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segunda-feira, 24 de abril de 2017

“Gafanha… Crianças de antanho e suas vivências”

Autógrafos para crianças que colaboraram na festa
A mesa convidados da autora

Crianças bem ensaiadas pela Cláudia 

Autógrafo para Domingos Cardoso

“Gafanha… Crianças de antanho e suas vivências” é o mais recente trabalho de Maria Teresa Filipe Reigota, natural da Gafanha da Nazaré e residente na Gafanha da Boavista. É uma obra que vem na sequência de “Gafanha… O que ainda vi, ouvi e recordo” (2009) e “Gafanha… retalhos do passado” (2013). Todos para memória futura, com retratos, tradições, saberes e sabores que a autora soube recolher e partilhar, despertando os nossos sentidos para a descoberta do povo que somos com as marcas indeléveis do passado, rumo ao futuro.
«Este livro é uma lufada de ar fresco que nos faz recuar no tempo, um tempo que já foi e que pode voltar a ser se os pais e as mães de hoje o quiserem», afirmou Miguel Almeida, da Federação do Folclore Português, na apresentação deste trabalho da Teresa Reigota, no sábado, 22 de abril, no teatro da Vista Alegre, num ambiente emoldurado por crianças que brincaram, ao jeito de outras eras, bem ensaiadas por Cláudia Reigota, filha da autora.
Miguel Almeida considerou esta obra «um autêntico manual da criança», mas ainda um «convite a uma viagem no tempo cujo caminho é de sentido único» tendo em conta «paragens obrigatórias em alegres apeadeiros de lugares e sítios onde os versos saltar, inventar, escutar, correr, adivinhar, esconder, jogar, tocar, cantar e dançar são entremeados por risos alegres e cristalinos». 
Paulo Costa, vereador do pelouro da cultura da Câmara Municipal de Ílhavo, agradeceu à Cláudia, aos alunos e seus pais, a oferta a todos os presentes de jogos e brincadeiras do passado, «divertindo-nos também a nós». Adiantou que, «se há coisa que é comum às crianças do mundo inteiro,  é o brincar; algo de que o ser humano precisa». Felicitou, por isso, Teresa Reigota  pelo seu empenho na área da cultura.
João Campolargo, presidente da Junta de Freguesia de São Salvador, disse que não há palavras que possam medir o tamanho das expressões que a autora apresenta nos seus livros, agradecendo o contributo que a Teresa Reigota tem dado no âmbito do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo, de que foi fundadora com seu marido, João Fernando Reigota. 
Em Nota da Autora, a investigadora, professora do agora Ensino Básico durante bons anos, garantiu que as crianças dos nossos dias «quase nem têm tempo de o ser». E frisou: «usam o computador, vão para a escolinha já de telemóvel na bolsa, jogam playstation entre outras dádivas do progresso.»
Lembrou o passado que não volta, confessando que sente «saudades da pureza e da simplicidade» da sua meninice feliz, «quando corria, pulava e chapinhava nas poças da rua, formadas pela água da chuva — as “labacheiras”, palavra usada pelo povo». 
Teresa Reigota dedicou este trabalho aos seus filhos, Cláudia e Joel, «gafanhões de gema e que amam de verdade a Gafanha, seu torrão natal». E informou que o produto da venda do livro reverterá para o Rancho Regional, afinal «um outro filho».
Dos três capítulos destacamos a localização das suas pesquisas e recolhas, as crianças desde o nascimento, canções de embalar, dias festivos, tarefas familiares e escolares, o que vestiam e comiam, mas ainda como se divertiam e brincavam.
“Gafanha… Crianças de antanho e suas vivências” vem enriquecido com um CD que reproduz cantares e modinhas de há décadas. Trata-se, realmente, de um livro que é uma viagem retrospetiva para os mais velhos, mas muito útil também para os mais novos ficarem a conhecer os alicerces da sociedade atual. 

