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sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Santuário de Schoenstatt – Inaugurado em outubro de 1979


No dia 21 de outubro de 1979,  foi solenemente inaugurado o Santuário de Schoenstatt na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, em cerimónia presidida pelo Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, cuja primeira pedra fora benzida em 20 de maio do mesmo ano. 
Participaram muitos conterrâneos nossos e cristãos de várias paróquias da nossa Diocese, mas não só. O Movimento Apostólico de Schoenstatt (MAS), fundado pelo Padre Kentenich, na Alemanha, já estava implantado no nosso país, com Santuário em Lisboa, e por isso muitos peregrinos se deslocaram até nós, nomeadamente, da capital, Coimbra, Porto e Braga. 
É oportuno recordar que Schoenstatt assenta a sua espiritualidade em três pilares fundamentais: Nossa Senhora, Santuário e Padre Kentenich, o fundador. Recordamos, ainda, que a Pedra Angular veio de Roma, tendo sido abençoada pelo Papa João Paulo II.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

sábado, 6 de novembro de 2021

SCHOENSTATT - Um recanto acolhedor

 

Há dias, valeu a pena fazer um curto desvio para visitar um recanto acolhedor da nossa terra. O ambiente florido, impecavelmente tratado, rodeado de silêncio e paz, trouxe-me à memória imensa gente que me marcou na vida. E hoje "convivi" com muitos. As encruzilhadas por vezes podem confundir-nos e trocar-nos as voltas, mas isso não aconteceu desta vez. Bom fim de semana para todos os meus amigos.

F. M.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Schoenstatt evoca Paulo Teixeira



Na impossibilidade de estar presente, fisicamente, estarei em espírito na celebração, em homenagem ao amigo que Deus chamou e acolheu no seu coração maternal. Ficará em nós o seu exemplo de dedicação à Igreja e ao Movimento de Schoenstatt, mas ainda a outras instituições da nossa terra. 

Fernando Martins


domingo, 20 de outubro de 2019

Nos 40 anos do Santuário de Schoenstatt




Dona Margarida Lencastre
Ao contrário do que muitos possam pensar, a primeira referência a Schoenstatt na Gafanha da Nazaré partiu de uma irmã do Pe. Miguel Lencastre, Dona Margarida. Sendo ela assistente social no setor das pescas, responsável pelo litoral norte e centro de Portugal, tinha como sua colaboradora a irmã do Pe. Domingos, Dona Maria Luísa, a quem propôs que sugerisse ao irmão, o nosso prior, a participação num retiro, em Fátima, sobre uma nova espiritualidade. E assim aconteceu. Desse retiro brotou a espiritualidade schoenstattiana entre nós que se alargou a outras paróquias da Diocese de Aveiro e depois a outras dioceses do nosso país. 
Sobre o Santuário e sua inauguração já muito se escreveu e viveu, graças a iniciativas marcantes, que hão de servir de mote para conversas, evocações e projetos de espiritualidade numa sociedade cada vez mais secularizada.  Mas hoje e aqui desejo, tão-só, evocar algumas figuras que permanecem na minha alma como fontes de inspiração.

Padre Domingos
O Pe. Domingos era uma sacerdote com um carisma mariano muito acentuado. Foi nosso pároco entre dezembro de 1955 e abril de 1973, saindo em jeito de quem abre portas ao seu então coadjutor, Pe. Miguel. Lembro-o, com saudade, pela sua amizade franca, desde a minha juventude. Estava eu acamado quando ele veio para a paróquia como prior. Da janela do meu quarto, voltado para a atual Av. José Estêvão, vi-o passar no seu modo de caminhar, apressado, e tempos depois veio visitar-me, não sei por influência de quem. Muitas conversas tive com ele sobre dúvidas que me assaltavam na juventude. E com que entusiasmo me explicava e me sugeria leituras. Quando eu adoecia, a sua visita nunca faltava. Faleceu no dia 21 de outubro de 2007, completando, amanhã, 12 anos.


