária. O asceta, a par da saudade de morrer, anda constante com a paixão da vida. Amou o mundo por algo que era nostalgia da felicidade. E os homens corresponderam-lhe com gratidão, que é amor por quem se afeiçoa às experiências deles, ainda que sem ilusão e familiaridade. Possui o Santo as sete energias instauradas pela inteligência: possui o intelecto individual que participa da eternidade da inteligência e está muito acima do pensamento; possui a verdade; possui a alegria, pois a alegria brota da plenitude do conhecimento; possui a prova apodítica; e também a vida, porque a vida é inseparável da inteligência, e são como mortos os que a ignoram. Possui a perfeição. E o êxtase perante o mundo supersensível. (...)»

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terça-feira, 9 de julho de 2013

Santo António da Coutada



As festas em honra de Santo António da Coutada vão realizar-se nos próximos dias 20, 21 e 22 de julho naquele lugar de S. Salvador de Ílhavo, conforme me informou Jorge Saraiva, que faz parte de mordomia que tem por juiz António Simões. 
Jorge Saraiva, da Oficina da Formiga, que conheço há anos, teve o cuidado de me enviar notas dos preparativos da festa, que reputo de muito interessantes e até originais, fundamentalmente pelos encontros que proporcionaram entre os moradores. 
Sublinha Jorge Saraiva que a equipa organizadora, constituída por nove pessoas, conseguiu promover iniciativas, tendo em vista um orçamento correspondente a «metade do valor do ano passado». Atentos à crise, naturalmente.

Convívio


Petiscos
Refere o leitor do meu blogue que a angariação dos respetivos fundos não passou por bater à porta das pessoas para lhes pedir dinheiro, mas tão-só para visitá-las nas suas casas, fotografando-as, o que suscitou considerações oportunas dos idosos: «Então nem os meus filhos me vêm visitar e vocês até me vêm tirar uma fotografia?» … «nunca ninguém me tirou uma fotografia!»
Dignas de registo foram as ações de convívio que se seguiram, nomeadamente, magusto, sardinhada, caminhada com chanfanada à moda da Coutada (receita antiga), animação musical com o envolvimento dos jovens valores do lugar e até aulas de ginástica, informa Jorge Saraiva.
Esclarece que «a própria divulgação das atividades também foi feita porta-a-porta» e que foi entregue em cada casa o programa da festa. «Tem sido cansativo, mas gratificante a aproximação às pessoas da rua», explicou Jorge Saraiva.

Chanfana 

Ginástica para todos

O leitor do meu blogue adiantou, por fim, que estão «apostados em fazer um bom trabalho com custos reduzidos e até agora temos conseguido superar-nos. Os dias da festa estão à porta e está tudo planeado para manter e valorizar a tradição de uma procissão religiosa condigna do passado e do presente».

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NOTA: Este exemplo do Jorge Saraiva pode muito bem ser seguido por outros leitores, estejam eles onde estiverem. O valor da partilha de vivências é extremamente saudável. Fico à espera... 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O mais popular de todos os santos



«Santo António é um santo de projeção universal, sendo, muito provavelmente, o mais popular de todos os santos. Igrejas e capelas dedicadas a Santo António, imagens em grande parte das igrejas e nas casas particulares, azulejos e pinturas, cânticos, festas e peregrinações dão ideia da grande devoção popular a Santo António, que hoje atravessa todas as idades e todas as classes sociais, em todo o mundo.»

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Santo António

13 de junho 


Com tanta queixa à mistura,
Santo António fica triste.
Mas com imensa ternura
Exibe o Menino, em riste!

Com a entrada de Junho, o mês em que se inicia o verão, chegam os santos populares. O primeiro é a 13 de Junho, dia de Santo António, a 24 o de São João e a 29, o de São Pedro, três grandes pretextos para sair à rua e saber como se festejam em Portugal. A sua popularidade não advém da brejeirice que o povo lhes atribui, nem de nenhuma característica menos consentânea com a sua condição hagiológica. Vem sim, da tendência do povo de mesclar a devoção aos santos de laivos de profano que é mais comum na condição humana.
As vésperas dos santos populares, são noites de grande alegria, em que o povo vem para a rua, esquece as tristezas, já que estas não pagam as dívidas que a crise multiplica. Decoram-se as ruas com balões e arcos de papel às cores, há bailaricos nos pequenos largos, onde os populares dão um pé de dança e altares para os santos, a pedir sorte. 
Em Lisboa, celebra-se o Santo António casamenteiro de 12 para 13 de junho. «Santo António, Santo Antoninho, arranja-me lá um maridinho...» é um dos mais antigos pregões populares.
Na Avenida da Liberdade há marchas, um desfile dos bairros históricos da cidade, onde cada um pretende exibir a melhor coreografia. Centenas de figurantes e muito público a aplaudir o favorito é um espetáculo a não perder. Há cor, luz e muito ritmo que contagia os espetadores e evoca, nas pessoas tempos antigos de melhores recordações.
Quem tiver alguém debaixo de olho, tem aqui uma ótima oportunidade de se declarar, no calor da festa e oferecer um manjerico com uma quadra de amor. O Santinho se encarregará de abençoar o amor!

Mª Donzília Almeida

12-06.2012


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Santo António morreu em 13 de Junho de 1231



Já se passaram 780 sobre a morte de Santo António, um dos três santos populares. Fernando de Bulhões ou Fernando Martins, seus nomes seculares, já franciscano, assumiu o nome de António, quando entrou na Ordem dos Frades Menores. Conheceu Francisco de Assis e foi canonizado cerca de 11 meses depois de deixar este mundo. Mantém, ao que suponho, o recorde da canonização mais rápida.
A sua história é por demais conhecida, mas permitam-me que recorde alguns factos: dos três santos populares (Santo António, S. Pedro e S. João) foi o único que não conheceu fisicamente Jesus Cristo; foi o primeiro teólogo franciscano; e, que eu saiba, foi o único português a ser declarado Doutor da Igreja. 

terça-feira, 31 de maio de 2011

Efeméride: Santo António é canonizado

31 de maio de 1232





Fernando Bulhões 
— Santo António — 
é canonizado

Filipe d’Avillez

Quando, em 1232, o Papa Gregório IX canonizou Fernando Martins de Bulhões, o homem, que tinha mudado o nome para António quando entrou para a ordem Franciscana, tinha morrido há menos de um ano.
Santo António é, assim, um dos santos cujo processo de canonização foi mais célere, o que atesta bem a fama de santidade que acompanhava o pregador nascido em Lisboa, mas que ganhou fama em Itália, em particular, na cidade de Pádua.
Santo António é hoje um dos santos mais populares da Igreja universal, festejado e venerado em várias partes do mundo, sobretudo, nos que foram evangelizados pelos portugueses, mas não só.