Fernando Martins

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Mais um livro de Teresa Reigota



Teresa Reigota acaba de lançar mais um livro — Gafanha... Crianças de antanho e suas vivências — que decerto nos levará a recordar tempos idos. Temos vivências espontâneas ainda muito longe das brincadeiras e saberes comandados ou telecomandados pelas revolucionárias tecnologias da comunicação. Será um livro, imagino eu, que as antigas e novas gerações hão de saber apreciar. Depois direi...

quarta-feira, 1 de março de 2017

Uma Colher de Conversa com… Teresa Reigota


Teresa Reigota
no Espaço da Maior Idade,
Gafanha da Nazaré,
sexta-feira, 3 de março,
14h30


A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) vai dar início na próxima sexta-feira, 3 de março, no Espaço da Maior Idade, Gafanha da Nazaré, pelas 14h30,  a uma nova rubrica intitulada “Uma Colher de Café com...”, especialmente dirigida aos seniores inscritos nos Espaços Maior Idade, mas aberta à comunidade sénior em geral. A CMI anuncia, assim,  uma nova rubrica, na esperança de que o nosso povo, livre de tarefas profissionais ou mesmo do que ainda trabalha, possa participar. 
Porque recordar é viver, estas iniciativas proporcionam, garantidamente, não só uma boa maneira de evocar o passado, mas também se alinha um ponto de partida para novas envolvências na área da pesquisa do que os nossos avoengos fizeram e nos legaram. 
A convidada, Teresa Reigota, é a pessoa ideal para esta sessão e outras, já que muito tem estudado e divulgado sobre o viver dos nossos antepassados.

Sobre o seu primeiro livro escrevi  aqui

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A NOSSA GENTE: MARIA TERESA REIGOTA



Neste mês de outubro, associado  ao arranque em força de mais um ano  letivo, dedicamos a rubrica “A Nossa  Gente” a Maria Teresa Reigota, que  fez do ensino e da educação a missão da sua vida.
Maria Teresa Filipe Reigota nasceu a 6 de janeiro de 1944, na Gafanha  da Nazaré, onde frequentou a Escola  Primária.
Em 1954, ingressou no Colégio  do Sagrado Coração de Maria, em  Aveiro, onde completou o 5.º ano dos  Liceus, atualmente 9.º ano. Seguiu-se,  em 1960, o exame de admissão ao  Magistério Primário, em Vila Real.  Foi admitida na Escola do Magistério  Primário, em Aveiro, que frequentou  durante dois anos até concluir o curso  de Professora. Em 1962, com apenas  18 anos de idade, começou a exercer na Escola Primária da Gafanha da  Encarnação. No ano letivo 1963/1964  lecionou em Ordonhe, Santa Maria  da Feira, e no ano letivo seguinte na  Presa, Aveiro, e em S. João de Loure,  Eixo.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

“Gafanha… Retalhos do passado”


Um novo livro 
de Maria Teresa Filipe Reigota




Quatro anos depois de publicar “Gafanha… o que ainda vi, ouvi e recordo”, Maria Teresa Filipe Reigota oferece aos interessados pela história gafanhoa, e não só, um novo trabalho, que batizou com o nome de “Gafanha… Retalhos do passado”, com edição do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo e apoio da Câmara Municipal de Ílhavo e da Junta de Freguesia de São Salvador. Uma ajuda especial veio de seu marido, João Fernando Moço Reigota, fundador e presidente da direção daquele Rancho, a quem a autora dedica esta obra.
Teresa Reigota, para além das tarefas profissionais, como professora do Ensino Básico, fez parte do grupo fundador do Rancho Regional liderado por seu marido, mas a sua veia de estudiosa tem-se afirmado no âmbito da investigação e recolha das tradições etnofolclóricas, aproveitando uma faceta que muito aprecio, qual é a de reter na mala das recordações retalhos do passado que merecem ser contados, fundamentalmente com sentido pedagógico. Não é por acaso que se garante que o presente se alicerça na vida e no pensar dos nossos avós, sendo certo que o futuro sem memória pode correr o risco de perder o norte.