Padre Miguel
O Pe. Miguel veio para a nossa paróquia por sugestão do Pe. Domingos. Recordo o dia em que o Pe. Miguel me foi apresentado no café frontal à igreja matriz, conhecido por Café Briol. Era a hora do café depois do almoço. E o Pe. Domingos, nessa conversa informal, adiantou-me que estava a ser equacionada a ideia do Pe. Miguel ingressar na nossa paróquia para exercer as funções de coadjutor. O Pe. Miguel falou-me vezes sem conta de Schoenstatt, enquanto sublinhava, para meu espanto, o seu percurso de conversão radical e entusiasta que guardo religiosamente. O Pe. Miguel ajudou-me a descobrir a universalidade da Igreja. E senti, pela primeira vez,  enquanto católico, que a democracia era possível no dia a dia da paróquia. Por exemplo, houve eleições para a então Comissão Fabriqueira. 
O Pe. Miguel foi ordenado sacerdote com 37 anos e foi coadjutor entre 1970 e 1972. Depois passou a prior, deixando marcas indeléveis relacionadas com o Movimento de Schoenstatt, e não só, em muita gente que jamais o esquecerá, pela sua capacidade de diálogo e entusiasmo.
Padre António

Seguiu-se o Pe. António Maria Borges que cativou os gafanhões com a sua juventude, alegria e arte musical entre outras artes, e o Pe. Rubens Severino com a sua simplicidade, desprendimento e visão prática. A simplicidade é um dom que cativa e inspira confiança. Assim aconteceu com muitos que o admiravam e respeitavam por isso. Mas ainda o Pe. Gilberto, fervoroso na oração e rigoroso no cumprimento das leis e normas da Igreja.
Outros padres de Schoenstatt por esta terra passaram e nela estagiaram e trabalharam, todos eles entusiastas pelo Movimento que assenta em três grandes pilares que nos conduzem a Deus, por Jesus Cristo e com o dinamismo do Espírito Santo. São eles Nossa Senhora, Mãe Admirável, Pe. José Kentenich, o Fundador, e o Santuário, cópia fiel do original na Alemanha, continua a apresentar-se como uma lugar "onde é bom estar".

Padre Rubens 

O Santuário de Schoenstatt celebra 40 anos da sua inauguração, que aconteceu no dia 21 de outubro de 1979, presidida por D. Manuel de Almeida Trindade. Estiveram presentes o Arcebispo de Mitilene, D. Maurílio de Gouveia, muitos sacerdotes, as Irmãs de Maria, os que mais trabalharam na construção e os que acompanharam tecnicamente projetos e demais serviços, convidados, autoridades e duas mil pessoas. 
Aberto a todas as faixas etárias, o Santuário continua a congregar pessoas para a missão urgente de contribuir para a construção de “um homem novo para uma nova sociedade”.

Fernando Martins

quarta-feira, 10 de abril de 2019

"Santuário - um Lugar de Graças"

Santuário de Schoenstatt 
No próximo sábado, dia 13 de abril de 2019, integrado na Missão "40 Anos de um Lugar de Graças", terá lugar no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro,  Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, entre as 17h00 e as 18h30, uma palestra intitulada "Santuário - um Lugar de Graças". O palestrante será o P. José Melo, diretor nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt. A entrada é livre e todos estão convidados a participar.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

SCHOENSTATT — Padre Carlos Alberto está de partida para o Brasil



Santuário de Schoenstatt - Gafanha da Nazaré


O Padre Carlos Alberto Pereira de Sousa, mais conhecido apenas por Padre Carlos Alberto, foi ordenado presbítero por D. António Marcelino em 29 de junho de 1996, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, ficando ligado ao Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, movimento a que pertence, como sempre pertenceu, desde a sua juventude.
A notícia da sua partida para o Brasil, concretamente para o Santuário de Recife-Olinda, da diocese do mesmo nome, que teve um bispo carismático, D. Hélder Câmara, chegou-nos há dias. A sua partida está para breve, mas o Padre Carlos Alberto sabe que as mudanças são sempre desafios de renascimento espiritual e de novos projetos de ação pastoral, num ambiente schoenstattiano que o levou a aceitar o sacerdócio há 21 anos. 
Nascido em Rocas do Vouga, Sever do Vouga, em 1960, cedo se radicou com a família na Gafanha da Nazaré, onde desde menino se identificou com a Igreja Católica, tendo assumido, conscientemente, ações eclesiais, mas não só.
Depois de 13 anos ao serviço do Movimento, como presbítero, no Santuário Diocesano de Schoenstatt, na Gafanha da Nazaré, o Padre Carlos Alberto vai assumir a responsabilidade pastoral daquele Santuário do nordeste brasileiro, iniciando o seu trabalho com uma comemoração marcante, as bodas de prata do Movimento naquela região do imenso Brasil. Trata-se de um Santuário bastante concorrido, que tem uma referência especial para todos os schoenstattianos, em geral, e para o Padre Carlos Alberto, em particular, já que ali foi implementado o “Terço dos Homens”, iniciativa do Padre Miguel Lencastre, que foi coadjutor e pároco da Gafanha da Nazaré. 
No próximo dia 9 de setembro, vai ter lugar na Casa José Engling, junto ao Santuário de Schoenstatt, um jantar de despedida, com inscrições limitadas. Os interessados poderão inscrever-se no referido Santuário ou no Cartório Paroquial da Gafanha da Nazaré.
Daqui desejo ao Padre Carlos Alberto os maiores êxitos pessoais e pastorais ao serviço da Igreja e do Movimento, razões da sua opção de vida em prol da Boa Nova, apostando sempre na construção de um homem novo para uma nova sociedade, alicerçada em Cristo.

