Jean-Paul Sartre, o filósofo ateu,
enviou do seu cativeiro
aos padres que admirava
uma meditação sobre a pintura
que gostaria de fazer do Natal.
Aqui fica a minha imperfeita tradução:
"A Virgem está pálida e olha para o menino. O que seria necessário pintar neste rosto é um encantamento ansioso que não apareceu senão uma vez sobre uma figura humana. Porque Cristo é o seu menino: a carne da sua carne, o fruto das suas entranhas. Cresceu nela durante nove meses e dar-lhe-á o seu seio (...) e, por momentos, a tentação é tão forte que ela esquece que ele é Deus. Aperta-o nos seus braços e diz: 'Meu pequenino.’