Fernando Martins

quarta-feira, 19 de julho de 2017

75 anos da Obra das Famílias em Schoenstatt


No domingo, 16 de julho, no Santuário de Schoenstatt, na Eucaristia das 18 horas, foi evocada a fundação da Obra das Famílias, que ocorreu há 75 anos, numa época em que, na Igreja Católica, não havia atividades para casais. «No próprio Movimento, as pessoas casadas só podiam integrar-se separadamente: o marido no ramo dos homens e as mulheres no ramo das mães.» Isto mesmo foi lembrado antes de se iniciar a celebração eucarística para situar a realidade humana e eclesial daquele tempo.
No mesmo texto, salienta-se que o fundador do Movimento de Schoenstatt, Padre Kentenich, sentia que faltava «uma estrutura que pudesse ajudar cada casal a crescer», no sentido de os esposos serem mais santos. «Ele estava convicto de que uma nova sociedade humana e um novo tipo de homem passavam pela criação e multiplicação de sólidas famílias schoenstattianas», foi também frisado na abertura da celebração.
A missa foi presidia pelo padre Carlos Alberto Pereira de Sousa, dos Padres de Schoenstatt, que à homilia recordou os passos dados pelo Fundador, no sentido de levar por diante a sua iniciativa de criar a Obra das Famílias, precisamente na altura em que estava preso no Campo de Concentração de Daschau, por se opor ao nazismo. «O momento-chave deu-se a 16 de julho de 1942, às 16 horas, na barraca número 14 (…), quando o Padre Kentenich conversou com Frederico Kühr sobre a possibilidade de iniciar um instituto de famílias». Foi precisamente esta data que foi evocada pela Obra das Famílias, nascida num campo de concentração nazi.
Quando o Movimento se instalou entre nós, com a abertura do saudoso Padre Domingos Rebelo à espiritualidade schoenstattiana, preconizando a vinda do também saudoso Padre Miguel Lencastre para seu coadjutor, muitas pessoas da nossa paróquia e da região aderiram aos ensinamentos do Padre Kentenich. E a partir daí, assumiram o culto à Mãe e Rainha, aceitaram o Santuário como espaço «onde é bom estar» e lugar de oração e de meditação, tendo como horizontes a construção de um «homem novo para uma nova sociedade». 
A semente schoenstattiana germinou e irradiou por terras e gentes, tendo como um dos seus princípios básicos estimular a participação dos seus membros nas mais diversas tarefas eclesiais das paróquias e dioceses.
A Obra das Famílias surgiu com toda a naturalidade entre nós, mantendo viva a chama e a luz que aquece e ilumina os caminhos matrimoniais de muitos casais. E isso mesmo constatámos no domingo, 16 de julho, dia da fundação da Obra das Famílias, no longínquo ano de 1942, quando reencontrámos casais que não víamos há bom anos. 

Fernando Martins

domingo, 11 de dezembro de 2016

No Advento e Natal havia sempre os encontros da família

Irmã Eliane Maria 
Em tempo de férias 
as famílias se ampliam 

Nasci na cidade de Frederico Westphalen, no interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Vale dizer que no Brasil, nesta altura do ano, estamos no início do verão, é tempo de férias grandes. Quem está mais longe vem passar as festas de final de ano com a família. E por estar numa comunidade pequena, onde todos se conhecem, as famílias se ampliam.
Para o tempo de Advento e Natal, tínhamos sempre os chamados “encontros de família”, que eram encontros propostos pela Diocese com temas específicos e que visavam reunir as famílias. Para nós, crianças, eram motivo de alegria, porque podíamos nos encontrar e brincar mais um pouco, contar o que íamos ganhar no Natal e muito mais. O presente ao Menino Jesus era sempre consoante aquilo que a mãe achava que no momento era preciso: roupas, calçados ou um brinquedo. A surpresa era sempre os doces que acompanhavam o presente, que, sem a gente compreender, ao regressar da missa lá estavam sobre a cama ou junto da árvore de Natal.
Em minha família, era um tempo de mais trabalho, uma vez que já estávamos em férias e podíamos ajudar mais em casa e na lavoura, pois meus pais são agricultores. Em casa, a mãe começava com a “famosa limpeza de Natal”, e logo a seguir preparava os deliciosos doces de Natal — torta de bolachas, cuca (pão doce típico da culinária italiana), cajuzinhos (doce feito de amendoim torrado e leite condensado) e, claro, não podia faltar a galinha recheada e a carne fresca para o churrasco do dia de Natal. Para acompanhar, um delicioso e quente chimarrão (bebida típica do sul do Brasil) e para as crianças um guaraná e por fim um gelado de sobremesa.
Deste tempo, também fazia parte o preparar a árvore de Natal e o Presépio na Igreja de nossa comunidade, o que era sempre uma diversão e alegria.
A missa de Natal geralmente era a da comunidade vizinha, onde encontrávamos os avós paternos e muitos dos tios e primos. Rezávamos junto do presépio e já nos alegrávamos por poder estar todos juntos no dia de Natal na casa da “nona”(avó no dialeto italiano). As festas de Natal e final de ano eram sempre um dia de encontro, ora com os tios e primos da parte do pai, ora com os da parte da mãe. Na casa dos avós sempre podíamos comer doces à vontade e ouvir os mais velhos contar histórias do seu tempo de criança. Isto sempre nos fascinava. 

Irmã Eliane Maria Batalin
Comunidade de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré 
(mantivemos no texto a ortografia 
e sintaxe do Português do Brasil)

Nota: Texto publicado no "Timoneiro"

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Padre Miguel Lencastre e António Morais



Pessoa amiga teve a gentileza de me endereçar esta foto que mostra, em especial, dois bons amigos que nos deixaram fisicamente, mas que permanecem num recanto especial das minhas memórias. São eles, como decerto já notaram, o António Morais e o Padre Miguel Lencastre, que partilharam amizade e tarefas em prol da Igreja Católica, do Movimento de Schoenstatt, do Stella Maris e de outras instituições.
A acompanhar a foto vinha a informação de que  ela está relacionada com um evento de recolha de fundos na vila de Jaraguá, periferia de São Paulo, Brasil, destinados à construção de um centro para o Movimento de Schoenstatt.
Sei, por conhecimento pessoal, que ambos participaram na Gafanha da Nazaré em inúmeras iniciativas, tanto no âmbito da comunidade paroquial e humana, mas ainda do Movimento de Schoenstatt, onde levaram à prática uma colaboração estreita e dedicada em favor do nosso povo. 
Ambos mostraram a sua disponibilidade para servir, nada esperando em troca, dando-nos um exemplo nem sempre fácil de encontrar. E é por esse motivo que hoje os evoco, graças também a quem me ofereceu a fotografia. Venham outras.

Nota: Quem souber mais sobre essa colaboração no Brasil, agradeço que me ajudem a completar este texto.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A nossa gente: Irmã Cristina

Irmã Cristina Riço Mendes 
do Movimento de Schoenstatt



«Neste mês de dezembro, em que se inicia o Ano Dedicado à Vida Consagrada na Igreja, dedicamos a rubrica “a nossa gente” à Irmã Cristina, um exemplo de dedicação ao próximo.
Cristina Riço Mendes nasceu a 14 de novembro de 1968, em Kaiserslautern, na Alemanha. Filhade pais portugueses, a Irmã Cristina tinha apenas cinco anos quando a família regressou a Portugal, fixando-se na Gafanha da Nazaré, de onde a mãe era natural.
A Irmã Cristina iniciou os seus estudos na Escola Primária da Cambeia, a que se seguiu o Ciclo, na Gafanha da Nazaré. Concluído o Ensino Secundário, que frequentou nos Liceus Homem Cristo e José Estêvão, em Aveiro, optou por enveredar pela Vida Religiosa, ingressando no Noviciado do Instituto Secular das Irmãs de Maria Schoenstatt. Com 19 anos de idade, tomou o hábito no dia 27 de setembro de 1987 e continuou a sua formação no Noviciado por mais um ano.
Entre 1991 e 2000, a Irmã Cristina foi Agente de Pastoral na Paróquia de S. Pedro de Azurém, em Guimarães, onde também dedicava o seu tempo à Creche do Centro Social Paroquial.
Durante todos estes anos, trabalhou sempre no Movimento Apostólico de Schoenstatt, focando-se inicialmente nos mais jovens e nas crianças e, mais tarde, também nos adultos.
No ano 2000, a Irmã Cristina regressou à Gafanha da Nazaré, onde continuou o seu trabalho nos diversos Ramos do Movimento nas Dioceses de Aveiro e Coimbra. Neste seu trabalho de evangelização testemunhou que esta Aliança de Amor com Maria é um caminho de santidade para muitas pessoas e inspira o compromisso de Schoenstatt com a Nova Evangelização, em projetos missionários e sociais, projetos educativos e iniciativas em várias áreas da sociedade.
Dedicada aos estudos, a Irmã Cristina voltou à Alemanha para frequentar uma Formação de um ano na Casa Mãe do Centro Internacional das Irmãs de Maria (2003-2004), tirou o bacharelato em Ciências Religiosas, no ISCRA – Instituto
Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (2004-2007) e foi Superiora Delegada da Comunidade das Irmãs (2007 a 2013). É desde 2007 Presidente da Direção do Centro Social Padre Kentenich, uma Instituição Particular de Solidariedade Social do Município de Ílhavo que nasceu por iniciativa do Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt e tem como objetivo a promoção do desenvolvimento da pessoa humana em todas as dimensões, tendo como modelo de atuação a Pedagogia do Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt, o Padre José Kentenich. A 10 de setembro de 2010 viu inaugurada a primeira Resposta Social: a Creche “Jardim de Maria”, que tem como missão “Educar para a Vida”, contribuindo para a educação global e harmoniosa das crianças e suas famílias.
A grande dedicação da sua vida é o Movimento de Schoenstatt, um movimento de apostolado, de espiritualidade e de educação, tendo como elemento central o Santuário, para o qual a Irmã Cristina convida todos a peregrinar e experimentar este “Oásis de Paz”, um “Novo Belém” do Município de Ílhavo.

Em agenda “Viver em…” da CMI



NOTA: Conheço a Irmã Cristina desde que regressou com a família da Alemanha à Gafanha da Nazaré e sempre a apreciei pelo sua maneira de ser e de estar, vendo nela, ainda enquanto mais jovem, uma pessoa serena, sorridente e simpática. Indiciava, pela sua postura, que seria diferente das demais, apreciando eu a sua inclinação e depois decisão de abertura comprometida ao transcendente. Daí, a sua opção de entrar na escola de Nossa Senhora, que a levaria, com mais convicção, a Jesus Cristo, tendo como mestre de jornada o Padre José Kentenich. O essencial da sua caminhada de entrega a Deus e aos outros está patente no texto que a agenda “Viver em…” da CMI em boa hora publicou, integrado na rubrica “A nossa gente”. 
Quando percebemos que se faz justiça, independentemente dos ideais políticos, artísticos, sociais ou religiosos, não posso deixar de louvar quem assim procede. E neste caso, apesar da Irmã Cristina ser uma pessoa de ação, de oração e de partilha, ao jeito do Instituto das Irmãs de Maria que não busca as honras, porque vive para servir, gostei de a ver a abrir-nos a porta do Santuário, um lugar onde é bom estar, vendo-se ao funda a Mãe Admirável e o Cristo Redentor.

FM

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CENTENÁRIO DE SCHOENSTATT CELEBRADO NO SANTUÁRIO

Ser cristão implica  ter Deus na vida

Santuário Diocesano de Schoenstatt

Participei, no sábado, 18 de outubro, na eucaristia celebrativa do centenário da fundação do Movimento de Schoenstatt, que nasceu em 1914, por inspiração do Padre José Kentenich. Presidiu o nosso bispo, D. António Moiteiro, que, à homilia, sublinhou a importância de todos fazermos «uma experiência da presença de Deus na vida». O salão de Schoenstatt estava repleto de fiéis, schoenstattianos, envolvidos nos mais diversos grupos de espiritualidade, mas ainda peregrinos e amigos do Movimento.
D. António Moiteiro recordou, com muita oportunidade, as graças que podem e devem ser recebidas no Santuário Diocesano de Aveiro, réplica do original e, por isso, igual a muitos outros espalhados pelo mundo, graças que se consubstanciam no Acolhimento, na Transformação Interior e na Missão Apostólica. «É esta tríplice graça que vai dar vida a todas as obras e a todos os movimentos que nascem deste carisma», frisou o nosso bispo.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SANTUÁRIO DE SCHOENSTATT: SERENATA A NOSSA SENHORA

SÁBADO, 4 SE OUTUBRO, 21.30 HORAS, 
NO SALÃO DO SANTUÁRIO


Dia 4 de Outubro de 2014, sábado, pelas 21h30, no salão do Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro, vai realizar-se uma serenata de homenagem a Nossa Senhora. Trata-se de um momento musical expressivo, mas também é um convite ao silêncio contemplativo e cheio de espiritualidade. Esta Serenata a Nossa Senhora permite-nos compreender que, ao som das guitarras e das violas, a palavra se torna cântico, que se converterá em oração em cada um de nós. E a propósito de Nossa Senhora, o Papa Francisco, lembra, com oportunidade: "Sempre que olhamos para Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afecto."
No Centenário da Fundação do Movimento de Schoenstatt, como capital de graças, um grupo de amigos quis acrescentar algo de novo, com o lema: "tudo por amor e com amor."
Sonhou e vai concretizar, através de convite dirigido à Paróquia de Buarcos, trazendo ao Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro a Serenata a Nossa Senhora, que tradicional e pontualmente é exibida sob a forma musical, de Fé e Oração, na noite de Vigília da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, 14 para 15 de Agosto. Conta já com várias edições e cada ano tem um tema, que em 2014 foi e será "A Santidade de Maria na vida dos Santos da Igreja". Esta é, na verdade, uma manifestação de Fé, para a qual todos estão convidados em espírito de Aliança e Família. Esta serenata é tocada e cantada por um grupo que interpreta Fados de Coimbra.

Fonte: Elementos fornecidos por Paulo Teixeira, do Movimento de Schoenstatt.

sábado, 13 de setembro de 2014

A PAZ NO MUNDO NA MOCHILA DOS PEDALANTES



Gostaria de lhe dar conta da 8.ª ida dos Pedalantes de Nossa Senhora a Fátima, que aconteceu no passado fim de semana, conforme havia sido combinado.
Assim aconteceu. 21 Pedalantes, onde estou incluído, mais cinco acompanhantes-esposas e filhos, que ajudaram no apoio logístico, a quem agradecemos, saíram às 6h30 do Santuário de Schoenstatt, Gafanha da Nazaré, rumo ao santuário de Nossa Senhora de Fátima, onde, depois das primeiras três horas debaixo de chuva, chegámos por volta das 18h, mas já sequinhos e com alguma sede, não de água da chuva, mas de um fininho fresquinho, o que aconteceu. Todos com um sorriso rasgado nos lábios e de gratidão à Mãe, por tudo ter corrido tão bem.


À noite, participamos na Procissão das Velas. Começando o terço com muita chuva, cinco minutos antes de terminar esta parou e a Procissão fez-se como se nunca tivesse chovido. Maravilha das maravilhas. Como os amigos não se esquecem, todos foram lembrados à Mãe, a quem rogámos pelas necessidades de cada um.
Durante a noite, não faltou chuva intensa que até metia medo. À hora de saída, para o regresso a nossas casas, nem pinga e depois nunca mais choveu até chegarmos ao Santuário da Mãe Três Vezes Admirável, na nossa terra, por volta das 18h30.
Que viagem bonita pela Paz no Mundo. Que Nossa Senhora aceite o nosso sacrifício em prol desta Paz de que o Mundo tanto precisa. 
Para o Ano, cá estaremos para lhe voltar a dar notícias sobre a 9.ª Viagem a Fátima dos Pedalantes de Nossa Senhora.

Joaquim Simões

segunda-feira, 21 de julho de 2014

SANTUÁRIO DE SCHOENSTATT — UM LUGAR ONDE É BOM ESTAR

Santuário de Schoenstatt - Gafanha da Nazaré


Férias para este tempo


A nossa região tem o privilégio de acolher no seu seio um Santuário Mariano dedicado à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, onde é bom estar, como se diz entre os schoenstattianos e não só. Esta verdade, incontestável, pode ser experimentada por quem estiver disposto a passar por lá, respirando uma serenidade que é enriquecida pelo silêncio, pelos jardins floridos segundo cada época do ano, pelo asseio que se verifica em todos os cantos, pelos sorrisos das Irmãs de Maria, ao jeito natural de quem sabe que o acolhimento é chave importante para entrar na espiritualidade que um dia o Padre José kentenich sonhou com um grupo de jovens seminaristas e que hoje está nos quatro cantos do mundo. 
Assente em três grandes pilares, Santuário, Nossa Senhora e Fundador, abertos a uma Aliança de Amor com a Mãe de Jesus, que há de conduzir ao Deus Trino, Schoenstatt aposta na transformação do mundo, dinamizando ações direcionadas para gentes de todas as faixas etárias e de diversos estratos sociais. 
O Santuário Diocesano de Aveiro nasceu e criou raízes na Colónia Agrícola, tendo a paróquia da Gafanha da Nazaré como matriz fundamental, no acolhimento que prestou, nas obras que dinamizou, na espiritualidade que muitos assumiram desde a primeira hora, no testemunho que promoveu.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Padre Miguel: Uma evocação oportuna

Texto de Humberto Rocha, 
no blogue Schoenstatt Aveiro






«Falar do Padre Miguel Lencastre é bem difícil, por se tratar duma figura carismática, multifacetada, que não deixava ninguém indiferente.
Quanto ao aspecto espiritual e religioso do Padre Miguel, deixo a pesquisa desses atributos para outros, bem mais abalizados do que eu e que poderão dar o contributo exacto do Ser privilegiado que foi, na sua passagem terrena.
Homem de fé, convém, no entanto, recordar que o Padre Miguel não impunha a ninguém o seu credo, mas a fé imanava dele, naturalmente, pela sua maneira de se dirigir e tratar os outros.
Era Homem capaz de reunir à sua volta e sentar à mesma mesa as pessoas mais díspares, de diferentes crenças religiosas, ou até agnósticos ou ateus.
Tanto se sentia bem com os seus amigos de todos os dias, como com os Repúblicos Kágados, antigos ou actuais, artistas como Zé Penicheiro ou gente ligada ao mar.
Era capaz de recolhimento, mas igualmente alteava a sua voz no lançamento enérgico do grito dos Kágados… Ekeiá…á.
Senhor duma forte personalidade, irradiava uma alegria esfuziante, que a todos contagiava.»


Ler todo o texto aqui

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Padre Miguel, um prior próximo e dialogante

Recordando o Padre Miguel 





Natural de Paços de Ferreira, onde nasceu em 12 de junho de 1929, foi o último dos dez filhos. Entrou na Universidade de Lisboa em 1949 para estudar engenharia, mas no ano seguinte transferiu-se para Coimbra, instalando-se da República “Os Kágados”, onde fez inúmeros amigos. Depois volta a Lisboa, faz a tropa e vive intensamente a vida. 
Porém, o seu futuro já estava traçado nos livros de Deus. Em 1959 matricula-se em economia na Universidade de Lausanne, Suíça, e nesse mesmo ano descobre a sua vocação religiosa. A partir daí, assume a espiritualidade mariana e em 15 de outubro de 1966 é ordenado presbítero, ingressando logo no Instituto dos Padres de Schoenstatt.
Ligado ao Padre Domingos por afinidades schoenstattianas, vem para a Gafanha da Nazaré como coadjutor, entre 13 de junho de 1970 e 30 de setembro de 1972. Em abril de 1973 passa a Prior da nossa terra, missão que desempenhou com entusiasmo até outubro de 1982. 
Para além dos trabalhos pastorais que desenvolveu entre nós, os quais, directa ou indirectamente, não deixarão de ser referidos, embora sucintamente, quando se fala da nossa terra, importa salientar que o Padre Miguel convidou, para trabalhar com ele na nossa paróquia, outros padres de Schoenstatt, todos eles impregnados duma vivência mariana muito forte.
Foi um Prior próximo e dialogante, sempre ansioso por levar à prática iniciativas de desenvolvimento comunitário e humano, abertas a todas as idades. Teve uma relação cativante com a juventude e com os idosos, que visitava frequentemente. 
Outra faceta em que se distinguiu foi na convivência com pessoas pouco ou nada ligadas à Igreja e delas, muitas vezes, conseguiu colaborações que à comunidade diziam respeito.
Paralelamente, implementou, de forma intensa, a implantação de Schoenstatt entre nós.
Faleceu em 13 de janeiro, pelas 17.30 horas, no Recife, Brasil, 20.30,  em Portugal. 

Fernando Martins

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ano Jubilar de Schoenstatt e Missão Jubilar de Aveiro em sintonia

Bispo de Aveiro
na Abertura do Ano Jubilar de Schoenstatt





Santuário de Schoenstatt 
é lugar de oração, vocação e missão

«Queremos que este tempo e este lugar sejam tempo e lugar de oração. O Santuário de Schoenstatt nasceu para isso.» Afirmou D. António Francisco na homilia da eucaristia de Abertura do Ano Jubilar de Schoenstatt, que se celebrou no passado dia 18 de outubro, no Santuário Diocesano de Schoenstatt, onde se venera Nossa Senhora, Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável. O jubileu do centenário do Movimento de Schoenstatt, que foi fundado na Alemanha pelo Padre José Kentenich, em 1914, vai decorrer até outubro de 2014, envolvendo todos os santuários do Movimento espalhados pelo mundo cristão. 
O Bispo de Aveiro afirmou que o Santuário de Schoenstatt nasceu para «ser espaço e tempo de silêncio, de oração contemplativa, de paz que dê serenidade à vida, de capacidade de contemplar e de viver os mistérios de Cristo com o olhar maternal de Maria». Mas também deve ser espaço de «diálogo orante em que o coração fala e escuta, pede e agradece, invoca e louva.»
D. António Francisco frisou que «celebramos este Dia Jubilar em tempo de Missão Jubilar na nossa Diocese de Aveiro», tendo presente que «é com este mesmo espírito jubilar e nesta plena comunhão de Igreja que somos, que nos devemos propor viver este tempo de bênção e de graça que os jubileus sempre nos trazem».
Ao evocar a expressão que o fundador quis que ficasse impressa no seu túmulo — Dilexit Ecclesiam” (Amou a Igreja) — o nosso bispo salientou que o Padre Kentenich «amou a Igreja e viveu uma sólida e muitas vezes heroica fidelidade à Igreja», legando ao futuro «este carisma fundador, que fortalece em cada um de nós uma aliança de amor com Deus», confiando-nos «ao cuidado de Maria, a Mãe Admirável». 
O prelado aveirense propõe que o Santuário de Schoenstatt seja «lugar de vocação», para responder ao apelo de Jesus, quando recomendou aos seus discípulos que pedissem «ao Senhor da messe» que enviasse «trabalhadores para a sua Messe». «Isso mesmo se espera da oração e da presença de todos os peregrinos deste Santuário. Isso mesmo se deve encontrar permanentemente em vós, Sacerdotes do Instituto Secular de Schoenstatt e Irmãs de Maria. Vós, que viveis lado a lado com este Santuário, sois chamados a espelhar esta fisionomia vocacional e a dizer-nos pela verdade da vossa vida, pela alegria da vossa entrega de consagração e pelo acolhimento e acompanhamento dos peregrinos deste Santuário, como é bom e belo seguir o Mestre e ser trabalhador da sua Messe», adiantou D. António Francisco.
Na homilia da eucaristia da Abertura do Ano Jubilar de Schoenstatt, o Bispo de Aveiro recordou que o Santuário nos «convoca diariamente para a Missão». «Quem encontra Jesus e com Ele estabelece aliança de amor fiel e irreversível nunca fica só», afirmou. E concluiu com uma ligação oportuna entre o Ano Jubilar de Schoenstatt e a Missão Jubilar de Aveiro: «É este rosto missionário da Igreja de Aveiro que aqui deve estar impresso em todos os momentos e vivido em todas as iniciativas.»

Fernando Martins

Ler mais sobre a abertura do Jubileu aqui

terça-feira, 15 de outubro de 2013

SCHOENSTATT em jubileu

Bispo de Aveiro preside à celebração
da abertura do Ano Jubilar




Este jubileu será uma excelente oportunidade para a renovação da Aliança de Amor, rumo à construção de um homem novo para uma nova sociedade.


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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Educação dos filhos





A Liga das Famílias de Schoenstatt vai realizar um encontro de formação destinado a pais e educadores, subordinado ao tema “Educação dos Filhos”. O encontro terá lugar na Casa José Engling, junto ao Santuário de Schoenstatt, no próximo dia 15 de junho, com início marcado para as 15 horas.
Antes do debate, intervirá Margarida Avillez Ataíde, colaboradora do Secretariado das Comunicações Sociais e Bens Culturais da Igreja para a Agência Ecclesia e do Secretariado da Pastoral da Cultura.
Falar da educação dos filhos nos tempos de hoje é tarefa essencial, numa altura em que se questionam valores que enformam a nossa sociedade de matriz cristã. 
Sabendo todos nós que no presente os filhos estão cada vez mais inseridos em “tribos”, relegando, muitas vezes, as famílias para segundo plano, urge preparar os pais e demais educadores para enfrentarem esta realidade, sendo certo que são essas “tribos” que determinam a forma de ser pessoa e estar na vida, estabelecendo regras de comportamento, nomeadamente, de pensar, vestir, falar e agir.